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domingo, 29 de janeiro de 2012

POR QUE O PERDÃO É NECESSÁRIO

 Textos: Marcos 11.25-26; Col 3.13.
“Mas, se vós não perdoardes, também Vosso Pai que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas".
    São muitos que pensam que o perdão só cabe aquém sofre os prejuízos, ou melhor, daqueles que de vítimas passam a ser réus. No decurso da história vemos que sempre houve letígios entre os seres humanos, e Deus sabendo de tudo por meio de Cristo nos ensinou que para vivermos bem com Ele (Deus) temos que estarmos de bem com as pessoas que nos cercam.

    Mas, por que existem pessoas que acham que não podem perdoar, ou melhor, são irredutíveis no que diz respeito ao perdão. Ora, no contexto cristão onde não deveria haver tais coisas, mesmo assim, vemos que tal fato estar longe de não acontecer. Pois as pessoas que vivem dentro de suas Igrejas recebendo as orientações Bíblicas, mesmo assim não são amadurecidas no que tange ao perdão. E tudo isto começando por aqueles que são líderes espirituais.

    Ora, parece que não, mas há pastores que são irredutíveis quanto ao perdão, ou melhor, vivem só de aparência dentro de suas Igrejas. Ou seja, não conseguem liberar o perdão quando são ofendidos por quem quer que seja. Destarte, a última coisa que eles sabem fazer é ficarem na defensiva e até mesmo se passando por vítimas, e o povo totalmente alheio aos abusos eclesiásticos, o que é lamentável.

    Penso que a Bíblia que fala e nos exorte é a mesma que serve para o pastor, membros e congregados, pois Deus não nos trata por Status ou privilegiados. Portanto, exige de seus filhos que sejamos iguais com os desiguais, ou melhor, quando pensamos que somos melhores do que os demais. Há pastores que em cima de seus púlpitos se acham que são superiores a todo mundo, quando falam ou pregam demonstram ar de superioridade e se mostram como se fossem um semideus. E que não erram, não ofendem as pessoas, e, portanto não precisam pedir “Perdão” a ninguém. E com tal postura passam a Igreja que o perdão é coisa do passado, enquanto que Deus exige do seu povo e de qualquer ser humano que perdoemos uns aos outros, e se assim não for jamais seremos perdoados. A situação é tão grave no contexto da Igreja que muitos já não vivem mais o que a Bíblia nos afirma, ou melhor, tem pastores que pregam perdão, mas não pede perdão, falam de santidade e não vivem santidade, ensinam que as pessoas devem ser justas, enquanto ele é injusto com os justos. Pregam sobre o amor, mas não consegue praticar o amor com o próximo.

    Destarte, infelizmente estamos vivendo os piores dias, ou melhor, onde tudo o que Jesus falou estar se cumprindo na integra. Ou seja, um evangelho onde o que imperializa são os interesses pessoais e não os cuidados que deveríamos ter com o próximo, é tudo menos evangelho de Cristo.
    O melhor exemplo de perdão está em Cristo, pois Ele foi o que nos ensinou que se não nos perdoarmos jamais obteremos o perdão. Certa feita um determinado irmão me perguntou: “irmão Roberto porque não vemos pastores pedindo perdão”? E comecei a pensar naquela pergunta, e realmente fiquei surpreso com o ponto de vista daquele irmão. Ou seja, ele tem toda razão, pois na Igreja todos somos ensinados e exortados a perdoarmos, mas quando a situação é relativamente proporcional aos líderes das Igrejas e ministérios, quase não se vêem eles pedindo perdão quando ofendem ou tratam mal as pessoas. E a grande questão é, por que será de tal postura? A resposta é simples e objetiva, ou seja, eles não fazem como os demais porque são arrogantes, e não querem demonstrar fraquezas perante a Igreja. Ou melhor, sempre passam à Igreja que eles não erram, e, portanto, não podem pedir perdão, algo que é sumamente inconcebível perante Deus.

    Digo que, se Deus liberou o perdão a todo homem, porque não haveria de fazermos o mesmo. Mas, o homem é mal desde a sua criação e é corrompido pelo pecado e a Ignorância, ou seja, o seu coração está cheio de iniqüidade e tudo isto os afastam de Deus – Is 59.1-2. Quando não liberamos perdão estamos numa situação precária perante Deus, pois Ele ver e sabe de tudo e logo estamos em falta diante do Senhor. E outra coisa, o perdão faz bem ao coração, a consciência, a alma e o espírito humano, ou seja, imagine um coração cheio de mágoas e que não consegue liberar o perdão, como estar diante de Deus. É preciso refletir a situação diante de Deus, pois se Ele conseguiu liberar o perdão a todos nós, ou melhor, quando enviou o Seu Amado Filho (Cristo) para morrer numa horrenda Cruz para nos salvar da maldição do pecado, porque agora não somos capazes de perdoarmos uns aos outros.

