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sábado, 19 de junho de 2010

O BATISMO EM ÁGUAS É CONDIÇÃO PARA SERMOS SALVOS?

Texto: Marcos 16.15-16
INTRODUÇÃO
Já ouvimos por diversas vezes a frase: “Olha venha pra minha igreja, pois lá é o lugar certo, é o caminho verdadeiro”. E quando as pessoas chegam lá, sem nenhuma instrução Bíblica-doutrinária, e até mesmo sem se converter a Cristo, são levadas a descer as águas batismais. Mas, onde existe base Bíblica para a sustentação de tais posições dessas Igrejas que se auto titulam ou acham que são donas do céu?
Pois é dentro desse contexto que queremos discorrer sobre o tema supracitado. Então, dessa forma quais são os requisitos para que alguém alcance a salvação, ou melhor, é por meio do “Batismo em águas”? Embora que devemos entender que esse faz parte das ordenanças de Cristo, mas nunca uma condição à salvação.

I-CONDIÇÕES PARA A SALVAÇÃO:
a- A Fé na Obra de Cristo, (Rom 10.17; Ef. 2.8-9). Não precisamos discurrer tanto sobre o tema, mas pra quem conhece a Bíblia não se deixa enganar com posições humanistas, pois a condição que recebemos de Deus para sermos salvos é termos fé e crermos na Obra da redenção (Gal 4.4-5).
b- O Arrependimento, (At. 3.19; 16.30-31). Existem muitos faladores por ai, ou seja, alguns gurus que se auto titulam de guia de cegos, ou seja, nem eles sabem o que estão ensinando ao povo a respeito da salvação. Pois nestes textos que citamos, são suficientes para dirimir qualquer dúvida quanto a questão. Embora que, somos salvos não porque devemos cumprir determinados ritos religiosos, mas somente pela “Infinita Graça de Deus, por meio de Seu Eterno Filho Jesus Cristo”- Tit. 2.11.
c- A Conversão a Deus, (At. 19; Lam. 5.21; At.17-30-31). Portanto, estes são os três pilares para que o homem alcance a salvação através de Cristo, e nunca por meio de sacrifícios humanos. Ou que alguém deva fazer parte de “Tal Denominação” como condição à salvação como eles assim pregam. E ainda, não consideram os demais “irmãos de outras Igrejas”, pois carregam consigo o estigma da ignorância e a falta de conhecimentos da Bíblia.
Em nenhum lugar na Bíblia encontramos afirmações de que o “Batismo” em águas é condição para se alcançar a salvação, pois se assim fosse, então, a Bíblia estaria completamente errada. Refutamos tal argumento usando a história do Calvário, pois um dos que foram crucificados com Jesus, e na hora do diálogo com Jesus ele disse: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”, ou seja, Jesus não retrucou dizendo que ele precisaria ser batizado para depois ser salvo. Tão somente disse ao homem arrependido: “Hoje estarás Comigo no Paraíso”.
Infelizmente são muitas as contradições que ouvimos de pessoas que se dizem que servem a Deus, mas suas atitudes são desprovidas dos conceitos cristãos. Ou seja, atrelar o “Batismo em águas” como condição da Salvação, só de pessoas que nunca aprenderam com Jesus sua verdadeira doutrina, e se caracteriza heresias.

II-O QUE É O BATISMO EM ÁGUAS?
“Quem crer e for batizado será salvo; quem não, porém, crer será condenado” (Mc. 16.16).
É aqui que alguns pegam este texto de Marcos para sustentar suas teses da condição à salvação, ou melhor, sem fazerem uma análise exegética quanto a doutrina do Batismo Bíblico.
Dentro de um contexto teológico, o significado do Batismo que vem do Gr. Baptismo – significa que a pessoa é emersa dentro da água, neste aspecto também podemos afirmar que em épocas passadas se usavam os rios de águas correntes, mas em águas paradas ou tanques batismais o sentido é único.
Ressaltamos que, mesmo Jesus na sua humanidade pela lógica não deveria ter sido batizado, ou seja, Ele nunca pecou, e nem precisava de se arrepender – Mt. 3.15. Dessa forma Ele cumpriu um ritual como uma manifestação pública de sua identificação com os homens. Alguém disse: “Assim o batismo de nosso Senhor significou sua entrada no ministério; foi o meio de sua apresentação como o Messias do seu povo – Jo 1.30-34. Assumindo assim o seu lugar com os pecadores, Ele ilustrava a doutrina da identificação (Is 53.12; II Co 5.21; Ele estava profeticamente vendo a sua própria morte e ressurreição, as únicas que poderiam “Cumprir toda a justiça”- Scofield –edição atualizada /1994.
Atentemos para a expressão “Quem crer”, que significa que a pessoa que resolve descer as águas, antes ouviu, creu, e se arrependeu, ou melhor, o batismo é uma seqüência desses três pilares. Se alguém desce as águas porque a outra o induziu a isto, simplesmente toma um banho e esse batismo não significa nada, pois a salvação implica na obediência as ordenanças de Cristo. Outra coisa que podemos afirmar é que, uma pessoa que tem um encontro com o Salvador, ela muda, ou seja, passa por uma transformação espiritual (II Co 5.17- Jo 8.30-31). E tal mudança é o diferencial que o habilita a descer as águas, ou seja, porque creu se arrependeu, e se converteu. Sem estes três requisitos o batismo não tem nenhum significado, pois é isto que a Bíblia diz.
Pertenço a Igreja (Assembleia de Deus) a qual fui doutrinado com esses conceitos Bíblicos, pois são irrevogáveis. Mas, em parte não concordo quando há a exigências para que a pessoas desçam as águas batismais, penso que isto é muito pessoal e uma questão de fé, arrependimento, e conversão a Cristo.
Portanto, a doutrina do Batismo em água é Bíblica, e tem a sua sustentação nas ordenanças de Cristo, ou seja, não se batiza para sermos salvos, e sim, porque já somos salvos por meio da fé em Cristo Jesus – (Ef.2-8-9). E o batismo se caracteriza como uma confissão pública, e dessa forma significa que morremos com Cristo na sua morte e ressuscitamos com Ele para vivermos uma vida plena em sua presença.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

