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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A IGREJA E A VISÃO NEO-PENTECOSTAL



    Introdução. Numa visão cristocentrica, ou digamos assim geral é de ficarmos estarrecidos com fatos que deixa-nos preocupados com aquilo que não tem convergência com a Palavra de Deus.
     Ora, o que podemos saber ou afirmarmos o que é certo ou errado numa onda de “modismo” dentro das Igrejas. Destarte, podemos classificar o caracterizá-las por suas formas de comportamentos, algo que é lastimável do ponto de vista denominacional. 

     Mas no que tange aos conceitos evangélicos, é muito relativo quando se perduram os fatos, ou melhor, ao invés de se praticar a “Doutrina”, passa-se então, a fazer o que temos presenciado no contexto cristão. Ou melhor, manipulando-se a Bíblia ao seu bel prazer, ou fazendo com que os textos se adéquam a suas pretensões, é um absurdo. Destarte, contra fatos não existem argumentos, ou melhor, é o que podemos afirmar com muita propriedade, vejamos o que nos diz a Bíblia:

     “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” – II Pe 1.20-21.

    Então, diante disso há um disparate “Doutrinário” no que há de acordo com os conceitos da Palavra de Deus. Ou melhor, onde se usando os textos de suas preferências, o que é inconveniente do ponto de vista de uma hermenêutica Bíblica e ortodoxa. Essas supostas Igreja evangélicas, onde seus líderes são desprovidos de qualquer conhecimento Bíblico e teológico, são os manipuladores de textos, ou melhor, usando-se “Textos e versículos extrabíblicos de forma a desacreditar a verdade em mentiras”. Enquanto que, não podemos aceitar tais coisas, pois isso fere os princípios absolutos das verdades divinas, ou melhor, Deus não nos outorgou a sua Palavra para fazermos dela um meio de manipular-se a massa. Pelo contrário, temos que ser porta-voz das verdades do Senhor sem omiti-las, (Jr 23.28-29).

    Mas, o que pode ser feito para sairmos desse marasmo denominacional, ou o que podemos entender de conceitos cristãos? Ou seja, porque parece que não, mas há uma visão distorcida de algumas Igrejas, pois não ver os conceitos a altura do que são, e tudo é a mesma coisa para alguns, é claro. Não obstante sabermos que Deus nos separou de onde surgiu a definição da Igreja, ou seja, no sentido de ajuntamento de “Povo”, separados (Gr. Ekklésia). Então ai quem prima por suas verdades, não coaduna com as coisas que não têm convergências com o conceito de “Igreja”. Portanto, Igreja é no sentido lato da Palavra, “Povo” separados, chamados, vocacionados, direcionados a propósitos (Tit 2.14). 

      Portanto, há deficiência muito grande quando se perde a tal referência da Igreja, e não se sabe diferenciar seus propósitos. Os quais foram outorgados por Deus para a sua realização entre os homens, ou seja, ela nasceu na sombra da Cruz quando Cristo efetuou a redenção (Gal 4.4-5). E não estamos debaixo de jugos que no eximem dos compromissos que nos foram dados sem condição, ou melhor, incondicional porque Ele sumamente nos provou o quanto nos ama (Jo 3.16; Rom 5.8; 5.1-3). Dessa forma, “Igreja” está fora do conceito “Pentecostalismo”. Ou melhor, em nenhum lugar há tal conceito como sendo definição de Igreja, quem pensa equivoca-se. Ou seja, a Igreja tem a sua definição tanto material como pelos conceitos místicos, ou seja, ela existe aqui no mundo, e, além daqui porque o seu projeto é divino.
            
Por J.Roberto 
Bacharel em Teologia, Professor e Escritor

           
                                                
           
                                                            

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

PODE O CRISTÃO TOMAR VINHO?



      Introdução: Talvez não devêssemos escrever sobre este tema, pois quem já teve um verdadeiro encontro com Cristo não pode ter questionamentos semelhantes a aqueles que vivem num mundo cheio de coisas que não agradam a Deus. Em primeiro lugar gostaríamos de lhe informar que se fomos transformados, ou melhor, convertidos de um mundo pecaminoso a Cristo, porque voltarmos aos velhos comportamentos que tínhamos?

