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domingo, 16 de outubro de 2011

A GRAÇA OU O ODRE VELHO?


Texto: Mt 9.14-16-17.          
  “Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em Odres velhos; aliás rompem-se os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”.
  A Bíblia tem sido há muitos anos o manual de Deus para o conhecimento do cristão, mas, alguns por não terem como entendê-la desprezam alguns textos que aos seus olhos não estão explícitos. É o caso destes textos escritos por Mateus, onde Jesus faz uma comparação precisa de dois fatores importantes que serviram como base aos cristãos de sua época.
 Destarte, é preciso que ao ler tais textos, saibamos diferenciá-los, ou melhor, como neste aspecto um do outro, ou seja, “O Odre Velho e o Vinho Novo”.
  Portanto, analisaremos a luz da Teologia o que realmente ambos significam, ou seja, para que você entenda de forma clara e objetiva o que os textos supracitados dizem, vejamos abaixo:

1-O Odre Velho representa a Lei (ou seja, a lei mosaica) – Gal 1.1-23. Ou melhor, enquanto os judeus convertido a Cristo precisavam provar da “Graça Imerecida”, um grupo de prosélitos e legalistas, queriam impor os rudimentos da velha aliança. Destarte, o apóstolo São Paulo sabendo de tais comportamentos, fecha as portas do proselitismo judaico apresentando a razão pela qual eles não poderiam servir aos rudimentos velhos da lei mosaica.
  No entanto, ele mostra aos cristãos da Galácia o Fundamento da fé, ou seja, Cristo Jesus que mediante a Imensurável Graça de Deus se manifestou pondo o fim da lei mosaica – ou seja, Ele não a revogou e tão somente cumpriu-a. Ora, os judeus prosélitos diziam entre si que ainda precisavam da “Circuncisão”, ou seja, impondo novamente sobre a vida dos novos cristãos em Cristo o jugo da velha lei (Odre velho). Foi quando Paulo disse que, a nossa circuncisão era Cristo, ou seja, na sua morte Ele foi capaz de cumprir a circuncisão na sua carne que depois disso não tivéssemos mais o dever de cumprir um ritual que foi consumado na Cruz do Calvário. Portanto, com a sua morte Jesus Cristo conseguiu desfazer toda a maldição, ou melhor, o conhecimento do pecado que nos afastava de Deus – O autor aos hebreus disse: “Tendo, pois irmãos a ousadia de entrar no santo dos Santos pelo novo e vivo caminho que Ele (Cristo) consagrou...”.

2-O Vinho Novo – Representa a Graça (Tit 2.11).
   A palavra graça vai além da nossa compreensão, ou seja, não podemos simplesmente pensar num favor tão Imenso que os nossos conceitos possam mensurar. É caso daquilo que Deus fez por todos os homens, ou melhor, se somos salvos isso se deu ao “Amor e Misericórdia de Deus por meio de Cristo Jesus. Pois, a nossa situação era de “Pedidos, ou melhor, perdidos mesmos.
            a-Estavamos perdidos – Luc 19.10;
            b-Estavamos afastados da graça, II Co 5.11-20;
            c-Estavamos mortos em ofensas e pecados, Ef 2.1-6; Is 59.1-3.
  Então, como podemos pensar que somos ou merecíamos a salvação se a nossa situação diante de Deus era assim, ou seja, sem nenhuma atenuante ao nosso favor. Ou melhor, éramos réus a condenação, mas Deus resolveu a nossa situação, quando Ele quis, nos salvar por meio de sua Infinita “Graça Imensurável”. Ora, as vezes vemos pessoas que se orgulham de serem cristãs, e tal orgulho passa a impressão que as tais são ou mereciam tal coisa. E na verdade nada justifica tal posição por parte de qualquer cristão, destarte, se somos salvos é porque alcançamos por Deus através de seu Filho (Jesus) uma tão Grande Salvação – Is 45.22;59.1-3.
 Portanto, por meio da Graça, e na Graça, fomos agraciados por Deus, ou seja, vejamos os efeitos da Imensurável Graça de Deus:
            a-A Graça é Salvadora, Tit 2.11; Ef 2.8-9;
            b-A Graça é Soberana, Heb 4.16;
            c-A Graça é Sustentadora, II Tim 1.9;
            d-A Graça é Rica, Ef 1.7; 2.7;
            e-A Graça é Oferecida, Tit. 2.11;
            f-A Graça é Multiplicadora, Jo 1.17;
            g-A Graça é Provedora, II Co 9.8.
  Portanto, para que haja a salvação na vida do homem, é preciso que ele saiba que existe uma tricotomia, ou melhor, um angulo de três lados iguais, os quais são:
1-      Deus planejou a salvação, Jo 3.16;
2-      Deus Espírito convence-o, Jo 16.7-8-11; Ef 1.13;
3-      E Cristo o Filho, executa-a, Jo 14.6; 15.16-26.
Deus nos escolheu de forma incondicional, ou seja, mesmo assim, a sua soberania está acima de qualquer posição humana. Portanto, há uma condição imposta por Ele aos homens, ou melhor, para que a Graça se manifeste no homem, é preciso que este se deixe abraça pela mesma, e isto vem por meio:
            a-Da Fé, Rom 10.17;
            b-Do Arrependimento, At. 3.19; 17.30-31;
            c-Da Conversão a Cristo, Ef 1.13; At 3.19; Lm 3.21.
  Destarte, a Graça e a sua manifestação são a “Ancora” da esperança que irradia os nosso corações pelo poder da palavra que nos revelou – Cristo nosso Salvador, o Vinho Novo, é a Graça Imensurável de Deus a todos os homens – I Tim  3. 3-5.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).