    Portanto, liberemos o perdão, assim como Jesus disse: “Assim como quereis que os homens vos façam, fazeis vós também a eles outros”. Diante dessa palavra de Cristo, quem será capaz de ser irredutível, pois coisa melhor é seguirmos o conselho do Mestre da Galiléia e vivermos uma vida sem culpa perante Aquele que é O Justo e Perfeito Juiz de toda a Terra – Vivamos o Perdão, e assim, cumpriremos a lei de Cristo.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

MILAGRE E O QUE NÃO É MILAGRE

    O ser homano sempre está à procura de algo que satisfaça a sua vida, ou melhor, não são poucos que fazem de tudo para alcançar uma graça. Outros só querem receber a graça, mas não querem dar-se para que isto aconteça em sua vida ou de quem lhe interessa.
    E com tudo isto ainda assim, vemos que depois de receber os supostos milagres ou graças, não fazem nenhum caso permanente e demonstram uma sinceridade diante de Deus. Mas, o que podemos definir como milagres ou supostas curas como estamos presenciando na imprensa e mídia. Ou melhor, hoje quem fizer ou mostrar que é milagreiro terá a atenção e admiração da multidão. Então daí somos obrigados a refletir um pouco e até pensar no que diz a Bíblia, ou melhor, se pegarmos no pé da letra, a Palavra de Deus fica fora dessa contextualização.
    Não estamos dizendo que não acreditamos mais na Bíblia, mas apenas fazendo uma conjectura daquilo que vai além da Palavra de Deus. Ou melhor, parece que a Bíblia não tem sentido quando alguns se dispõem a manipulá-la aquém lhe interessa. Ou seja, será que qualquer Igreja ou denominação cristã não pregam e nem ensinam o mesmo evangelho que essas Igrejas neopentecostais dizem que estão pregando?
    Perece que olhando numa visão geral, nenhuma Igreja estar inserida no contexto dos “Milagres” ou graças que venham da parte de Deus. Porque é tão séria a situação que aqueles que saem de suas denominações e Igrejas estão saindo porque não acreditam mais em seus pastores ou obreiros. Portanto eles não conseguem demonstrar para os cristãos inseguros aquilo que eles gostariam de ver. Destarte partem para “Aquelas Igrejas ou se é assim que podemos denominá-las” como se fossem  "válvulas" de escape para as soluções de seus problemas.
    Talvez você esteja estarrecido com o que escrevi, mas antes de tudo leia o conteúdo todo. Ou melhor, creio num Deus que ainda faz e fará milagres. Mas, não acredito naquilo que a Bíblia não diz, e nem nos autoriza a acreditarmos. Penso que, todos que estão em busca de supostos milagres e curas, estão lá porque não tiveram um verdadeiro encontro com Cristo. É tanto que, na época de Jesus Cristo, muitos os seguiam, não porque queriam ter uma vida de compromisso e seriedade com Deus, e sim, por meros interesses humanos. E dessa forma hoje em dia não é diferente, ou seja, as pessoas vão à Igreja em busca de “Riquezas, bens materiais, outros ainda assim dizem que deviam e de repente sumiu as dívidas”. Tudo porque se pregam um evangelho cheio de mentiras e falácias humanas.
    E parece que não, mas procure saber daqueles que talvez morem perto de você, e freqüenta essas Igrejas que se dizem serem verdadeiras porque para as tais nenhuma outra serve. E vejam como os tais se comportam, ou se tem vida de compromisso com Deus. Ou melhor, dizem eles que estão na Igreja, mas continuam “Fumando, bebendo, se prostituindo, doente físico e espiritualmente”. Mas que evangelho é esse que as pessoas estão lá e não conseguiram mudar as suas vidas diante de Deus. Ora, diante disso, prefiro ficar com aquilo que um dia acreditei, ou melhor, na Bíblia a Palavra de Deus, pois ela nos diz: “Se alguém estiver em Cristo, nova pessoa é, as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo” – II Co 5.17.
    Infelizmente são muitos que estão em volto desses supostos pregadores de mentiras e falsidades, pois se for possível farão algo que aos olhos dos incautos são verdades, mas Deus jamais contradiz a sua Palavra. Hoje em dia, poucos estão atentando para o que diz a Bíblia, ou melhor, eles querem ser curados de seus males físicos, ou seja, para alguns evangelho é a pessoa ser prósperos e possuir riquezas materiais e nada mais. E o que dizer dos amuletos, ou melhor, existem até “Lenços, toalhas ungidas” os lideres e ainda ordenam que o povo coma. E sem contar com os outros apetrechos religiosos, ou melhor, a concorrência é grande, vejamos o que disse Paulo: “Se Alguém vos pregar outro Evangelho que não seja o que pregamos” seja considerado anátema (maldição).
    Diante de tudo o que expomos aqui, deixo claro que não somos contra a qualquer Igreja, ou melhor, qualquer cidadão é livre para ser o que quiser, mas não podemos concordar com o erro. Pois se fosse assim, não existiriam na Bíblia os textos escritos que já previam esses dias tão difíceis que estamos atravessando. O Engano e a mentira são propósitos de Satanás para enganar os fracos na Fé, e infelizmente são muitos que por não serem cristãos estáveis estão à mercê desses falsos e pseudos pregadores da prosperidade.
    Vejamos que, os tais líderes que pregam e se intitulam milagreiros, não conhecem a Bíblia, ou melhor, suas pregações são feitas em cima de textos que lhes convém. Ou melhor, sem uma verdadeira base teológica, sem qualquer exegese Bíblica, e aqueles incautos simplesmente acham que eles estão abafando, e tudo não passa de mentiras e enganos. Destarte, só ver quem conhece a Bíblia e sua doutrina, porque um leigo não terá como fazê-lo, por isto é levado como bem nos alertou Paulo aos cristãos de Éfeso: “Para que não sejamos como meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, que pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” – Ef 4.14.
    Ser cristão e ter a Bíblia como regra de fé e prática, é dever e obrigação de quem professa a Cristo. Pois se assim não fosse, então que tipo de cristão seriamos, ou melhor, sem base e sustentação da Palavra de Deus. Ou seja, uma fé sem o conhecimento das verdades de Cristo é como que se andássemos em circulo e nunca chegaríamos aonde deveríamos. Portanto, diante do que escrevemos infelizmente tudo isto vemos acontecer entre os cristãos, porque se deixam levar por toda sorte de mentiras, pois não querem ser doutrinados para terem uma vida sólida e espiritual diante de Deus.
    Uso aqui uma expressão de um mestre que disse: “As pessoas são propícias a aderir o erro ou a mentira do que a verdade”. Ou melhor, o ser humano é ávido a aceitar aquilo que não converge com o que é verdadeiro, mas diante disso temos a Bíblia que é a Palavra de Deus que nos liberta das mentiras e de toda sorte de enganos que possam aparecer para iludir o povo do Senhor. 

