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sábado, 24 de abril de 2010

O VERDADEIRO CULTO A DEUS

Textos: Rom 12.1-3; Jo 4.24
Introdução
Nunca se prestou tantos tipos ou formas de cultos a uma divindade como atualmente. Ou seja, o homem por ser um ser que sempre estar em busca de Deus, acha pra si conceitos ou como se adorar a divindade. E pensando nisto, alguns espertos, tendem a fazer com que as pessoas prestem o seu culto de forma completamente divorciada do que realmente encontramos na Bíblia.
Em primeiro lugar, é preciso antes de tudo saber o que estamos adorando, pois muitos dizem que estão ou mesmo adoram a Deus. Mas, suas formas de como adorar estão completamente fora do que diz a Bíblia.

I- O QUE NÃO É ADORAÇÃO
Adoração é muito diferente de como alguns cristãos dizem que adoram, ou melhor, ir Igreja é uma forma de você ter o objetivo à adoração, mas em si não se caracteriza a adoração propriamente dita. Ter anos de cristão, andar com a Bíblia debaixo do braço, fazer visitas etc, são sinais de um verdadeiro adorador, mas ainda não é adoração. Então, dessa forma podemos dizer que, alguns estão dentro de seus templos enclausurados convencidos, e não conscientes do que significa a verdadeira adoração a Deus.
Em primeiro lugar, desde os primórdios, o homem que fora criado a imagem e semelhança de Deus, esse sempre teve o desejo de ir ao encontro do Divino. E não existia outra forma se não o desejo impetrado dentro de cada adorador, ou seja, o Salmista Davi expressou isto quando disse: “Como o Cervo brava (clama) pelas correntes de águas tranqüilas, assim, suspira a minha por Ti ó Deus” – Sal 42.1-2.
A primeira coisa que o adorador deve se desprender de qualquer fator que não converge com o sentido da adoração, ou do culto ao Divino, ou melhor, ninguém pode dizer que adora quando: fica pensando em casa, na família, nos problemas, e quanto deve ganhar, ou mesmo conversando. A adoração é algo sublime quando assim levamos a sério o seu sentido, pois hoje em dia muitos dizem que estão adorando, mas suas práticas não conduzem com a verdade. Adorar também não significa estar condicionado a um sistema religioso, ou mesmo a uma determinada religião, ou Igreja, pois se alguém pensa assim, desconhece por completo o que diz a Bíblia sobre o assunto.

II-NÃO EXISTE LUGAR DEFINITIVO PARA SE ADORAR
Neste tópico, quero dizer que todo o lugar é certo para se adorar a Deus, neste sentido universalmente falando o Senhor não tem privilegiados à adoração a Sua Pessoa. Com isto cai por terra a teoria de alguns que, sem conhecer o sentido do serviço cristão, bitolam aqueles que sem saber se sujeitam a seus caprichos religiosos. E Jesus Cristo quando se encontrou com a Mulher de Samaria, ou a Samaritana no poço de Jacó ensinou o verdadeiro sentido de como devemos adorar a Deus. Dessa forma, quebrando o paradigma religioso que havia naquela região, quando de forma precisa respondeu a mulher que “Nem nesse monte, e nem em Jerusalém, adorareis o Pai (Deus). Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas, a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito em verdade” – Jo 4.20-24.
Todos aqueles que fazem questão de falar mais de seus templos, de suas denominações, e da forma como se procedem, talvez se atentassem para a Bíblia errariam menos. Ou seja, não é de hoje que há uma tremenda disputa por membros nas Igrejas e denominações, ou seja, há um mercantilismo evangélico religioso, ou seja, vence quem faz a melhor promoção religiosa ou quem der o maior grito, ora é tudo, menos a verdadeira adoração.
É a questão desses que pensam pouco, pois eles falam alto dizendo que a sua Igreja é a certa, e que as demais não passam de primos, do caminho, mas ainda estão fora. Portanto, todos aqueles que tem consciência do que significa realmente o sentido do “Servir a Deus”, não compactua com tais coisas, pois Cristo já derrubou a barreira de separação que havia entre Deus e o homem.
Diante da resposta precisa de Cristo a mulher de Samaria, fica entendido que, o verdadeiro lugar aonde se deve adorar é quando alguém se dispõe se dobrar diante do Senhor e buscá-lo de todo o coração. Embora que, entendemos que, os templos são os lugares que foram consagrados ao Senhor onde os cristãos servem a Deus com a sua vida de devoção espiritual.