terça-feira, 15 de junho de 2010

BIBLIAS – QUAL É A SUA?

Você já viu por diversas vezes propagandas de diversos tipos de Bíblias, ou seja, algo que em parte deixa muitas pessoas confusas. Por outro lado é viável do ponto de vista cultural, ou seja, podemos dizer que o público leitor cresce no conhecimento.
Mas, queremos dizer que do ponto de vista cristão é um pouco exagerado porque pra alguns a Bíblia perde a sua originalidade, e, atualmente ou nestes últimos anos estamos presenciando as impressões de diversos tipos de Bíblia. Ressalto que, a “BIBLIA”, é na sua essência única e universal, mesmo tendo sido escrita em diversas línguas ela não perde a sua qualidade de infalível Palavra de Deus.
Talvez você esteja se perguntando, por que será que há diversos tipos de Bíblia no mercado? Ai é onde podemos responder várias razões desse mercado tão lucrativo do ponto de vista comercial. Quando olhamos pra adições que já foram editadas no Brasil em língua portuguesa, vemos que, nestas edições a Bíblia foi impressa em “Edição Corrigida”. O que na verdade, é uma linguagem popular, ou mais apreciável ao público, e depois veio a “Edição Atualizada”, ou seja, numa linguagem mais clara do ponto de vista geral.
No entanto, onde estar o que não consideramos tão positivo, é que na verdade vemos os neófitos (novatos na fé) sem saber do por que há tantas Bíblias escritas neste mercado lucrativo. Não sou contra que se venda Bíblias de estudos, e até possuo algumas como: Bíblia Thompson, Scofield, Vida Nova, Anotada. E nestas Bíblias podemos lê-las e extrairmos algumas notas explicativas de grande valor ao nosso conhecimento. Mas, hoje se publica Bíblias com temas específicos, ou seja, dando-se títulos a classes de leitores como se a Bíblia não fosse a única e infalível Palavra de Deus. Ou seja, a Bíblia da mulher, a Bíblia do homem, a Bíblia da Renovação, a Bíblia da cura, a Bíblia explicada, que não explica nada, a Bíblia dos jovens, etc. Em fim, a Bíblia em sua essência é única e apta a todos os leitores, ou seja, digna de toda a aceitação, e credibilidade. Pois o que Deus fala ou falou no passado também fala no presente e falará no futuro, ou melhor, essa história de que para cada classe existe uma Bíblia é coisa de pessoas que não tem o que fazer, e estão interessados em lucros financeiros.
O que vejo do ponto de vista negativo é, um mercado lucrativo que descobriram, ou seja, essas editoras que em parte não são comprometidas com as verdades de Deus, e seus editores pensam alto neste mercado. Meu caro leitor, não se deixe enganar, pois a Bíblia que você possui em casa é igual a qualquer edição com título específico, ou seja, ela tem e faz o mesmo efeito. Pois já descobrimos que muitos desses comentários que existem nos rodapés dessas Bíblias, em parte há “Heresias”, ou seja, venenos doutrinários é tanto que no ano passado foi editada uma Bíblia que logo exigiram a sua retirada do mercado porque nela há diversas heresias escrita por seu autor.
Portanto, escrevo lhe estas linhas no sentido de que você deve ter cuidado para não ficar confuso como muitos, ou seja, ame a Palavra de Deus, e examine-a com todo o cuidado, e confiando que Deus por meio de sua Palavra pode fazer você crescer e ser espiritualmente um cristão estável em sua presença – Heb. 4.12; II Tim 2.15; Tit. Jos. 1.8-9. Sal 1.1-3. Jr. 23.28-29.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

AINDA HÁ SETE MIL QUE NÃO SE DOBRARAM PERANTE A BAAL...

