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segunda-feira, 23 de julho de 2012

MISSÃO SE FAZ:


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                                         E Contribuindo.

  A cada cristão Deus incumbiu uma missão, ou melhor, responsabilidade. Você já pensou por que Jesus Cristo lhe alcançou? É justamente porque Ele mesmo usou Daniel Berg e Gunnar Vingren e outros. Mas, às vezes esquecemos aqueles que estão nos lugares longínquos e que nem sequer ouviram falar de Jesus Cristo. 

   Portanto, aqui não estamos divulgando Igrejas e nem ministério, e sim, apenas usando a Internet por meio de suas ferramentas para pedir a você que ama a Obra de Deus uma contribuição “missionária” para uma família que está fazendo o que todos nós deveríamos fazer, isto é, Missão. Ressaltamos que a Igreja faz missão, mas não consegue alcançar seus objetivos que deveria porque a “Burocracia é muito grande”. Destarte, vamos contribuir para que essa família possa ter com que se sustentar e ganhar aquelas almas (pessoas) que foram compradas com o sangue de Jesus Cristo – Jo 3.16; Ap 5.8-9. 

    Não estupulamos valores, pois entendemos que quem pode contribuir pode fazer sem que haja constrangimento, então, dê como diz a Bíblia (II Co 9.7). E Deus o fará próspero em tudo.

-PARA CONTRIBUIR PARA ESSA MISSÃO:

               CAIXA ECONOMICA FEDERAL – AG. 0249 OP. 013 CONTA 0000 9824-4

-SE QUISER SE IDENTIFICAR:

E-MAIL: jrobertomelo2012@bol.com.br – jroberto3912@itelefonica.com.br 

Obs: Para que não haja qualquer desconfiança quanto a esse trabalho que resolvemos fazer, a confirmação da contribuição é justamente para confirmar a sua seriedade, ou melhor, com prestação de relatórios. 

                               Um forte abraço, e que Deus lhe abençoe em tudo.
                       

sexta-feira, 13 de julho de 2012

ESTUDE TEOLOGIA SEM ALTAS MENSALIDADES A DISTÂNCIA


    Estudar Teologia é um privilégio de cada cristão, ou melhor, já se foi o tempo que se alguém dissesse que queria estudar teologia logo era repreendido por alguns líderes. Destarte, é um direito de qualquer cristão que queira adquirir conhecimento, e tal fato só mediante uma mente ávida para conhecer os preâmbulos da Palavra de Deus. 

     Há razões por que você deve Estudar Teologia, ou seja, mesmo diante de um mundo cheio de coisas que fogem dos conceitos cristãos, mesmo assim, você deve se adequar ao que Deus tem preparado para o seu povo. Não existe uma Igreja firmada se não nos conceitos de Cristo, desde que haja pessoas preparadas e cheias do Espírito Santo para fazer a diferença. Portanto, neste aspecto universal, Deus está a procura de você, ou melhor, é claro que a nossa capacidade vem de Deus, mas capacitemo-nos e deixemos que “O Tudo mais” Ele (DEUS) fará. E por que você deve Estudar Teologia?

I-Porque precisa conhecer mais a Deus; Os 6.3. É bem verdade que ninguém aqui conhece a Deus de forma plena, senão pelos expedientes da fé e por meio de sua Palavra. 

II-Porque tornar-se - a um cristão firmado nas promessas de Deus; II Pe 1.4. Ora, uma coisa é alguém dizer que conhece, mas outra coisa é você ter experiência própria. 

III-Porque a fé tornar-se-á culta nos mistérios das sagradas escrituras; ou melhor, os fatos da Bíblia estão implícitos para os que não buscam conhecê – los, mas explícitos para aqueles que são ávidos em buscá-los.
IV-Porque estarás preparado para exercer o seu ministério pelo qual Deus te fez ministro – II Tim 2.15.

V-E por fim, conhecer a Deus é está envolvido com aquilo que é místico, e para entender o que é espiritual ou saber discernir, tem que conhecer e não se conhece se não estiver envolto pelo manto sagrado do conhecimento de Cristo Jesus. A Teologia tem este poder, ou melhor, Deus tem o poder de fazer-te sábio, porém, não existe sabedoria sem a sua busca – Há uma expressão Bíblica que deve fazer parte de quem serve a Deus, que em parte, não pode deixar de fazer parte na nossa vida. “Ensina o sábio, e ele se fará mais sábio ainda”. Sócrates disse: “Uma coisa sei, que nada sei...”.

SETAD – Seminário de Educação Teológica das Assembleias de Deus – Reconhecido Pela CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus).

a-Curso Básico (12 módulos) em 1 ano R$ 55.00 por cada um. (não presencial).
b-Curso Médio (24 módulos) em 2 anos R$ 80.00 por cada um (não presencial).
c-Curso Bacharel (35 a 40 módulos) em 3 anos R$ 120,00 por cada um (não presencial).
Ao concluir o seu curso em qualquer modalidade, você receberá seu "CERTIFICADO" de conclusão reconhecido pela CGADB.

Portanto, se você quer estudar e não tem como, entre em contato conosco pelo endereço abaixo:
Rua: Paulo Limoeiro, 90 – Vila Terezinha – São Paulo Capital. CEP 02854-030
 
Depósito em conta poupança – Caixa Econômica Federal
 Ag.0249 op. 013 Conta 0000 9824-4
Em nome de José Roberto de Melo

Obs: Havendo o pagamento a confirmação do mesmo, estaremos lhe enviando o seu material para o estudo de imediato.

A QUEIMA DE ETAPAS NO MINISTÉRIO

   Quando nos referimos a temas polêmicos como este, haverá alguns que não irão concordar o que não me importa, porém, estou apenas expressando o que penso.