III-O VERDADEIRO CULTO A DEUS
“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito em verdade” – Jo 4.20-24.
Sendo o homem o centro de toda a atenção de Deus, é dele e por ele que se procede a forma de adoração, ou seja, esteja onde estiver. Sendo Deus transcendente e imanente, em qualquer lugar neste mundo podemos prestar o nosso culto proveniente da adoração ao Senhor. Todavia, há conceitos dentro da Bíblia que não podemos deixar de crer, pois a adoração só pode partir da criatura ao Criador. E foi nesta intenção que Deus criou o homem, ou melhor, para que o mesmo pudesse ter a capacidade de lhe prestar culto e adoração.
Ressalto que, todos aqueles que fazem questão de dá mais importância a seu sistema religioso esquecendo-se de seu fundamento principal, perde por desconhecer o sentido de servir a Deus. Ou melhor, não são poucos que dizem que servem a Deus, mas quando descobre que o seu irmão próximo não é de sua religião logo o discrimina, pensando os tais que possuem poderes para manipular Deus a seu bel prazer. Digo que, Deus sendo Um Ser Suficientemente Perfeito, não está sujeito aos caprichos de homens, e não coaduna com sistema onde alguns acham que podem manipulá-LO.
Há na Bíblia um exemplo a ser seguido por aqueles que compreendem o que significa o “verdadeiro culto a Deus”, pois quando Salomão terminou o Templo que fez para a adoração ao Deus dos Céus logo expressou o seu sentimento de adoração, então, Deus aparece a Salomão diz. “E se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha Face e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos Céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. Porque agora escolhi, e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente, e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias” – II Cr. 7.14-16. Então, dessa forma podemos entender que, Deus pode estar onde há alguém com o coração puro para buscá-lO e adorá-LO em espírito e em verdade, e em qualquer lugar desde que seja propício a essa finalidade. E para aqueles que ainda estão como os judeus praticantes das leis rabínicas, o templo, ou Igreja, fora feito pra o homem prestar culto, pois é nele que o homem pode ter e sentir o seu encontro com o Senhor. Vejamos o que disse Paulo: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. E nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas” – At. 17.24-25.
Portanto, dessa forma, podemos ter a consciência que o Deus verdadeiro pode habitar e receber a adoração daqueles que o buscam com um coração perfeito, ou seja, em reverência a sua Pessoa. Pois o culto verdadeiro ao Senhor deve partir daquele adorador que o adora com raciocínio, ou seja, com inteligência e em verdadeiro sentimento de amor ao Deus dos Céus – Rom. 12.1-2.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A CHAVE DADA A PEDRO

Texto: Mat. 16.19.

Introdução
No decorrer dos tempos há muitas questões entre os Teólogos, ou seja, da posição de Pedro com relação a autoridade dele em relação a Igreja. Ou melhor, a questão é da interpretação fora dos fundamentos de uma Teologia Ortodoxa, pois ao invés de se aceitar o que a Bíblia diz e como diz, eles fazem confusões. E desde épocas passadas, a Igreja Católica se acha no direito de defender a questão em análise, ou melhor, que Pedro é o fundador da Igreja, e com isto, negando que Cristo foi e é o seu fundador ou fundamento.

I- QUEM DIZ A VERDADE
A Bíblia é maior autoridade na questão dessa interpretação, pois, quem visa aceitar o que ela diz com certeza prima pelos conceitos Bíblicos ortodoxos. Não podemos ir contra as sagradas escrituras, pois neste aspecto, seriamos incoerentes quanto à falsa interpretação da Igreja católica apostólica Romana.
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus” – Mt. 16.18-19.
Nestes textos que ora, estão escritos, são claras as Palavras do próprio Cristo quando de forma incisiva fala que Ele (Cristo) é o “Fundamento – o Criador da Igreja”. Pois neste sentido de sua afirmação de forma imediata há o que podemos dizer que houve um trocadilho de palavras, ou seja, “tu és Pedro” (do Gr. Petros) que por sua vez significa fagulhas ou fraguimentos de pedras. E sobre está Pedra (Gr. Petra) Grande Rocha (Cristo), edificarei... o verbo edificar está no futuro, e não no presente, ou seja, Cristo falava de forma clara que a sua Igreja seria edificada na sua Pessoa.
Ressaltamos que, o que seria de nós se a Igreja de Cristo tivesse sido fundada na pessoa de Pedro, na verdade ela já teria sucumbido. E não seria o que é hoje, pois o seu Fundador (Cristo) lhe outorgou todas as credenciais para que assim, caminhe com a sua força espiritual. Com relação a pessoa de Pedro, sem sombra de dúvida vemos que Pedro fora um homem que na sua vida não teve consistência espiritual. Pois, era falho como os demais homens, e inconstantes em palavras e ações.