I-A SALVAÇÃO O MAIOR MILAGRE
    Acreditamos em milagres, e principalmente no milagre da salvação de nossas almas, pois esse foi o principal que Deus nos deu por meio de Cristo. Todavia, evangelho em que se exclui a “Cruz”, ou melhor, onde não se fala contra o pecado, e que o homem tem que se converter de seus maus caminhos e se volte a Deus, é tudo, menos o Evangelho de Cristo Jesus. Então, dessa forma podemos dizer que é anátema, ou melhor, são as mentiras de satanás que há tempo que quer destruir os planos de Deus para com os homens. Ou melhor, não adiante aqui a pessoa achar que vida com Deus é ser rico, próspero, ter carros, casas etc. Mas continuar na lama do pecado e sendo enganado por esses supostos líderes espirituais nada disso adiante. Todavia, não estou dizendo que você não posso ser rico ou próspero, podemos sim servimos a Cristo e possuirmos riquezas, mas nada disso estar acima do nosso compromisso diante do Senhor. Até porque não existe na Bíblia nenhuma base teológica que leve o ser humano a esse tipo de convicção, ou melhor, por possuirmos a benção de Cristo podemos dizer que somos prósperos – Ef 1.3-4.
    É falsa e perigosa a Teologia da prosperidade. É falsa porque diverge das verdades de Deus para com o homem, e é perigosa porque conduz as pessoas ao erro. E em consonância com a tal estar à ênfase dos milagreiros, ou seja, que deixam de pregar o evangelho de Cristo e ficam se atendo a supostos milagres que fogem da lógica cristã. Ou melhor, acreditamos em milagres e sabemos que quem  opera é Deus na vida daqueles que acreditam, ou seja, que o Senhor possa fazer não resta dúvidas, desde que sejam para a Glorificação do seu Nome. E nunca para a exaltação humana. Infelizmente o que estamos presenciando é um marketing de milagres, ou melhor, em nenhum lugar vemos tal coisa, pois se alguém quer conhecer e saber o que nos diz a Bíblia é só examiná-la. 
    Digo que, quem quiser acreditar que acredite, pois todos são livres, mas nunca esqueçam que a Verdade de Cristo está acima de qualquer conceito de homens. Sempre digo que não são as nossas posições que não levarão a termos uma vida reta diante de Deus, e sim, a sua Infalível Palavra, ou seja, que tão somente sejamos obedientes aos seus verdadeiros conceitos divinos.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).