    Por ventura você já conheceu alguns obreiros que nunca passaram pelas etapas como os outros e já estão no topo do ministério? Se caso você não conhece, com certeza observe em sua volta que eles estão bem perto de você. Ou seja, são aqueles que na cartilha do apóstolo Paulo não teria oportunidade se não no tempo determinado. Pois bem, infelizmente a nossa crítica é verdadeira, pois nunca se fabricou tantos obreiros como nos dias de hoje.

   Destarte, obreiros maus preparados, “Neófitos” na fé e na experiência do ministério. A situação é tão ruim que conhecemos alguns que nunca dirigiram sequer um ponto de pregação, nem dirigiram uma classe de Escola Dominical, ou melhor, algo que é importante como requisito básico. E os tais se acham os bons, os melhores, não têm educação do ponto de vista escolar e do ponto de vista ético e moral.
   Um obreiro que queima etapa além de ser um obreiro inexperiente tende a ser o que Paulo disse: “Não Neófito” para que não caia na soberba e tentação do Diabo. Ou melhor, se achando que é o melhor, por isso já chegou ao ministério. Ressaltamos que alguns chegam ou queima etapas não porque expressam chamadas, e sim, porque são apadrinhados ou são filhos ou netos de pastores. Outros porque possuem algumas coisas, ou bens materiais, são logos promovidos como se fossem melhores do que os demais. 

    Diante disso, vejo pontos negativos na vida desses obreiros pré-fabricados no contexto ministerial.  Porque não sabem, e pensam que sabem, e quando na prática a Igreja observa que são obreiros neófitos e maus praparados. Disse o nobre pastor e mestre Geziel Gomes “que um pastor não se faz da noite para o dia, porém, o crédito na vida de um homem chamado para o santo ministério, Deus o prepara por longos anos”. Destarte, há homens de Deus que receberam o chamado de Cristo desde criança, mas foram criados na Igreja, preparados por Deus e no dia certo chegaram com louvor e exercem-no com dignidade o ministério que receberam da parte de Cristo (Jr 3.15 – Ef 4.11-13). E por que de tudo isto, é claro que, não se afere um obreiro só pelos dotes humanos, mas, além disso, é preciso que tenha credibilidade diante de Deus e dos homens. Uma vida ilibada é o que o obreiro chamado por Deus deve ter, e não como muitos que não têm conduta de homens de Cristo, pois suas vidas não condizem com aquilo que a Bíblia exige. 

I-A QUEIMA DE ETAPAS TRAZ PREJUIZO A OBRA DE DEUS
   Na prática a vida ministerial de um obreiro é como a vida profissional, ou melhor, se alguém quer ser um (advogado; Juiz, Professor; Engenheiro etc), terá que estudar no mínimo 05 (cinco) anos numa Universidade. E depois estagiar, então, estará apto a exercer a profissão da qual estudou por longos anos. Na área jurídica o cidadão só está apto a exercer a advocacia depois que prestar o exame da OAB (Ordem) conforme o Estatuto – Lei. E pra ser Magistrado ou promotor de Justiça terá que ter os três anos de carreira jurídica e se prepara para prestar o concurso de títulos e depois exercer a carreira jurídica. 

  E na Igreja ou ministério tudo é diferente, porém, com exceção, porque alguns para chegar se chegam têm que passar por todas as etapas do ministério, e outros não passam por nada disso. É só serem filhos, ou netos de pastores, ou melhor, certa feita a CPAD lançou uma revista que tinha como nome a CEARA, li um artigo que dizia o seguinte: “Filho de pastor não é pastorzinho”. E lá o autor discorreu o que ele pensou. Todavia, queremos dizer que não estamos dizendo aqui que somos contra os filhos de pastores ou netos serem consagrados ao ministério. Pelo contrário, se são chamados por Deus, e com vocação ministerial, não vejo nenhum problema, mas que sejam tratados como os demais obreiros, que passam pelas etapas como exigências do ministério, a isonomia é para todos (direito de igualdade). 

  Cheguei num Estado da Federação para pregar, e para nossa surpresa, o pastor presidente estava fazendo alguns trabalhos de ordens administrativas. E naquela ocasião ele consagrou alguns obreiros, ou seja, Diáconos, presbíteros, e entre eles estava o seu filho que fora consagrado para o diaconato. Então pensei, este pastor aprendeu de forma correta o que a Bíblia diz, se fosse outro tinha queimado a etapa do seu filho, ou melhor, ele não teria passado pelo Diaconato. 

   “O Pastor Felizardo um nobre escritor, pregador, e ensinador com larga experiência, disse que “Um obreiro que não passa pelas etapas do ministério”, não tem como exigir de alguns o que ele nunca viveu”. Ou melhor, só sabe o que um diácono, um Presbítero (Pastor) quem o foi, e viveu na sua vida tais experiências. Ou melhor, um pastor que não sabe preparar um esboço para pregar ou ensinar a Palavra de Deus é brincadeira. Embora que, sabemos que há pastores que não são formados em teologia, mas são autodidatas, ou melhor, procuram a aprender e são aptos naquilo que exercem na obra do Senhor. Não são negligentes, e conseguem interagir com o povo sem vaidade e arrogância, e onde põe a mão Deus o faz próspero em tudo.

II- OBREIROS QUE NÃO QUEIMARAM ETAPAS NO MINISTÉRIO
 Quero dizer lhes que o que pretendemos escrever aqui é justamente informar aos nobres obreiros e aos que estão na eminência do ministério o que há nos escritos sagrados. Ou seja, que não estamos escrevendo algo sem base Bíblica e teológica, pois penso que, se procurássemos fazer o que estar escrito erraríamos menos. 