II- O QUE SIGNIFICAVA A CHAVE DADA POR CRISTO A PEDRO
Pois bem, quando uma pessoa recebe algo que tenha grande importância, logo aquilo é tido como fator de simbologia, ou seja, um presente. Vejamos o que o Dr. Scofield escreveu sobre a questão em análise: “Mt. 16.19 Estas não são as chaves da Igreja, mas do reino dos céus no sentido do cap. 13, isto é, da esfera da profissão cristã. Uma chave é um sinal de poder ou autoridade – Is 22.22; Ap. 3.7.
A História apostólica explica e limita esta verdade, pois foi Pedro que abriu a porta da oportunidade cristã a Israel no dia de Pentecoste (At. 2.38-42) e aos gentios na casa de Cornélio (At. 10.34-48). Não houve nenhuma presunção da parte de Pedro que o presidiu (At. 15.7-11). No concílio, parece que foi Tiago e não Pedro que presidiu (At. 15.19; Gal 2.11-14). Pedro reivindicou ser nada mais que um apóstolo por dom (I Pe 1.1) e um ancião por ofício (I Pe 5.1)”.
Dessa forma, concordamos com o Dr. Scofield, pois ele reafirma o que já está explicito na Bíblia o que alguns não querem admitir, mas nada é contra a verdade se não pela verdade da Palavra do Senhor Jesus Cristo. Jamais podemos aceitar que a Igreja de Cristo fora fundada por Pedro, e sim, o seu fundador e fundamento é o Cristo Ressurreto dentre os mortos e vive por toda a eternidade – Ap 1.18-22.

III-O PODER DE LIGAR E DESLIGAR
Alguns pegam este ponto como uma forma de impor seus conceitos religiosos, e ditam regras como se fossem donos da Igreja. Ou melhor, quando querem punir qualquer que não lhes obedecem a seus pontos de vistas, logo atribuem o “Poder de ligar e desligar a si” para amedrontar as pessoas. Achando os tais que, também receberam autoridade de Deus para por em comunhão ou tirar da comunhão quem quer que for, o que na verdade não é neste sentido que podemos pegar este texto e aplicá-lo.
Existe uma regra na Teologia cristã, quando quem conhece a ciência da Interpretação (Hermenêutica), sabe que precisa analisar cada fato e trazê-lo para um entendimento preciso. Ou seja, a regra é: Onde, quando, o que, para que, porque, aquém etc. Ou seja, há nas escrituras fatos que jamais devemos aplicá-los nos dias de hoje, e nem no contexto da Igreja, principalmente textos que não são de caráter doutrinários. Ou seja, se não tem caráter doutrinário, não é regra, e sim exceção. Digo que, essa autoridade fora outorgada a Pedro de forma especial, ou seja, ele seria o referencial de Jesus na pregação do evangelho aos judeus – a Israel.
Já ouvir pastores pegando este texto e aplicando a disciplina a seus membros, e usando tais desculpas, ou seja, citando-os para então impor-se ou dizer que teem a mesma autoridade que Jesus deu a Pedro. E na verdade isto não se procede, pois o poder de ligar e desligar foi algo especial de Cristo à Pedro. E com relação a autoridade eclesiástica qualquer ministro (pastor) recebeu de Deus (Rom 13.1-3), ou seja, o pastor possui de Deus a direção, e autoridade de aplicar a disciplina a qualquer membro. Mas, nunca a autoridade de fazer com que a pessoa disciplinada perca a direção de sua comunhão com Deus, pois se Jesus veio ligar o homem a Deus, por que haveria de desligá-lo? Uma vez que, a Bíblia diz: “Se andarmos na Luz como Ele (Cristo) está na Luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo seu Filho nos purifica de todo o pecado – I Jo 1.7; Rom 8.1-2; II Co 5.11-21.
Não estamos dizendo que a Igreja não tem autoridade para aplicar a disciplina, pelo contrário, que sejamos inteligentes em entendermos o que a Bíblia diz, e não o que pensamos em dizer o que ela não nos autoriza. Infelizmente, sabemos que muitas pessoas se acham fora da Igreja porque alguns pastores não sabem tratar de certos assuntos. E com isto, se achando donos da verdade tratam de casos que mereciam uma atenção maior com relação a alguns fatos ocorridos na vida das pessoas.
Portanto, Pedro fora um dos apóstolos importante de Cristo, que apesar de seus fracassos, insegurança, mesmo assim se tornou uma grande autoridade de Deus no contexto do Cristianismo. E que, por sua vez nos deixou duas epístolas que são referenciais a nossa vida diante do Senhor nosso Deus – Amém.


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A DOUTRINA E OS PERIGOS DE SUA OMISSÃO

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” I Tim 4.16.
INTRODUÇÃO
Depois de Cristo, surgiram os apóstolos que deram prosseguimento a sua Obra, ou seja, daqueles que aceitariam a Cristo como seu salvador. Sendo que, o Próprio Cristo já havia alertado-os que surgiriam “Lobos Devoradores”, ou melhor, homens que tendo ar de santidade vestiam-se com capa de ovelhas, mas suas atitudes eram de lobos devoradores.
Então, surge no cenário cristão um dos homens mais importante na proclamação das boas novas de salvação, ou seja, o apóstolo São Paulo. Denominado apóstolo dos “Gentios”, com uma incisiva convicção de fé e obediência ao Divino Mestre, escreve ao jovem obreiro Timóteo acerca dos cuidados relevantes que deveria ter concernente a “Sã Doutrina Cristã”.