    Rom 12.1-3“...E não vos conformeis com esse mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Ora, por si o texto já é bem explicito no que Deus exige de cada um, ou melhor, para Deus não existe meio termo, ou você é verdadeiro ou é falso. Outra coisa que há na Bíblia é a posição do verdadeiro cristão, é que, ele deve ser diferente do mundo, vejamos o que diz a Bíblia: “Então vereis outra vez a diferença entre o “JUSTO e o IMPIO”; entre o que serve a Deus, e o que não serve”. Parafraseando, quem serve a Deus é diferente, ou seja, é transformado, e quem não serve a Deus, é servo do Diabo. 

   Então, há algumas pessoas que se dizem cristãos, porque crente todo mundo é, pois a Bíblia diz que o Diabo crer que estremece. Destarte, questionam, outros levantam suposições se o cristão pode ou não tomar vinho, e tem até pastores ensinando sobre isso nas Igrejas ao invés de estar combatendo contra o pecado. Ou seja, estudos são feitos e afirmam que o grande problema hoje na sociedade é o “Consumo de Álcool” entre os jovens, o que se configura um caminho para outras drogas.

    E o interessante é que já havia esse grupo de pessoas na Igreja de êfeso, ou seja, quando Paulo bem disse: “E não vos embriagueis com o vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito Santo” – Ef 5.18. Mas a questão para essas suposições é porque alguns pegam textos que falam sobre a bebida, e acham que a Bíblia lhes autoriza a bebedeira. Ora, lugar nenhum da Bíblia há autorização para enchermos a cara de cachaça, pessoas que pensam assim, é que antes de vir a Igreja eram ébrios, e ainda há resquício do velho homem, ou melhor, a natureza adâmica sempre quer se manifestar no homem.

     Pelo contrário, o cristão transformado pelo poder do sangue de Jesus nem cogita sobre tal questão, ou seja, simplesmente ignora e combate pela palavra de Deus essas falácias que se usam em alguns lugares. Vejamos o que disse Paulo em (Romanos 13.13) “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem dissoluções, nem em contendas e inveja; Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”.

       Ressaltamos que o grande problema de muitos cristãos, e até mesmo de alguns pastores, é porque eles não estudam a Bíblia para entenderam o que ela diz, e aplicam os textos sem fazerem uma exegese. Ou seja, há sim, textos que falam sobre o vinho e até mesmo para que servia, mas com outra conotação, e para a época era costume na antiga aliança (Velho Testamento). Mas, pegar os textos que falam de vinho e achar que Deus ordenou que bebêssemos, é falta de uma boa hermenêutica, e também de conversão a Cristo Jesus.

I-Há diferença entre o soco da uva e o vinho? 

      Sim, suco não é vinho, porém, contém o teor “Alcool” porque pela própria natureza existe o sistema de fermentação. Ou seja, por exemplo, é o soco de “Uva” que trabalhado contém o teor álcool, e quando extraído fica zero álcool, ou seja, é  justamente o suco que tomamos na celebração da ceia do Senhor. Enquanto que, o “Vinho” em si é produzido da cana-de-açúcar, do milho, etc., ou seja, com isso deixado em fermentação, se torna vinho com fator álcool puro ou 100%. Digo que, esse vinho que por sua vez contém 100% teor álcool, é justamente o vinho que embriaga que vicia, que destrói famílias, e que por fim, não é licito o cristão tomar.

        É lamentável que existam alguns cristãos que ainda não se libertaram de certos comportamentos, e o incrível e sabermos que existem obreiros, pastores que enchem a cara de vinho, e andam dizendo que não é pecado o cristão beber vinho ou cerveja. E outros que sobem em cima de seus púlpitos embriagados, e dizendo que estão ou exortando a Igreja a santidade – I Jo 2.15-17; Ap 22.11-15. Portanto, diante disso, esperamos que você que serve a Cristo se afaste de tudo e daqueles que mostram ser o que não são. Destarte, a Bíblia diz: “Há caminho para o homem que parece perfeito, ou certo, mas o fim dele é a morte”.


Por J.Roberto
Bacharel em Teologia, Professor e Escritor.