  É tanto que há na Bíblia o exemplo do Legislador de Israel, Moisés no Egito, não obstante ser e conhecer todas as ciências do Egito mesmo assim não queimou as etapas do seu ministério. Embora que, quando ele pensava que poderia ser ou fazer algo antes do tempo de Deus, matou um Egípcio, ou melhor, teve que desertar para o deserto e lá aprendeu de como deveria se portar para então entrar no ministério que o Senhor havia preparado para sua vida, resgatar Israel das mãos de Faraó. 

   Destarte, como Moisés há muitos obreiros queimando etapas em suas vidas, ou melhor, não querem se sentar para aprender com os pastores que têm uma larga experiência na Obra de Cristo. Sendo orgulhosos e soberbos pensando os tais que estão por cima de tudo e todos. Todavia, diante de Deus os tais estão reprovados, ou melhor, Deus até mesmo permite que os tais pensem que são importantes, mas a queda é grande. 

   Paulo bem disse que, “Quem pensa ser alguma coisa não sendo nada se engana a si mesmo”. Mas, a culpabilidade não é desses obreiros em parte, e sim, daqueles pastores arrogantes e vaidosos que sem a direção de Deus promovem os tais obreiros sem a aprovação do Senhor. Pois o que tem de Diáconos, Presbíteros, Evangelistas, Pastores desviados do Evangelho não se sabe. Tudo porque não perdura se não houver a devida à aprovação de Cristo, e é o que a Bíblia diz e acredito que quem dá obreiros pastores à Igreja é o Senhor Deus – Jr 3.15; Ef 4.11-13.
 
  E isto tem propósitos, e não há outro se não à dedicação do Corpo (A Igreja) de Cristo. Todavia, é preciso que o Obreiro seja preparado, idôneo, apto para exercer o ministério que recebeu de Deus. O que jamais podemos exigir de um Obreiro Imaturo, ou inexperiente na obra de Deus, pois tudo ocorre com a queima de etapas. Destarte, um obreiro que não conhece bem a Bíblia, ou não saiba manuseá-la, não há consistência ministerial com tal postura. 

 Pela queima de etapa há obreiros que aonde chegam criam problemas, e principalmente de relacionamento, ou seja, porque não sabem se relacionar com pessoas. Conheço alguns que aonde chegam pensam os tais que só existem eles, e não interagem com o povo, pregam de domingo a domingo, são soberbos e arrogantes. Ou melhor, demonstram suas fraquezas porque não são capazes de administrar o que Deus determina em sua Palavra – a humildade (Mt 11.28-29). 

  Paulo dispensa qualquer comentário, ou seja, sendo um fariseu nato, mesmo assim, conhecendo todas as formas das leis farisaicas. Não se eximiu de suas responsabilidades diante de Cristo, mas fora aos pés do mestre Gamaliel para aprender algo que não sabia a respeito da nova doutrina, ou melhor, do Cristo de Deus. Portanto, passou cerca de alguns anos para começar o seu ministério do qual todos sabemos, é tanto que, dos 27 livros do Novo Testamento mais da metade é de sua autoria. Destarte, não queimou etapas, ou melhor, pelo fato de conhecer bem as leis judaicas, ou o “Torá” (Pentateuco), mesmo assim, no tempo de Deus começou o seu ministério o que foi e é um exemplo para quem recebeu a chamada de Cristo.

   Ressaltamos que por possuir uma credibilidade no conceito judaico, Paulo, foi um dos apóstolos que recebeu de Cristo as credenciais e fez a diferença na história da Igreja. É tanto que, segundo a história, quando se achou diante de seus juízes fez a sua própria defesa, ou melhor, nos deixou um exemplo de conceitos jurídicos, e mesmo assim, não hesitou o seu comprometimento como servo de Cristo. Ora, pegando o exemplo de Paulo que serve-nos de exemplos, podemos sim aplicá-los no ministério que recebemos de Deus, desde que não queimemos etapas. Destarte, um obreiro que recebe de Deus a chamada para o ministério não precisa queimar as etapas, porém, mesmo que alguém queira o fazer, ele se exime disso porque sabe que no tempo certo Deus o colocará no lugar.

   Concluindo estes pensamentos, porque não falar do “Maior e mais Perfeito Obreiro, Cristo o Filho de Deus por Excelência”. Que sendo Deus, disse Paulo: “Sendo Deus não usou por usurpação ser igual a Deus...”. Ou melhor, possuindo todas as prerrogativas, mesmo assim, soube esperar pelo Pai (DEUS), nunca passou ou fez algo sem que tivesse a direção de Deus. É Nele que devemos nos espelhar, e nunca queimar as etapas do ministério, pois no decurso dos tempos você compreenderá de tudo o que aconteceu em sua vida, mas terás um ministério fundamentado nos conceitos de Cristo Jesus (Ef 4.11-12; Êx 3.1-22;  Fip 2.4-11; At 22.1-3). Na queima de etapas não há como adquirir a maturidade, pois essa só vem com o tempo, obreiros imaturos só criam problemas para a Igreja e o ministério, com um agrave de se queimar no próprio ministério. Com a exceção, pois há pastores compreensíveis neste aspecto, todavia, compreendem o obreiro e lhe proporcionam outras oportunidades, enquanto alguns logo desprezam e ainda saem dizendo que não tem chamada de Deus. Destarte, se você é obreiro e tem a chamada de Cristo em sua vida, não hesite a sua vocação, pois Deus lhe preparará e no tempo certo o colocará no lugar certo. E lembre-se a não queima de etapas faz obreiros sábios, aptos, e com largas experiências no ministério – II Tim 2.15.

José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.
           