I- O CONCEITO DE DOUTRINA
Do Latim. “Doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar”. Conjunto de princípios que formam a base de um sistema religioso – Dic. Teológico (Edição CPAD – Pág. 151) Autor Claudionor Corrêa de Andrade.
Portanto, neste sentido podemos entender que de forma “Ortodoxa” o conceito de “Doutrina” é em suma, a essência daquilo que é verdadeiro. Ou seja, o que é verdadeiro não pode se misturar com o que é falso.
O incisivo conselho do apóstolo Paulo ao Jovem Timóteo, diz respeito a tudo o que um cristão deve saber para não incorrer em erros crassos de uma geração que sem analisar os fatos andam como se não tivesse a Palavra de Deus como fonte primordial às suas vidas.

II-O MAL DE UMA GERAÇÃO SEM A SÃ DOUTRINA
Quando Paulo alertou Timóteo dos cuidados que deveria ter concernente a “Doutrina”, ou melhor, a boa, e a edificante doutrina, todavia, ele sabia das razões de seus conselhos. Pois naquela época já havia o espírito do erro se disseminando dentro do contexto da Igreja, ou melhor, teólogos da inversão dos valores cristãos.
E hoje, creio que se Paulo ainda vivesse entre nós, ou melhor, no meio dentro do contexto ministerial com certeza ele daria o mesmo conselho a muitos obreiros, e principalmente os que estão dando os primeiros passos ao ministério cristão. Pois nunca se viu tantas aberrações dentro do contexto cristão como nos dias de hoje, pessoas sem nenhuma capacidade de saber discernir o que é e o que não é, se intitulam de líderes religiosos são presas fáceis daqueles que manipulam e levam a Igreja a ventos de doutrinas errôneas – Ef. 4.14.
Há fatos que são incontestáveis, pois vemos por exemplo a proclamação em cima de muitos púlpitos, de pessoas que sem nenhum preparo Bíblico ou teológico assume-os a dizerem o que Deus nunca ordenou-os que dissessem. Ou seja, são profetas fabricados, mentirosos, profanos, ingratos, orgulhosos que de forma sorrateira tendem a enganar os incautos na fé.

III- QUAL A POSIÇÃO DA IGREJA DE CRISTO?
“Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do já está posto, o qual é Jesus Cristo” – I Co 3.11.
Incorrendo num grande perigo nos conceitos doutrinários, a Igreja de Coríntios estava sendo minada por doutrinas heréticas, ou seja, onde os valores cristãos já não tinham a primazia entre alguns. Então, daí o apóstolo Paulo entra com a incisiva Palavra de Deus alertando-os daqueles falsos obreiros que nada sabiam a respeito da doutrina ortodoxa ensinada pelo próprio Cristo. E nos dia de hoje, não é diferente, pois há um espírito do erro operando dentro da Igreja, onde pessoas incautas não sabem discernir entre o certo e o errado.
Temos vistos alguns programas de televisão que se denominam como cristão no mundo, onde seus apresentadores são verdadeiros mercenários. Pois seus alvos é ganharem muito dinheiro, tudo em nome da fé, e se possível fazem até chover fogo do céu para que as pessoas acreditem que são homens de Deus.
Pregam usando textos Bíblicos sem fazerem uso de uma exegese profunda, e sem analisarem a lógica da hermenêutica cristã, aplicando-os de forma errônea e com isto enganam de forma fraudulenta aqueles que não conhecem a Palavra do Senhor Jesus Cristo. Pois são desses que devemos nos afastar, ou seja, termos como alvo absoluto a “Sâ Doutrina cristã cristocentrica”, fora disso são falácias humanas.
Então daí, a posição da Igreja dentro desse contexto é ser o que ela sempre fora, ou melhor, sal da terra, e luz do mundo... (Mt. 5.13,14 e 16). Quem serve a Deus e tem convicção de fé, ou seja, de um evangelho que mudou a sua vida e consciência da ressurreição de Cristo, não se deixa ser levado por doutrinas de conceitos humanísticos. Pois o seu alvo é o céu, pois vivendo isto, o apóstolo Paulo disse: “irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo para o alvo, pelo premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” – Fip 3.13-14.
Não podemos nos calar diante desses fatos contraditórios dentro do contexto cristão, pois se assim nos comportarmos estaremos omissos de uma causa nobre, ou seja, a de Cristo. Cada cristão deve a princípio ser um apologista, ou seja, um defensor de suas convicções de fé, e jamais permitir que muitos caiam nos erros absurdos desses que andam como ovelhas, mas são lobos devorados.