terça-feira, 11 de outubro de 2011

O CELIBATO DENTRO DA IGREJA CRISTÃ?


É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2).
  Expressamos aqui algo que tem nos causado uma preocupação, ou seja, de fatos que acontecem dentro de nossas Igrejas, que por via de regra sempre ensinou o que há explícito na Bíblia. Mas, hoje é muito diferente daquilo que aprendemos com os pastores mais experientes. E daí nos perguntamos, o que está acontecendo em nossas Igrejas e Ministérios, ou será que chegamos numa ditadura evangélica, que, pastores acham que podem fazer o que bem quiser e ninguém fala nada.
   Parece que os tais pastores se acham acima do bem e do mal, ou melhor, o que pensam em fazer o faz sem que ninguém diga que não pode. Ora, vejo isto como uma falta de respeito a própria instituição e ministério, e aos demais obreiros locais que há anos vêm fazendo a Obra de Cristo. E os tais não são reconhecidos pelos supostos pastores que se acham donos da Igreja e ministério. Ou seja, se praticam oO Celibato e o Nepotismo” com a maior aprovação de pessoas que são coniventes com suas práticas ilegais.
  O “Celibato”, é por via de regra reservado aos “Padres da Igreja Católica Apostólica Romana”, ou melhor, são coniventes de uma doutrina herética do ponto de vista da Teologia. Mas, se aceitar isto dentro de nossas Igrejas é uma aberração e afronta a Palavra de Deus. Algo que deve ser analisado a Luz da Teologia. Ou melhor, onde encontramos apoio Bíblico para se consagrar “Pastores Solteiros”? Ou seja, em nenhum lugar na Bíblia encontramos apoio para tais coisas, mas alguns estão fazendo disso uma moda, ou melhor, parece uma dinastia de reis, onde o trono é passado de pai pra filhos e gerações. 
   Ainda sou de uma época que alguns pastores ensinaram a Palavra de Deus, e os conselhos sobre o ministério sem nenhuma deturpação. Como o “Saudoso Pastor Valdir Nunes Bícego (In-memriam)”, foi um exemplo de aprendizagem ministerial. E hoje, estão fazendo o contrário do que diz a Bíblia como se Deus mudou,e a Bíblia também. Ressaltamos que, não somos contra filhos de pastores serem consagrados ao ministério, ou melhor, se tem chamada e vocação desde que sejam casados. Mas, se consagrar filhos solteiros ao ministério é uma heresia teológica, e concordar com a prática do celibato cristão. E não existe base para se consagrar solteiro e depois casar, pelo contrário, que primeiro seja exemplo para a Igreja e depois aprovado por Deus e o ministério e nunca antes.
  Outro ponto que é uma tremenda irresponsabilidade é o tratamento desigual que existe dentro da Igreja e ministério. Ou seja, a “Isonomia” não se respeita, ou seja, o direito de Igualdade de todos. Ou melhor, assim está elencado na Constituição Brasileira Art. 5º, In. IQue todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” E quando recorremos a Bíblia, assim preceitua a Infalível Palavra de Deus: “Reconheço por Verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. Destarte, tanto pastores e filhos, são iguais aos demais membros, congregados e obreiros, ou melhor, precisamos respeitar os direitos de todos, e assim, cumpriremos a Bíblia. Do contrário disso, somos hipócritas e ridicularizados. Ora, não precisamos contrapor a Palavra de Deus, ou melhor, irmos contra ao que estar escrito, pois aceitar e concordar com tais práticas é sermos ignorantes à Palavra de Cristo. Ora, se alguém ou algum pastor apresentar um obreiro solteiro para o ministério não pode, mas filhos de pastores podem? Que tremenda hipocrisia!!