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A BIBLIA DAKE E HERESIAS PELA CPAD


   A Bíblia DAKE lançada pela CPAD realmente trouxe uma tremenda confusão entre os cristãos. E o pior de tudo isso com a anuência da CPAD, ou melhor, alguém esqueceu se de primar pelos valores doutrinários.
  Estou me manifestando aqui mais uma vez porque assumir compromisso com Deus, ou seja, de expressar suas verdades sem omissão e na íntegra obedecendo ao meu chamado. Pois alguns já não podem falar o mesmo, pois se assim fosse, não teriam feito o que fizeram, lançando no meio Evangélico uma Bíblia cheia de “heresias” das mais absurdas. Talvez os responsáveis da CPAD, que antes tínhamos confiança por seus artigos lançados, mas resolveram tirar o “Veneno da Panela” e colocar na mesa dos nossos irmãos sem olhar as consequências.
   Já vi por diversas vezes alguns irmãos portarem a Bíblia DAKE, uns até por “Inocência” tem-na como qualquer Bíblia. Ou melhor, se soubessem do que contém em seus comentários já teriam repudiado o seu uso.
I-NOTA EXPLICATIVA REFERENTE A BÍBLIA DAKE
  Deixo aqui uma nota explicativa de que a “Bíblia” (Gr. Biblion) é um conjunto de Livros. Ou melhor, cada livro por divina inspiração faz parte do Canon Sagrada, ou melhor, é a inerrante Palavra de Deus revelada a cada ser humano que crer em sua autenticidade. Escrito por aproximadamente 40 autores que, inspirados por Deus receberam a divinação revelação, ou melhor, expressaram os pensamentos do Senhor. E pela fé cremos, e não há nela (Bíblia) quaisquer contradições, pois é o único Livro que tem autoridade de fé e esperança para aqueles que esperam nas benévolas promessas de Deus.
   Ora, dizemos assim da Bíblia porque ela é o único Livro no mundo que possui autoridade de Fé entre os cristãos. Ou melhor, a Bíblia é para o cristão como o (Torá – Pentateuco é para os judeus). Mas, concernente a DAKE é que, como ela também há outras com muitas linhas contraditórias, ou melhor, seus comentaristas embriagados pela arrogância e vaidade ministerial se acham que estão acima das verdades de Cristo. E criam fatos sem lógicas e fundamentos teológicos e terminam confundindo a mente de pessoas que precisam ter um fundamento ortodoxo.
     A Bíblia em si é a Palavra de Deus, ou seja, tudo o que foram escritos do “Genesis ao Apocalipse” não existem contradições, ou melhor, infelizmente já existem alguns dizendo o contrário, mas são pessoas egoístas e prepotentes. É justamente o que queremos lhes explicar que nenhum comentário no rodapé de Bíblias são inspirados, ou que todos merecem credibilidades. Digo que, quando estava me formando em Teologia, aprendi que livro é igual receita médica porque tem que ser indicada pelo profissional.
    O grande problema hoje em dia é que, pelo fato da Bíblia ser um livro de domínio público, algumas editoras se acham no direito de “Publicar Bíblias” dando nomes comerciais para chamar a atenção dos leitores e que por sua vez vem o que chamamos de “Venenos na Panela”. E na verdade é que há excelentes obras no mercado, mas a maioria é de origem duvidosa, portanto, não deve ser compradas antes de se averiguar sua autenticidade.
     A CPAD pecou quando teve a maior oportunidade de não publicar a referida Bíblia DAKE, e com isso trouxe grande confusão entre os cristãos e até mesmo perdeu uma parte de sua credibilidade no mercado. É tanto que, hoje não me interessa comprar seus artigos de publicações, com algumas exceções, pois há grandes autores Brasileiros que ainda têm compromissos com as verdades de Cristo. A minha crítica com relação a CPAD é que, seus diretores e CGADB, foram omissos na questão, ou seja, autores Brasileiros quase não têm valor para publicar excelentes Obras escritas. Mas, vindo coisa lá de fora logo são apreciados como se fossem obras de grandes credibilidades, é tanto verdade que, há um livro publicado pela CPAD que denuncia as “Heresias da Bíblia DAKE”.
     Destarte, a nossa posição aqui não é atacar a pessoa Jurídica (Empresa – CPAD), pois sabemos que é uma editora que faz parte da história das Assembleias de Deus no Brasil. Mas, não podemos coadunar com aquilo que de acordo com os conceitos cristãos está fora da lógica defendida pela “Instituição Assembleia de Deus”. Quem defende o contrário disso, me prove o contrário, vejamos abaixo alguns pontos heréticos da Bíblia DAKE:

Assim Escreveu o Pastor Carlos Roberto (COMADESP):
"As citações a seguir sobre a Bíblia Dake foram retiradas deste livro conforme indicam as páginas onde elas aparecem.
Página 128:
“Devemos observar, nessa conjuntura, que o livro de Gênesis nunca retrata o homem como alguma espécie de soberano autônomo, e, sim, como um mordomo encarregado de cuidar da criação de Deus. A delegação, tal como a entendemos em nossa cultura, deixa inequivocamente claro que apesar de Deus ter conferido à humanidade um domínio relativo sobre a criação terrestre (cf. Gn 1.26.28), os seres humanos continuam sendo meros mortais, responsáveis pelo cuidado de tudo quanto Deus lhes confiou.
Mas os mestres da Fé substituem o ponto de vista bíblico do domínio, onde o homem assume a posição de autoridade delegada, pelo conceito antibíblico de deificação. Benny Hinn torna-se particularmente absurdo nesse aspecto, chegando a assumir ares de especialista quanto ao sentido hebraico da palavra domínio. De acordo com Hinn:
Adão era um superser quando Deus o criou. Não sei se as pessoas sabem, mas ele foi o primeiro super-homem que realmente viveu. Em primeiro lugar, as Escrituras declaram nitidamente que ele deveria ter domínio sobre as aves do ar, sobre os peixes do mar – o que significa que costumava voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas fazem? A palavra “domínio”, no hebraico, declara nitidamente que se você tem domínio sobre um sujeito, pode fazer tudo que ele faz. Em outras palavras, se esse sujeito fizer algo que você não pode fazer, então você não terá domínio sobre ele. E estenderei essa prova ainda mais além. Adão não somente voava, mas alcançava o espaço. Bastava-lhe um pensamento para chegar à lua.
Página 278:
Finis Dake, que exerceu profunda influência sobre muitos curandeiros da Fé, chegou mesmo a dizer:
Germes patogênicos, que são rigorosamente aliados da obra dos demônios… são, na realidade, agentes materiais de Satanás, que corrompem os corpos de suas vítimas. Nenhum remédio já foi encontrado que possa curar as enfermidades fora do sangue de Jesus Cristo. Nenhuma droga pode curar uma única enfermidade. Qualquer médico honesto admitirá que não há poder curativo nos medicamentos.
É tudo tão fácil como um, dois, três. Primeiro, se você está enfermo, a falta é toda sua. Segundo, a solução não é algum medicamento. Até mesmo mestres da Fé mais circunspectos do que Finis Dake continuam dizendo, basicamente, a mesma coisa: “Os medicamentos não são o que Deus tem de melhor ou de mais alto. Use sua fé e não precisará de medicação”, afirma Frederick Price. E acrescenta: “Os médicos estão combatendo os mesmos inimigos que nós; a única diferença é que eles estão usando palitos de dentes e nós bombas atômicas!”. Em terceiro lugar, se você acha que não tem fé suficiente, Deus levantou uma classe especial de curandeiros da Fé, ungidos, que podem fazer o trabalho por você.
Páginas 326-327:
1. Bíblias de Estudo
Existem no mercado, hoje em dia, algumas excelentes Bíblias de estudo, incluindo a Student Bible, a NIV Study Bible e The International Inductive Study Bible. (Em português temos, entre outras, A Bíblia Explicada, Bíblia de Estudo Vida Nova, a Bíblia com anotações de Scofield e a recém-lançada Bíblia Pentecostal). Também existem algumas Bíblias de estudo de qualidade questionável, que não recomendamos como a Word Study Bible: Kenneth Copeland Reference Edition Bible e a Dake’s Annotated Reference Bible
Talvez a pior coletânea de falsos ensinos seja a popular Dake’s Annotated Reference Bible. “Deus… vai dum lugar para outro num corpo com o de todas as outras pessoas”, diz Dake. Ainda sobre Deus, Dake afirma que Ele é apenas um “ser de tamanho ordinário. Ele usa roupas… come… descansa… habita numa mansão, numa cidade localizada num planeta material chamado Céu”.
Logo na primeira página do Novo Testamento, Dake escreveu que Jesus “tornou-se Cristo, ou seja, o ‘Ungido’, 30 anos depois de ter nascido de Maria”. Ora, qualquer pessoa que tenha cantado ou ouvido algum hino de Natal com fundamento bíblico está familiarizada com o trecho de Lucas 2.11, que diz: “Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.






sábado, 7 de julho de 2012

HERESIAS NA ASSEMBLEIA DE DEUS

  Certo companheiro me confidenciou sobre um fato que ocorreu e está ocorrendo dentro de algumas Assembleias de Deus. Ou melhor, fatos que antes não aconteciam dentro de nossas Igrejas. Ora, a nossa denominação sempre foi uma das Igrejas que sempre conservou a sã doutrina e os bons costumes. Destarte, porque será que coisas estranhas está ocorrendo sem que alguém se levante e acabe com tais fatos, pois será que vamos voltar as fábulas ou ficarmos assistindo sem fazermos nada?

  Há no nosso blog temas que escrevemos que visam justamente a precaução desses movimentos e comportamentos heréticos que ocorrem dentro de algumas Igrejas. Todavia, por que será que alguns pastores são enganados por supostos obreiros que mais querem se promover para sair por ai dizendo coisas ao povo e os tais pastores são os primeiros a aceitar. 

   Um cidadão porque possui um “Titulo” de pastor se acha no direito de chegar numa Igreja e falar que Jesus “Batizou as galinhas com o Espírito Santo”. Ora, isto é uma aberração e no mínimo blasfêmia, pois em nenhum lugar na Bíblia encontramos apoio para tal coisa. Se isso ocorresse em qualquer outro lugar talvez devêssemos ficar calados, mas dentro do Contexto assembleiano é inadmissível a tal heresia. Pergunto onde estão os pastores, ou o pastor responsável por esse cidadão que anda pregando a tal aberração, pois os tais são os responsáveis pelo comportamento de seus obreiros.

   Diante de tamanha coisa é preciso se ler mais a Bíblia, e a culpa disso são justamente esses pastores que não têm formação teológica, e que não alimentam bem a Igreja de Jesus Cristo. Pois digo que, se sou o pastou dessa Igreja, tinha tomado o microfone dele, ordenando-o que se sentasse ou saísse do púlpito. Destarte, púlpito de Igreja é lugar para se ministrar a Palavra de Deus e não se contar “heresias e contravenções teológicas”. Ou melhor, infelizmente o povo estar ouvindo tais aberrações sem ter o direito de contradizer os tais, ou seja, porque possuem o titulo de pastor são como se fossem semideuses.
  Ora, vejo que são contradições e heresias das mais absurdas, ou melhor, já vimos alguns com: Dente de ouro, cair no espírito, outros ungindo toalhas e mandando o povo engolir, etc. E agora surge no cenário nacional das assembleias de Deus alguém dizendo que “Jesus Batizou as Galinhas com espírito Santo e depois usou um galo para falar com ele”, é no mínimo uma blasfêmia e uma contradição Bíblica. 