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domingo, 18 de abril de 2010

ABRAÃO A QUEM DEUS ANUNCIOU O EVANGELHO

Textos: Gen. 12.1...; Gal 3.19.
Introdução
Tudo o que sabemos sobre o Evangelho e o seu significado, encontramos de forma explicita na Bíblia, a Palavra de Deus. Mas, numa visão, ou melhor, num contexto mais abrangente desde os primórdios vemos que o evangelho teve a princípio o seu fundamento antes mesmo que fosse pregado entre os apóstolos e com o próprio Cristo o Filho de Deus.

I-DEUS DÁ A ORIGEM AO EVANGELHO
Gen. 3.15...”E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar...”. Neste texto, vemos a origem do evangelho que por sua vez foi o ápice de Deus em resolver o problema do homem caído, ou seja, quando este estava desprovido de qualquer escape – Rom 3.23.
O sentido da essência do evangelho, não está no que atualmente se ver por ai, ou seja, onde alguns se dizendo que estão pregando o evangelho, e com isto se aproveitando da situação para cometerem fatos que não existem. Podemos dizer que, o evangelho só tem sentido de acordo com os conceitos de Cristo, se houver a “Cruz”. Se não há cruz, não existe anunciação, ou seja, não existe a pregação verdadeira do sentido evangelho, pelo contrário, alguns estão se omitindo quanto as verdades da Bíblia. Hoje alguns estão pregando seus conceitos mentirosos, suas doutrinas legalistas cheias de imperialismos, menos o Evangelho de Deus.

II-O EVANGELHO QUE DEUS NÃO PREGOU
Na verdade, Deus pregou o verdadeiro evangelho visando a salvação do homem, ou melhor, sempre houve da parte do Senhor o interesse pelo homem perdido – Luc. 10.19. E não como vemos alguns se dizendo que são pregadores do evangelho, mas na verdade estão mais interessados em fazerem fortunas do que expor as verdades de Deus ao homem – At. 17-30-31. Em consonância com Deus, o próprio Filho (Cristo) também seguiu os passos do Pai (Deus), e Ele Ordenou-nos que fizéssemos o mesmo – Marc. 16.15-16-17.
Podemos afirmar com toda certeza que a pregação do Evangelho, se resume nos fundamentos de Cristo, na consciência de Deus em livrar os homens da perdição, ou seja, de seus pecado terríveis. Enquanto que, alguns estão falando em nome do evangelho, o que é muito diferente em pregar “O Evangelho”. Ou seja, quando se fala em nome do evangelho, é o que estamos vendo, em primeira instância há inúmeros interesses humanos, enquanto que, quando e quem prega o Evangelho está comprometido com as verdades de Deus. Ou melhor, cumprindo as ordenanças de Cristo, pois isto é o que faz a diferença entre aqueles que estão comprometidos com a Palavra do Senhor.

Deus idealizou uma salvação que teve seu início nos anais da eternidade, pois Ele viu a situação do homem, e, prontamente resolveu salvá-lo. Ora, o texto supracitado acima é o suficiente para que você tenha a idéia do que é o evangelho. Portanto, no Livro de Êxodo, que por sua vez significa “Saída”, lá encontramos fatos que lembram a “Obra da Redenção”, ou seja, Deus vindo ao encontro do homem para livrá-lo das mãos de Faraó – Êx.3.1-12.
Então, fica claro que a intenção de Deus sempre foi resgatar o homem das mãos de seu opressor. Então, essa estória que alguns estão pregando, ou seja, com o engodo da Teologia da Prosperidade não passa de uma falácia. Portanto, suas pregações nada tem de verdades espirituais, e sim, mentiras daquilo que Deus nunca permitiu-os que eles pregassem. A verdadeira mensagem do Evangelho tem seu fundamento em Cristo, e em seus apóstolos, pois Paulo foi incisivo quando disse: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” – I Co 3.11-12.

III-A BENÇÃO DO EVANGELHO SE ESTENDE DESDE ABRAÃO
“Farte-te-ei uma grande nação, e abençoar-te–ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma benção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoares;em ti serão benditas todas as famílias da terra...” – Gen 12.2-3.
Aqui estão escritos por divina revelação o que Deus pode fazer por aqueles que estão debaixo de suas promessas. Ou seja, não é preciso se criar ou formular pensamentos filosóficos para que seja entendido de como Deus foi misericordioso para com aqueles que crêem em sua Palavra. Todavia, Abraão creu, ou melhor, foi capaz de externar o seu sentimento a Deus que o criou e lhe deu o direito dele escolher “entre o crer ou não em sua Pessoa”. Ou seja, a Fé falou mais alto no coração do patriarca Abraão, portanto, ele foi capaz de crer naquilo que não viu e isto foi o suficiente para que Deus honrasse a sua fé. Conquanto que, se tornou o pai de uma grande multidão, porque creu no invisível e por esperança enxergou a sua concretude – Jo 3.16; Rom 5.8; Deus fez promessa de benção a Abraão, porque teve de sua parte o amou que se externou naquele que seria o primeiro crente a crer e anunciar o evangelho que veio por divina revelação aos homens. Portanto, é dessa forma que conhecemos Abraão como o primeiro crente na fé, e dele se estendeu a benção de sua promessa. Então, todos os povos e tribos, recebemos por herança em Cristo a benção de Abraão – Gal 4.4-5.
Não existe em nenhum lugar nas escrituras que o crente só tem a benção de Deus se for rico, ou milionário, se assim não for, estar debaixo de maldição. Se assim fosse, então Deus revogaria a sua Palavra. Claro que não, pois a benção da promessa que fez a Abraão se estende a todos os povos, ou seja, como Ele retrocederia a sua Palavra?
“Bendito o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” – Ef. 1.3.

