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sábado, 7 de agosto de 2010

A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO PASTORAL

“E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência” – Jr. 3.15.
Este texto é de suma importância no contexto ministerial, porque se desdobra um dos assuntos mais preciso registrado pela Bíblia para aqueles que, receberam de Deus o chamado pastoral.
O que podemos pensar sobre a “Excelência de Deus” outorgada ao homem, ou seja, para então lhe representar ao povo e pra o povo os desígnios do Senhor. Ou seja, neste aspecto profundo do ministério, não entendemos que o ministério pastoral é dado a qualquer um, ou a quem se intitula de “pastor”, porém, somente os chamados pela Excelência divina – Heb 4.5.
Digo que, o homem não é escolhido pastor pelos requisitos humanos, e sim, de acordo com a presciência divina, ou seja, não seremos porque alguém disse que somos, porém, sobre tal fato disse Deus a nosso respeito sobre o ministério pastoral.
O pastor, além de receber de Deus a Excelência ministerial, ele é promovido a pastorear o rebanho que não lhe pertence, dessa forma, deve primar pelos conceitos de Deus. Ou melhor, nunca achar que o rebanho é propriedade seu, pois todos os que pensam assim se caracterizam como “Lobos Devoradores”. Portanto, há contrastes sobre o pastor e o Lobo, pois ambos nunca agem por igualdade, vejamos:
a-O pastor, cuida das ovelhas,
b-O Lobo, devora as ovelhas,
c-O Pastor, alimenta as ovelhas,
d-O Lobo, destrói as ovelhas,
e-O Pastor, olha as ovelhas,
f-O Lobo, arrebata as ovelha do rebanho,
g-O pastor, leva as ovelhas ao aprisco,
h-O Lobo, tenta tirá-las do aprisco,
i-O pastor, se mostra que é fiel as ovelhas,
j-O Lobo, finge que é pastor para destruí-las.

Nestes pequenos pontos supracitados, vemos que de acordo com a Bíblia, não há diferença hoje em dia. Pois, alguns se aproveitando das necessidades do povo, fingem que são pastores, ou seja, aparecem nas Igrejas com credenciais nas mãos e se aproveitando da ocasião tira não só o leite como também a lã das ovelhas. Ou melhor, pregando mentiras, como dizendo que em tal lugar pregou e tantas pessoas foram curadas ou aconteceram tais fatos, pois suas intenções são simplesmente em arrancar o dinheiro do povo, os tais não são pastores e sim, lobos devoradores.
Dessa forma, há alguns que não cuidam do “Rebanho que Jesus confiou em suas mãos, pois tem sido negligente quanto a isto, ou seja, não ensinam, e nem pregam. Paulo disse: Se alguém não tem cuidado dos seus, como cuidará da Igreja de Cristo...”. Ou seja, dizer que é pastor e não faz jus o título que tem é um disparate ministerial.
Mas, quanto a tudo isto que estamos presenciando, se dá por quê? Ah! Talvez devêssemos olhar lá atrás das conseqüências que ocorreram nestes últimos anos. Prefiro ficar com os conceitos da Bíblia, pois ela está à cima de qualquer posição ou imposição humana, mas quem prima pelos oráculos sagrados não erra, vejamos o que diz Deus:
“Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do Diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos de fora, para que não caia em afronta, e na cilada do Diabo” – I Tim 3.6-7.
Quando analisamos um texto Bíblico como este, é preciso que, tenhamos a paciência para descobrirmos a sua profundidade. E não sairmos por ai gritando como se mais ninguém entendesse de Bíblia, pois um dos conceitos pastorais é que o pastor seja mestre, do contrário, não faz jus o ministério que possui. Digo que, uma bagagem pastoral não se adquire de um dia pra noite, ou seja, isto leva anos com Deus, ou melhor, é o Senhor quem nos faz de pastores e mestre como ensinou lá no deserto a Moisés (Êx. 3.1-12). Um pastor sem experiência ministerial pode sofrer, porque não há uma sustentação profunda no seu ministério. Ou melhor, a falta de experiência lhe faz tomar atitudes inconvenientes e inapropriadas para certas ocasiões, pois o mesmo poderá se encher de si e achar o dono da razão.
Portanto, é Deus quem chama e habilita os pastores que Ele escolheu de acordo com a sua santa vontade, infelizmente, alguns são pastores porque lhes fizeram de pastores. Ou seja, hoje em dia um cidadão com pouco tempo de fé, nem conhece a Bíblia, e nem sabe discernir entre uma coisa e outra, mas alguém lhe fez de pastor. É moda ser pastor, pois um dia me apresentaram um cidadão que ao olhar pra o mesmo e ouvi-lo não vi nenhuma qualidade pastoral na vida daquele cidadão. Portanto, todas as ovelhas são para os pastores, mas nem todos são para o ministério pastoral, pois somente Deus é que chama e dá as qualificações ao homem para que o mesmo exerça com excelência a chamada divina que recebeu de Cristo Jesus (Ef. 4.11-13).

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