  Não sou o dono da verdade, mas ainda acredito na Bíblia, e procuro conferir se realmente tem base as coisas que acontecem em volta de nós. Mas, a maior parte do povo de Deus são pessoas simples e humildes, outras que até poderia questionar os tais, mas não os fazem porque respeitam seus líderes espirituais.  Como já disse, alguns estão mais preocupados com pregadores que chegam em seus púlpitos com testemunhos dessa natureza, e iludem o povo a acreditar em tal falácia. É bem verdade que existem alguns dizendo que Deus “Usou a Jumenta para falar” com Balaão, e não vou julgar, Deus sabe de tudo.... mas talvez alguém pegou o referido exemplo para criar essa aberração, e supostamente ter o apoio com o exemplo de Balaão. Não vamos ser incoerentes quanto aos fatos supostamente inventados por pessoas que a meu ver não possuem maturidade espiritual e ministerial para sair dizendo tais aberrações. O caso de Balaão é um fato Bíblico, ou melhor, Deus usou uma jumenta para repreender um profeta que estava fora da direção de Deus, ou seja, a ocasião era aquela pela circunstâncias de fato por não existir outras pessoas. Pois acredito que se tivesse alguém ali, Deus não iria usar uma jumenta e sim um profeta para repreendê-lo. 

  Acreditamos no que a Bíblia diz, e longe estamos de querermos ser o dono da verdade, mas é preciso averiguar os fatos para não sermos enganados por “ventos de doutrinas” que não têm fundamentos Bíblicos. Destarte, é incrível tais coisas no contexto das Assembleias de Deus, pois uma Igreja que sempre preservou os bons costumes aferidos pela Bíblia, e vem alguém com coisas bizarro é no mínimo um desrespeito a nossa Igreja. E tais coisas servem mais para os escárnios de pessoas que ficam na Internet falando mal da Igreja e dos cristãos e chamando o povo do Senhor de desenformado, porque para se admitir tal coisa só mesmo os crentes. Para se comprovar isto vejamos abaixo:

“Pastor diz que Jesus batizou galinhas no espírito santo e Deus falou com ele através delas. Você acredita?
Em resumo, um pastor conta o testemunho em que ele queria suicidar e Deus falou com ele através de galinhas que foram batizadas no espírito santo. As galinhas ungindas falavam em linguas estranhas e um galo traduzia para o pastor o que a galinha divina falava”.

“KKKKKKKKKKK...acredito..Ôo SE acredito!
Esses"pastores" são uma comédia!O pior é que eles visam o povo mais humilde que, infelizmente, é cheio de crendices e superstições e por isso enchem os bolsos desses estelionatários da fé de dinheiro!!!!
“Eu sinceramente não acredito nesse pastor, no meu modo de pensar Deus não iria usar galinhas para falar com ele. Existem muitos falsos profetas por aí dizendo horrores, só para atrair as pessoas para suas igrejas. Esse homem que se diz ''pastor'' pra mim é mais um desses falsos que pregam por aí atrás de fama e dinheiro. Pensa bem, imagina se alguém iria aguentar ouvir um galo falando sem ao menos desmaiar de medo e susto...”

José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

SEMINÁRIOS E FACULDADES DE TEOLOGIA RECONHECIDOS PELO MEC

   Trazemos aqui algumas informações no que diz respeito a fatos que têm trazido grande interesse daqueles que estão estudando em Escolas e faculdades de Teologia, e tem consciência que seus cursos são reconhecidos pelo MEC. Ora, diante de fatos dessa natureza, é preciso levar ao conhecimento de alguns que acompanham nosso blog que há poucas “Faculdades Evangélicas” com tais prerrogativas. 

   Porém, certa feita fazendo uma pesquisa sobre o assunto, descobrimos que o que há no mercado são verdadeiro “Estelionato” praticado por essas supostas faculdades e Seminários de Teologia (chamados de cursos Livres pelo MEC). Vejamos do porque os tais cometem estelionato, primeiro porque não são autorizados pelo MEC (UNIÃO) ensinar e expedir diplomas Universitários sem autorização é ilegal (Art. 171, caput do CP). Portanto, partindo de um pressuposto no que diz respeito às informações, vejamos uma pesquisa sobre o tema, abaixo:

   “Após 2 anos de andamento do curso de bacharelado em teologia, estando a faculdade ainda na condição de autorizado, novamente o MEC, na pessoa de seus representantes legais, virão ao local onde está funcionando esta Faculdade de Teologia, para verificar se todas as suas exigências estão sendo cumpridas à contento, e, caso isto ocorra, o curso terá então a liberação para que o diploma dos formandos, possam ter o RECONHECIMENTO DO MEC, o curso somente será RECONHECIDO PELO MEC, após todos estes trâmites.

   Cumpre informar ao leitor que muitas “Faculdades e Seminários Teológicos", podem estar veiculando junto aos meios de comunicação, que seus cursos são reconhecidos e que seus alunos terão diplomas reconhecidos pelo MEC. Será inverídica referida informação, se juntamente com a notícia do reconhecimento, não apresentarem os dados comprobatórios de tal reconhecimento, como número da Portaria do MEC e data da publicação do Ato no Diário Oficial da União”. Fonte (IBETEL). O CECRE da CGADB, no uso de suas atribuições, resolveu reconhecer a Faculdade Teológica IBETEL, em janeiro de 1999.
    Destarte, como pode um seminário de curso Livre de Teologia nas modalidades (Médio) se dizer que está credenciado pelo MEC, ou seja, se só a partir do “Bacharel” é que o MEC autoriza ou reconhece conforme suas exigências. No mínimo isto é uma falta de responsabilidade acompanhado com os interesses de se ganhar dinheiro com a desinformação da parte dos alunos. O que se configura como crime de Estelionato (Art. 171, Caput, do CP). A nossa informação a você é justamente trazer ao seu conhecimento para que não caia na lábia desses aproveitadores que ganham dinheiro mentindo, o que não é próprio de quem professa o Nome de Cristo Jesus. 