Que Evangelho seria esse, ou melhor, que promessa seria essa que a uns seria benção, e a outras maldições? Não, as promessas de Deus a Abraão se estendem a cada um que crer na obra retentiva de Cristo, por esta razão todos aqueles que crerem e obedecem a sua Palavra terão a sua benção, ou seja, da salvação, alegria, saúde, felicidade, vida eterna após a morte com Cristo, e podem também possuir bens matérias. Ressaltamos que, somos privilegiados por Cristo, pois foi por intermédio Dele que conquistamos tudo, por isto é que Ele morreu no Cruz, e ao terceiro dia ressuscitou dentre os morte para dizer que Nele e por Ele somos mais do que vencedores – Ap 1.16-18; I Co 15.57-58.

Portanto, fique debaixo das promessas de Deus que são irrevogáveis a àqueles que as receberam por herança – II Pe 1.4, e siga olhando para frente como não enxergando, mas por fé vendo tudo o que Deus prometeu. Assim se comportou o Crente Abraão, foi em busca daquilo que por Palavra de Deus ouviu e creu na promessa... Aleluia!!!

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terça-feira, 13 de abril de 2010

MODISMO ENTRE OS CANTORES GOSPEL

Ultimamente há um modismo entre o povo evangélico, pois pessoas que sem noção cantam músicas gospel sem saber discernir entre o certo e errado. Cantores que fazem músicas evangélicas que em alguns casos são desprovidos de qualquer conceito cristão.

Uns que nem sequer vão às igrejas para receber instruções de seus pastores, compõem músicas só com a intenção de vender CDS e não estão comprometidos com a causa de Deus. Todavia, é preciso que tenhamos cuidado com esse modismo no meio do povo do Senhor, ou seja, devemos fazer uma análise pra ver se o que estamos cantando e ouvindo realmente seja correto do ponto de vista cristão e teológico.
Pois bem, o que queremos dizer é que nunca se cometeu tantas aberrações como nesses dias, são modismo sem precedentes, ou melhor, pessoas que vão à mídia e dão entrevistas que cantam por gostar de cantar, mas não são cristãs e nem fazem parte de nenhuma denominação evangélica. Outros dizem que cantam porque algum amigo lhe convidou para gravar gênero semelhante.

Na verdade, estamos ouvindo alguns cantores famosos como: Nani Azevedo, Ludmila e outros cantando “Os Sonhos de Deus...”. Mas, será que Deus sonha como esses cantores gospel cantam, e que a maioria dos crentes e igrejas estão cantando? Ou se eles estão corretos quando cantam que Deus “Sonha...”? Ora, pelos conceitos Bíblicos e Teológicos jamais podemos dizer que Deus sonha, pois isto é coisa de quem não tem o que fazer. É claro que existem muitos pastores dentro de suas Igrejas que até cantam assim, pois as músicas em si são lindas com suas melodias. Vejamos por que não concordamos com esse modismo.
Primeiro, quando nos referimos a Deus, jamais podemos pensar Nele como pensamos nos humanos, ou seja, Deus é Espírito Auto-Existente, é Eterno e é Perfeitamente Sábio em tudo porque conhece todas as coisas. Vemos isto nos seus atributos como: Onisciência, Onipresença e Onipotência, ou seja, nestes não há dúvidas quanto a Deus e suas realizações entre os humanos. Portanto, atribuir a Deus qualidades humanas, ou melhor, que Ele sonha é um disparate, pois jamais podemos atribuir a Deus qualidades que não se encontram na Bíblia – Is 40.27,28.
Embora que, há na Bíblia alguns termos Bíblicos que por sua vez definem Deus com sentimentos humanos, ou seja, Antropormofismo e Antropopatismo, o primeiro mostra Deus com qualidades humanas, ou seja, com anatomia humana, semelhante ao homem, como os olhos, mãos, os pés, os braços; e o segundo, aponta Deus agindo com sentimentos humanos como: sente, se ira, se entristece etc.

