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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A IGREJA COMO A REPRESENTANTE DE CRISTO


                            “A Coluna e Firmeza da Verdade”
     Numa visão futurística podemos deduzir o que até aqui fizemos em prol do Reino de Deus, mas ainda há muito que fazer. Pois, as verdades de Cristo só serão transmitidas e de forma contundente se valorizarmos o que por Cristo nos fora outorgado. Todavia, queremos inserir neste contexto que há uma enganação por parte de muitos, e até mesmo daqueles que são os responsáveis pela obra de Deus.

      Pois, alguns pensam que a Obra de Cristo se contextualiza em volta deles e por eles, por esta razão não vemos um desenvolver do Reino de Deus como assim Ele espera de sua Igreja. Mas, o que fazermos para que atinjamos o ápice num contexto cristão e obedecendo “O Ide Imperativo de Cristo” – Mc 16.15-17.

      Primeiro esse que vos escreve estas linhas, pela grande misericórdia de Deus já tem alguns anos na labuta Cristã, por esta razão posse inseri-los neste aspecto, e que você comece a fazer uma retrospectiva. Ou seja, reflitamos de como estamos fazendo a Obra de Deus, pois em consonância com o contexto atual, não há como divergirmos de alguns, pois se assim for logo tacharão de rebeldes. Infelizmente, tal ponto de vista é crítico, pois é inadmissível que ainda existam pastores se achando delegados de campos e setores, ou melhor, eles administram a Igreja como se fossem megas empresas ou se o reino de Deus fosse deles. E com isto, aqueles que tem visão de Deus para expandir o Reino de Deus não tem espaço para fazer a Obra de Cristo. Mas, do ponto de vista Bíblico, é impossível se contextualizar tal comportamento, ou melhor, Deus tem pressa de que a sua Igreja faça a sua Obra o mais rápido possível.

      E você já se colocou na brecha? Ou ainda está esperando que o pastor seja iluminado, ou melhor, tenha a visão que ele suponha ter, para então, ordenar a aquém ele ache que pode fazer a obra de Deus. Ora, pensar assim é ir contra as ordenanças de Cristo, neste sentido há na Bíblia aqueles exemplos crassos em atos dos apostos (At. 1-16; 2.1-20; 3.1.12 etc.) de como a Igreja se mobilizou para que o reino de Deus saísse do marasmo espiritual.
   Ora, enquanto vejo numa reunião mais avisos de interesses pessoais ao invés de ser para o desenvolvimento da Obra e do Reino de Deus, ou melhor, com visão e estratégicas e evangelísticas. Não existe nada que faça com que a obra de Deus cresça, e quando falo em crescimento, estou me referindo sobre o “Reino de Deus”, ou melhor, não são crescimentos de construções de templos, que mais se tornam túmulos para ajuntamento de crentes vaidosos e nada mais. E sim, crescimento em almas, transformações de vidas na presença de Cristo, ou melhor, o importante é termos quantidade, mas nunca sem qualidade. Hoje alguns estão mais preocupados em números, porque representam saldos maiores, ao invés de pedir a Deus quantidade com qualidade, e assim completa – se o reino de Deus.

      Mas, ainda assim, há algumas atenuantes, ou melhor, alguns anos atrás se fazia a Obra de Cristo sem os interesses escusos, ou melhor, se colocava o coração na presença de Deus. Ou seja, ninguém ia ao campo missionário porque queria se destacar entre a Igreja como escolhido ou privilegiado ministerialmente. E sim, porque possuía uma chamada incondicional por Deus à sua Obra, enquanto hoje é muito diferente, pois alguns vão ao campo de missão com o intuito de ganhar dinheiro e serem vistos como missionários. Ora, não vejo isto com bons olhos, pois a Igreja não cumpre o seu papel como mandante no Reino de Deus quando se age dessa forma. E outro ponto negativo é o espírito vaidoso que há dentro das Igrejas e Ministérios, ou melhor, pessoas sem nenhuma experiência de vida com Deus andam como se a Igreja e o ministério fosse algo para que ele se mantenha protegido.

      A Igreja de Cristo cumprirá a sua Obrigação a partir do momento em que ela tenha consciência do que pode fazer para o reino de Deus. O Reino de Deus não cresce quando aqueles que se acha que são seus donos ou proprietários, com isto, calam as bocas daqueles que querem semear a semente do Evangelho de Cristo e com isto a obra fica estagnada. Mas, permita-nos Deus que haja homens com a visão cristocentrica e que tão somente cumpram de forma cabal a santa e inegável vontade de Deus.

     O Sábio Salomão, o Filho de Davi que lhe sucedera no Trono, teve uma visão daquela que faria a diferença no mundo, o qual disse: “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exercito com Bandeiras?” – Ct 6.10. Todavia, de forma alegórica há uma figura da Igreja, e não de um sistema humano, pois a Igreja está fundamentada nos princípios de Cristo, e todos aqueles que se acham donos dela perdem a visão espiritual. Pois não obstante, ela ser ou fazer parte humana, mas a nossa visão dela é mística, ou melhor, é ontológica do ponto de vista espiritual porque o seu fundamento e fundador é Cristo – (Mt 16.18-19). Termino aqui estas linhas, talvez seja da permissão de Deus me inspirar a escrever tais linhas, e quem sabe você se despertar para o reino do Pai, e não sejamos omissos quanto aos valores de Cristo. E que se cumpram em nós a vontade de Deus, quando nos disse: “E tudo o que vier as tuas mãos para fazer, faz conforme as tuas forças”.
 
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