   “Fato é que quem se matricula hoje em um curso de teologia tem procurado qualidade e perspectivas. “O aluno quer tudo recheado com um diploma superior, reconhecido pelo MEC”, salienta o pastor presbiteriano Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina (PR). “Ele já vislumbra uma especialização, e alguns voam alto, pensando em mestrado e doutorado. Já aprenderam que estudar em uma escola não reconhecida é a morte prematura de um sonho, pois não sendo portadores de um diploma superior, seu curso será livre e ele não irá adiante no processo contínuo de sua formação. Esse é um problema que as escolas não reconhecidas terão de resolver”, diagnostica.

              “Precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar a excelência?”, questiona, por sua vez, o pastor Neander Kraul, diretor do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro. Para ele, a oficialização da teologia ameaça o caráter essencialmente ministerial do pastorado. “Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional”, avalia o educador (ver debate em quadro). “O MEC não é empecilho para nenhuma instituição, a não ser para aquelas que levam a educação teológica com a barriga”, discorda Robinson Jacintho de Souza, gestor e coordenador acadêmico do seminário teológico Servo de Cristo. “Muitas instituições continuam como seminários e, mesmo oferecendo cursos livres, possuem e atendem ao rigor pedagógico-educacional”.

Mesmo assim, Jacintho defende que levar o ensino da teologia a sério, em termos profissionais, não significa perder de vista o que chama de razão da existência dos seminários teológicos: “Responder ao comissionamento de Cristo por meio da educação. Fruto disso, de uns poucos seminários e das faculdades teológicas reconhecidas, são os ministérios frutíferos de seus ex-alunos, que mostram que o ‘x’ da questão não está no MEC, mas em nós mesmos, como gestores desse processo”, conclui.
Sim e não
   Entre os entusiastas da oficialização, o professor Jorge Henrique Barro, avaliador para cursos de teologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), destaca-se por defender que quem ganha com o processo são os seminários, seus alunos e as igrejas. Já uma das vozes críticas mais representativas é a do pastor e professor Neander Kraul, diretor do prestigiado Seminário Teológico Betel, no Rio. Neste debate, cada um deles expõe seus argumentos:

               Qual sua opinião sobre o reconhecimento do curso de Teologia como de nível superior?

JORGE HENRIQUE BARRO – Esse processo traz muitos benefícios. A oficialização melhora as condições técnicas do curso, como o projeto pedagógico, o plano de desenvolvimento institucional, o nível do corpo docente, a biblioteca, o corpo técnico-administrativo e o próprio corpo discente. Uma escola que passa por esse teste certamente cresce e se desenvolve com mais consciência educacional. Passa a ser uma escola dirigida por gente mais preparada para inseri-la no contexto federativo de ensino.
NEANDER KRAUL – As evidências dão conta de que a Igreja praticamente nada ganhou com o reconhecimento, se o objetivo último dos seminários ao ofertar cursos de teologia for o de servir a Igreja. O curso de Teologia era tido como campo especificamente confessional, gozando de status diferenciado em relação às demais formações de nível superior. Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional e derrubamos nosso antigo discurso de que pastores não são profissionais. Além disso, todo conselho normatizador e fiscalizador de profissão representa os braços do Estado e da própria sociedade civil no controle de determinada ocupação.

            Existe o risco de ingerência do MEC, ou seja, do Estado, sobre assuntos religiosos?

BARRO – As pessoas ligadas à educação teológica precisam ser mais coerentes. O que se percebe é que os comentários sobre uma suposta ingerência do MEC revelam, por um lado, muita ignorância no assunto, por parte de gente que nunca leu os pareceres e portarias relativas ao ensino da teologia. E, em segundo lugar, trata-se de uma justificativa barata para não entrar nesse processo junto ao MEC. O Parecer 241/1999 garante o estabelecimento de composição curricular livre, levando em consideração suas tradições religiosas. Então, quem disse que uma escola reconhecida pelo MEC não pode ter uma ênfase ministerial? Nenhuma escola precisa ter medo da ingerência sobre seus currículos ou sua vocação.
KRAUL – Cresce, visivelmente, a ingerência do Estado no âmbito religioso. É óbvio que progressivamente o controle sobre a Igreja se adensará. Numa perspectiva espiritual, é fácil observar que todos os prognósticos de que a fé e a religião se esvaziariam na virada do século foram derrubados. Convivemos hoje num mundo sensorial com alta tecnologia, muita espiritualidade e muito misticismo. Neste contexto, parece que a ação diabólica é legitimar a religião na sociedade como um conjunto de valores que simplesmente ajuda o homem a viver.

                                       Qual o principal efeito desse processo de oficialização?

BARRO – Uma formação com mais qualidade. Ao reconhecer a área de teologia, o MEC a coloca no sistema nacional e federativo – a teologia sai da clandestinidade e passa a ser um curso com referência nacional.
KRAUL – A questão fundamental que levanto é de cunho ideológico, considerando nossa realidade histórica. Muitos argumentavam que a educação teológica brasileira precisava aprimorar-se. Concordo. O fulcro da questão, entretanto, é se precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar esse objetivo.
Em busca da qualidade