   O outro fator preponderante é a prática do “Nepotismo”, ou seja, onde alguns pastores consagram seus filhos ao ministério e passam o trono aos mesmos, e os tais são os donos de suas Igrejas. Muitos sem caráter e com vida comprometida diante da sociedade e Igreja, ou seja, o zelo e cuidado pela a Igreja já não se tem mais. Ressalto que, é admirável uma família de pastores existem alguns exemplos no Brasil, quando o pai é pastor e seus filhos também, com uma exceção, casados e exemplos aos fiéis. Deixo aqui bem claro que, nada é contra a verdade se não pela verdade da Palavra de Deus. Reescrevo aqui os pensamentos do Pastor Allan, vejamos abaixo:
                          
   “Para defender a prática comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens recorrem a vários argumentos. Vamos considerar algumas questões:
Paulo não foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apóstolo e ministro (servo) de Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca é chamado de bispo, presbítero ou pastor. Os outros apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5). Por isso, não nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, também como presbíteros (1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1).
Timóteo e Tito não foram casados. Não há referência a estes evangelistas como casados, mas também não há nenhuma passagem que os chama de pastores! O costume de chamar as cartas a estes evangelistas de “epístolas pastorais” cria uma certa confusão, porque foge da linguagem bíblica. Na Bíblia, nem o autor nem os destinatários dessas cartas são chamados de pastores!
Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Coríntios 7:1-7). O conselho de Paulo foi dado em relação a “todos os homens” (7:7) especifi-camente por causa de uma “angus-tiosa situação presente” (7:26). 
  Não deve ser interpretado de uma maneira que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timóteo 5:14) e que especificamente exigem que presbíteros sejam casados (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6).
Pastores solteiros? Não na igreja do Senhor! 

   Destarte, existem muitos pastores que são homens de Deus com visão ministerial, e que tratam seus obreiros com amor e respeito. Ou melhor, não são politiqueiros e tudo o que fazem é aprovado por Deus e o ministério. Não tratam seus obreiros com indiferentismo, pelo contrário, Deus em tudo o faz prosperar porque Ele honra o trabalho daquele que procurar ser fiel e justo naquilo que executa. Não podemos jamais concordar com quem torce a Bíblia a seu bel prazer para satisfizer seus interesses, ou seja, porventura Deus é injusto para coadunar com práticas de injustiças? E quaisquer que agem assim, hão de prestar contas de seus atos diante Daquele que É O Justo Juiz de toda a terra.  Reitero o que já escrevemos antes que, não somos contra a consagração de filhos de pastores ao ministério, e sim, que sejam casados como há exigências por parte de outros obreiros, que sejam casados. Destarte, se todos somos salvos por Jesus, e possuímos a chamada que tão somente sejamos tratados por “Igualdade”, e, não de forma diferente. Quem age diferente pratica o pecado e o crime por discriminação o que é uma ilegalidade perante a Justiça de Deus e dos homens.
  Ora, ir contra a Bíblia é uma tremenda heresia, mas alguns por interesses pessoais estão fazendo. Então, prefiro ficar com a Bíblia, ou melhor, obedecer ao que ela me diz, e, não coadunar com posições egoísticas de quem quer que for. Destarte, seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso!!

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).