Li certa feita de um escritor que está faltando pregadores como aqueles que já se foram, ou seja, dormem no Senhor. Em parte discordo dele, pois no Brasil há ainda homens de Deus como o Pastor Gilvan Rodrigues e outros que de forma explicita pregam a Santa Palavra de Deus. Na verdade é que, os ministérios eletizaram alguns pregadores, ou seja, fizeram deles estrelas de púlpitos, só convidam eles para pregarem, mas não é bem assim, pois alguns acham que só existem eles, estão como Elias que disse que só ele restou, e Deus disse ao contrário: "Ainda existem sete mil que não se dobraram perante a Baal". Existem muitos homens de Deus e com a mensagem do Senhor em seus corações, mas não são convidados por esses pastores arrogantes e que estão mais interessados em IBOP de pregadores estrelas, pois a arrecadação é o que lhes interessam.
Nunca se viu tantas heresias em cima de nossos púlpitos como nestes dias que estamos atravessando, ou seja, onde não existe tempo para se aferir os conceitos da Bíblia. Há uma diferença muito grande de quem prega, e de quem fala e não diz nada. Podemos dizer que há anos atrás as pessoas iam a Igreja para ouvirem a Palavra de Deus, ou seja, onde os pastores ensinavam de forma sistemática os conceitos de Deus ao povo, enquanto hoje é diferente. Pois já substituíram o tempo da pregação ou ensino por cânticos e louvores, ou seja, onde o tempo da Palavra quando se tem é de 15 ou 20 minutos.
E o que se deve fazer para mudarmos tudo isto, aprendi do saudoso Pastor Valdir Bícego o seguinte: “Tal é o pastor é a Igreja”... Ou seja, se o pastor é um exímio ensinador e pregador, com certeza a Igreja é o seu modelo, ou melhor, freqüenta os cultos de doutrina, público, e tem a apreciação pela busca de ouvir a Palavra do Senhor (Sal 1.1-2). Mas, quando tudo isto é o oposto, com certeza a Igreja é cheia de problemas, ou seja, quando o pastor é festeiro a Igreja será igual a ele, pois só gosta de festas e movimentos.
Digo que há um modismo entre os cristãos, e principalmente os assembleianos, onde se criam os chamados cultos de “Libertação, da busca da casa própria, ou carro novo, etc”. Ora, tudo isto são heresias, pois em nenhum lugar na Bíblia encontramos coisas semelhante, ou Jesus pregando e ensinando sobre tais coisas, e nem os apóstolos. O verdadeiro culto a Deus foi ensinado por Jesus, (Jo 4.24), e depois pelo apostolo São Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, ou seja, o modelo de culto (Rom 12.1-3). Digo que, cultos onde se dão ênfases mais aos humanos do que ao sagrado, é tudo, menos o verdadeiro culto cristão que era praticado no início da Igreja primitiva.
Um modelo de culto é sem sombra de dúvida aquele que prima pelas verdades da Bíblia, ou seja, onde se tem por primazia a Palavra de Deus, do contrário, são movimentos de homens. Certa feita fiquei indignado quando participava de um culto em uma Igreja (Assembleia de Deus), o povo cantou das 07:00 hs às 20:30 hs, e na hora de se ouvir a parte mais importante do culto que é a pregação da Palavra de Deus, o pastor foi dá os avisos sem nenhuma lógica para a ocasião. E aproveitando o tempo dos avisos, o mesmo nem leu a Bíblia dizendo o seguinte: “É já que estamos dando os avisos, quero dizer aos irmãos....” e começou a falar e não falou nada da Palavra de Deus ao povo que queria ouvir uma mensagem do Senhor aos seus corações.
Ou seja, são pastores de nome, mas não fazem jus o título que têm, pois não aprenderam de forma correta o que significa o ministério de Deus à suas vidas. Estão mais preocupados com os dízimos e ofertas do culto do que com o bem-estar da Igreja, esse é um mal que imperializa dentro das Igrejas e ministérios nos dias de hoje. São os que são chamados de pastores, o que é muito diferente daqueles que foram chamados por Deus (Jr. 3.15; Ef. 4.11-12).
Portanto, termino dizendo que ainda sou daquele tempo onde se oravam pelo menos uma hora de joelho na presença de Deus, onde no período do culto Jesus se fazia presente. Havia batismo no Espírito Santo, almas se entregavam aos pés de Cristo, cristãos eram curados, e quando terminava o culto já ficávamos pensando no próximo domingo. Digo que, conforme as Palavras de Deus, ainda há sete mil que não se dobram perante esse sistema que não tem consistência espiritual à Igreja de Cristo que palmilha rumo ao Céu. Se quisermos ver a Glória de Deus no meio da Igreja do Senhor, voltemos aos marcos antigos que fizeram nosso pais (Pv. 22.28; Lam 5.21) Amém.