Conheça algumas das escolas que já obtiveram o reconhecimento do MEC para seus cursos de teologia:
•    Escola Superior de Teologia – EST
•    Faculdade Batista de Minas Gerais – FBMG
•    Faculdade Batista do Rio de Janeiro – Fabat
•    Faculdade Batista Brasileira – FBB
•    Centro Universitário Metodista Bennett
•    Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil – Faceten
•    Faculdade de Teologia de Boa Vista – Fatebov
•    Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
•    Faculdade de Teologia e Ciências Humanas – Fatech
•    Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba – Fatev
•    Faculdade Evangélica de São Paulo
•    Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB – Faecad
•    Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte – Fate BH
•    Faculdade Evangélica do Piauí – Faepi
•    Faculdade João Calvino – FJC
•    Faculdade Luterana de Teologia – FLT
•    Faculdade Metodista de Teologia e Ciências Humanas da Amazônia – Fateo
•    Faculdade Nazarena do Brasil – FNB
•    Faculdade Teológica Batista de São Paulo – FTBSP
•    Faculdade Teológica Batista do Paraná – FTBP
•    Faculdade Unida de Vitória
•    Faculdade Teológica Sul Americana – FTSA
•    Universidade Luterana do Brasil – Ulbra
•    Universidade Metodista de São Paulo – Umesp
•    Universidade Presbiteriana Mackenzie
•    Centro Universitário Adventista de São Paulo – Unasp
•    Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia – Salt

Fonte: Cristianismo Hoje;
http://noticias.gospelmais.com.br/curso-de-teologia-reconhecido-pelo-mec-gera-polemica-entre-os-cristaos.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

A DIFERENÇA ENTRE O QUE SABE E O IGNORANTE

                                 Há uma célebre frase: “O conhecimento trás a liberdade”.
     Antes de nos determos no assunto que queremos expor, há uma verdade que gostaríamos de dizer, é que os ignorantes são mais propensos a permanecer como estão do que se libertar da ignorância. E isto não vem de agora, ou seja, a há anos atrás que as pessoas mais abastardas implantaram a cultura da “Ignorância”, destarte para manter os leigos na ignorância.

   Todavia, essa mentalidade mesquinha tem se alastrado mundo afora, pois manter os ignorantes dessa forma é o que interessava a eles. As vezes chego num lugar, e são apresentado algumas pessoas, e dentre elas há pessoas que não têm cultura, ou melhor, não possuem formação educacional. Por exemplo, isso se dá muito dentro do meio evangélico, e quando essas pessoas chegam, são tratadas de forma “aparentemente iguais aos demais”. Ou melhor, parece que não ter cultura é algo bom, e na verdade é onde entre as más intenções desses aproveitadores.

   Com isto não estamos depreciando quem não possui cultara, e sim, queremos explicar que desde os tempos passados que os reis, os papas, e todos aqueles que estavam no poder da Igreja Católica procuravam as pessoas ou cidadãos mais leigos que fossem para mantê-los debaixo de seus caprichos. Destarte, não é indecente a pessoa não ter educação (Cultura), e sim, imoral é alguém se aproveitar da ignorância dos fracos para manipular quem quer que for.

     É a questão de alguns líderes evangélicos, onde a gente poderíamos ter as melhores lições de vida, pelo contrário, estamos presenciando coisas que nos deixam envergonhados. E diante disso, os mais expertos, não estão cercados totalmente de pessoas cultas, ou melhor, pessoas com no mínimo um referencial de cultura Bíblica e secular, e sim, de leigos e ignorantes para então se manterem no poder e manipular o sistema. É tanto verdade o que estamos falando de forma escrita, que “Maquiavel” já criticava os poderosos da época com relação a manipulação que os barões, e nobres faziam para cometerem injustiças com os mais simples e humildes leigos.

    Se admitir isto na seara dos cristãos é um disparate, ou melhor, pregamos e ensinamos que “Jesus Cristo” liberta, mas se mantém as pessoas presas aos caprichos religiosos dalguns que não têm o devido respeito ao seu próximo. Todavia, isso não é cristianismo, e nem é evangelho, e sim, um sistema corrupto e desonesto com aqueles que são simples e vítimas de ingratidões desses líderes mentirosos e profanos.

  Mas, o que mudo? Com a critica vem a mudança? Ou vamos assistir de forma omissa tais comportamentos. Não, a minha posição é de quem tem o esclarecimento de Cristo, ou melhor, já fui liberto (Jo 8.30-36). Não posso ser refém de um sistema que não coaduna com o que significa o “Cristianismo”. Ora, se tem outra saída que me ensinem, por favor, pois a Igreja de Cristo está sofrendo muito com esse evangelho manipulador. De homens corruptos que usam a Bíblia como autoridade de seus discursos e não conseguem viver o que pregam e nem pregam o que vivem. 

   Cristo Jesus nos deu sabedoria para vivermos um cristianismo diferentemente desse que estamos vendo, ou seja, onde o que permanece são posições de homens que estão mais ávidos pelo poder, elogios e bajulações. Do que interessados de ver o bem-estar daqueles que estão palmilhando ao encontro de Deus. Ser sábio é ter a capacidade de pelos preâmbulos da Palavra de Cristo, não sermos presas fáceis desses manipuladores e dominadores que há entre o povo do Senhor Jesus Cristo. Meu caro leitor, mesmo que você não tenha ou tenha cultura (Secular – Educação) isto não diminui o seu valor diante de Deus, pelo contrário, os valores de Cristo são os mesmos para os sábios como aos leigos. 

    Encerrando aqui estas linhas, me lembro do que Paulo nos ensinou dizendo ao grupo de cristão: “Eu sei em que tenho crido”, ou melhor, Paulo tinha e sabia das razões pelas quais ele não abriu mão de suas convicções. Ou seja, não se deixou levar por sistemas religiosos, onde a Palavra de um pastor ou qualquer líder religioso está acima das nossas convicções, é um absurdo e um abuso de poder. Destarte, ser submissos como servos de Cristo é importantes, mas nos submetermos a posições autoritárias dentro da Igreja é no mínimo suspeito tal comportamento – Rom 13.1-5.

José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.