Então, esses são alguns dos exemplos que podemos citar, todavia, um cristão sensato jamais vai sair dizendo que Deus sonha. Ora, sendo conhecedor de tudo, ou mesmo conhecendo as coisas antes do começo e o final delas, e que o passado pra Ele é como o presente e o futuro de amanhã como haverá de Deus sonhar. Na verdade é que alguns pra satisfazer o ego de algumas pessoas usam a Bíblia com tradução aos seus caprichos sem conhecerem os originais como no caso da passagem de Jó 42.1-2. Pegam esse texto e aplicam como defesa para cantar “os sonhos de Deus”, mas no original grego “Pensamentos, são projetos ou planos”, e não sonhos. Há aqueles que defendem tal comportamento, pois tem interesse de que seus desejos sejam realizados.
Todavia, prefiro ficar com o que aprendi, pois a Palavra de Deus está acima de tudo e todos, e não proferi-la incorremos em erros. Portanto, Deus é na sua Essência Divina Espiritual Conhecedor de tudo, pois uma de suas virtudes que coaduna com a sua “Onisciência é a Presciência que por vez significa saber antecipado”. Então, cai em contradição qualquer que diz que Deus sonha, ou melhor, é heresia entre o povo do Senhor.
O grande problema é que não paramos para ouvir algumas dessas músicas e pormos para serem cantadas dentro de nossas Igrejas, ou seja, não existe critério quanto a isto. Sem contar que, cantamos sem saber significado de tais músicas. Ora, conheço alguns cantores mundanos que faziam maior sucesso em décadas passadas, e hoje não fazem sucesso, então, acharam um modo fácil de se ganhar dinheiro cantando músicas evangélicas. Mas, alguns nem são convertidos a Cristo, é o caso do cantor que faz maior sucesso no Brasil com a música “Como Zaqueu”.
O mesmo fora no programa do Ratinho exibido no SBT cantou e ainda criticou os evangélicos com relação a sua postura, ou seja, que canta só por cantar e não é convertido a Cristo. Mas, hoje qual a Igreja e grupos que não canta essa música, pois a letra é bonita, só que não tem como não cantar. Se o cidadão não é convertido a Cristo problema dele, pois cada um viva a sua vida como quiser e não cabe a nós julgar as pessoas. Mas, do ponto de vista cristão não há consistência espiritual, pois Jesus Cristo disse pra mulher de Samaria que “Deus é Espírito” e importa que os que o adore, adore em espírito e verdade”.

E isto significa que, não podemos misturar as coisas, ou seja, o que é profano é profano, o que é muito diferente com aquilo que é sumamente santo. Não podemos como verdadeiros adoradores misturar a nossa forma de adoração, ou melhor, cantamos hoje adorando a Cristo, e depois nos misturamos com os profanos e ainda dizemos que adoramos ao Senhor.
Cantores gospel se dizendo que são servos de Cristo, mas suas vidas não são verdadeiras diante do Senhor por suas atitudes. Ou seja, hoje estão cantando nas Igrejas, logo recebe uma proposta de grupos profanos e ainda têm coragem de dizer que estão lá somente cantando, e que estão ganhando o seu dinheiro, é um absurdo tais coisas.
Portanto, ter o senso de saber escolher o que ouvir ou cantar também é coisa de quem expressa um sentimento sábio. Não podemos como servos de Cristo aceitar tudo como se não tivéssemos o direito de escolha, pois qualquer um pode escolher o que cantar ou até mesmo ouvir, mas será que não podemos ter as mesmas virtudes dos cristãos de Bereia? Nada é contra a verdade se não pela verdade, então assim, somos sábios, pois possuímos o Espírito de Cristo, todavia, saibamos discernir tudo.

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sábado, 10 de abril de 2010

OS MERCENÁRIOS DA FÉ

OS MERCENÁRIOS DA FÉ
Introdução
Estamos vivendo uma realidade de forma que à luz da Bíblia, não podemos concordar com aqueles que se achando donos da verdade usam suas influências para enganar os mais simples. Ou melhor, a pregação, a anunciação do evangelho é obra prima daqueles que tiveram um encontro com Cristo, mas não existe em nenhum lugar na Bíblia que devemos sair explorando a fé alheia de quem quer que for. Vejamos, ou melhor, analisemos de acordo com os textos citados abaixo:
“Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes de graça daí. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos”- Mt 10.8-9.
“Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforges, nem pão, nem dinheiro...” – Mc. 9.3.
Estas palavras foram preferidas por Jesus Cristo, quando ordenou que seus apóstolos dessem prosseguimento a pregação do evangelho. Portanto, nenhum dos evangelistas disseram o que Jesus não fez, pois tudo o que Ele realizou foram registrados de forma contundente à aqueles que precisariam saber e ouvir a respeito da salvação. E ainda, ninguém nunca viu ou ouviram os apóstolos dizendo que se alguém quisesse alcançar a salvação, a cura, ou qualquer milagre teria que vender seus bens, ou até mesmo doar seu salário para alcançar uma graça de Deus. E infelizmente, é o que estamos presenciando nas Igrejas neo-pentecostais da atualidade, ou melhor, pessoas se dizendo os gurus religiosos fazem coisa que jamais Deus aprovaria seus comportamentos. Evangelho sem base Bíblica pode ser tudo, se não tiver os fundamentos de Cristo e dos apóstolos podemos considerar como anátema, ou seja, (maldição). Embora que, tudo isto vem da idéia da teologia da prosperidade, ou seja, você só estar bem se tiver dinheiro e muito dinheiro, ou se for rico. Como se Deus estivesse preocupado com toda essa falácia.

I- O QUE É O EVANGELHO A LUZ DA BÍBLIA
“É o poder (Gr.Dunamis) de Deus para a salavação de todo aquele que Nele crer...” Rom .1.16.
O evangelho é o fundamento, é a Graça, é o Amor de Deus, é a Redenção de Deus em busca do homem perdido – Ef. 2.8-9; Jo 3.16; Ef. 2-1-5. Não existem palavras que possam desclassificar o significado do evangelho, pois o seu fundamento está explicito de forma clara e objetiva daquilo o que Deus quis fazer em prol do homem.
Dessa forma, qualquer artifício, ou até mesmo mágica não passam de engodo, e é o que os mercenários da fé estão fazendo nos dias de hoje para enganar e encherem seus bolsos de milhões de reais usando o nome de Cristo e da Igreja em benefícios pessoais.
Não estamos dizendo aqui que somos contra a contribuição financeira na obra de Cristo, pois sabemos que construções de templos, alugueis, luz, água, e salários de pastores e obreiros são necessários de acordo à luz da Bíblia. Mas, alguns desses mercenários, usando o poder da mídia (TV) e se dizendo pregadores da última hora pedem altas quantias para dizerem que estão fazendo a obra de Cristo.
E sem contar, ainda xingam os telespectadores, ou seja, de forma desrespeitosa como se as pessoas fossem obrigadas a doarem dinheiro para bancar seus programas de altos valores. E os tais esquecem que, milhões de brasileiros, e até altos funcionários todos teem suas obrigações como qualquer cidadão. Ou seja, suas despesas pessoais, seus compromissos que devem cumpri-los etc. E significa que, ninguém tem nada haver com aqueles que nem sequer sabem se existimos, e que, não existe nenhum compromisso obrigatório de que devem dar altas quantias para esses mercenários desviarem para uso próprio.
II- OS MERCENÁRIOS NA MIRA DA MÍDIA
Há alguns tempos atrás, li uma reportagem que saiu numa revista de grande circulação, ou melhor, denunciando as tendências desses que usando o nome do evangelho causando escândalos dos mais absurdos. Ou seja, de pastores que se enriqueceram em nome da Fé, possuem bens materiais que estão na mira da Receita federal.
Ora, se isto é evangelho, lhes pergunto; onde há na Bíblia Jesus e os discípulos pregando ou mesmo usando tais comportamentos para que as pessoas fossem salvas, ou curadas? Ora, na verdade os tais mercenários da fé se sujeitam a usarem a mídia por causa do poder de alcance, ou seja, neste Brasil há muitas pessoas carentes e que por sua fez não teem informação e que são levadas a fazerem o que os tais falam.
Concordo que, qualquer pessoa está livre para fazer o que bem quiser, pois vivemos no estado democrático de direito. Mas, também, discordo quando vejo abuso em nome da fé cristã, ou seja, algo que está fora da realidade do que significa evangelho. Ora, se Jesus chegasse pessoalmente no meio dessas reuniões, Ele faria o mesmo quando chegou ao templo e viu um bando de ladrões fazendo da casa de Deus convim de ladrões e salteadores, ou seja, reprovaria por completo tudo o que é não é evangelho. Pois, eles em nome da fé, pedem altas quantias de dinheiro, induzem as pessoas a usarem seus cartões de créditos, cheques especial, e sem contar de alguns que cobram altos valores para impor as mãos sobre os enfermos. Já ouvir de pessoas que um dia pediu ao pastor para orar por sua vida, e ouviu do mesmo que deveria pagar uma determinada quantia se quisesse receber a oração.

Digo que, esses mercenários ainda saem por ai dizendo que a mídia perseguem os evangélicos. Mas, os tais não leem a Bíblia, e nem dão ouvidos a Palavra de Deus, porque se assim o fizessem, deixariam tais comportamentos, pois Jesus disse: “Resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai (Deus) que está no céus” – Mt. 5.16.

Digo que, um dia tudo isto será esclarecido diante do Justo Juiz, pois diante Dele ninguém escapará, e esses mercenários que usam a Mídia para ludibriar os incautos vão prestar contas diante do Senhor. Louvamos a Deus pela vida de alguns pastores, ou seja, homens de Deus que estão comprometidos com a causa de Cristo. Pois pregam o evangelho, e falam menos em dinheiro e seus programas são produtivos, e que visam o alcance aqueles que precisam ser alcançados pelo Amor de Deus.

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