   

domingo, 15 de janeiro de 2012

SHEKHINAH

Introdução
  Estavamos ministrando aula de (Teologia – propriamente sobre Angelologia) Doutrina sobre Anjos. Quando fui perguntado por uma aluna sobre a “Shekhinah”. Ou melhor, disse-nos a aluna de que um determinado pastor prega e ensina que muitos pregadores e ensinadores falam de Shekhinah e não existe em nenhum lugar na Bíblia a tal expressão, pois bem, até ai ele está certo. Mas ele erra quando usando uma posição pessoal se acha que seus argumentos estão completamente corretos do ponto de vista teológico.

  No entanto, não é porque não existe a expressão na Bíblia “Shekhinah” que ela não possa ser transcrita da língua original, para qualquer outra língua. Neste caso, a sua etimologia não perde o seu sentido, ou melhor, fazendo usos de uma analise teológica chegaremos num consenso. É tanto que, se a Bíblia foi escrita do “hebraico” – AT (quem melhor para conhecer seus significados etimológicos senão os Judeus chamados de Rabinos). É a mesma questão daqueles que contestam que não existe a palavra “Trindade” na Bíblia. Refutando tal argumento dizemos que não é porque não existe a expressão, que ela não tenha consonância com a sua contextualização teológica. Ou seja, não existe realmente a expressão trindade na Bíblia, mas ela está escrita de forma implícita no texto sagrado (Conf. Mt. 28.18-19; II Co 13.13; Lc 3.21-22).
 Destarte, vejamos que esse pastor já criou muitas polêmicas no contexto cristão sem necessidade, ou melhor, não vejo nenhuma importância neste aspecto. Então, vejamos de acordo com a etimologia o significado da Palavra “Shekhinah”:
 Shekhinah é derivada do verbo hebraico שכן. No hebraico bíblico, a palavra significa literalmente, assentamento, habitação ou moradia, e é usada com freqüência na Bíblia hebraica (ver Êxodo 40:35: " Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia [Shakhan] sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo". Ver também por exemplo, Gênesis 9:27, Gênesis 14:13, Salmos 37:3, Jeremias 33:16), bem como na bênção semanal do Shabat, recitada no Templo de Jerusalém ("Ele, que faz com que o seu nome habite [shochan] nesta Casa, para habitar no meio de vocês o amor e fraternidade, paz e amizade").
 Ressaltamos que fica claro que uma posição teológica não é a única que se deve ter, ou melhor, qualquer pessoa tem o direito de ter ou pensar o que quer. Mas, não lhe dá o direito de achar que a sua posição é a única que estar correta. Ou melhor, quando usamos a “Expressão Shekhinah” num ambiente espiritual ou no momento de adoração a Deus, significa que estamos dizendo a “A presença, a Glória do Senhor” se manifesta no meio do seu povo. No entanto, transcrevo aqui uma outra explicação mui precisa do pastor Ezaú Casales, abaixo:
                                               O  significado de "SHEKINAH”
“Costumo definir sinteticamente SHEKINAH como: "a glória de Deus manifesta"!
 O vocábulo "shekinah" não aparece na Bíblia, é uma transliteração da raiz hebraica "shkn" = habitar. Este termo "shkn" é muito usado pelos TARGUMITAS e RABIS e adotado pelos cristãos. Refere-se à glória visível de Deus habitando no meio do seu povo. Usa-se este vocábulo para designar a presença radiante de Deus, como vista na coluna de fogo, no Monte Sinai, no Propiciatório entre os querubins, no Tabernáculo, no Templo, etc. Embora a palavra "shekinah" não apareça na Bíblia, há alusões à glória de Deus ("shekinah") em diversas passagens.
 A seguir, transcrevo alguns comentários 1) J. B. Payne - Encliclopedia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. 2) Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed. 1) "SHEKINAH - A manifestação visível da glória de Deus. Embora as escrituras neguem a existência de qualquer localidade permanente para Deus, descrevem, simultaneamente com a Sua transcedência, a Sua "glória", ou presença apreensível. A glória pode ser expressada no "rosto" de Deus, no Seu "nome" (Ex 33.18-20), no "Anjo" - os aparecimentos pré-encarnados de Cristo - ou na "nuvem" (Ex 14.19). A Shekinah diz respeito à nuvem que cercava a glória (Ex 40.34), parecia uma nuvem pesada através da qual chispam os relâmpagos (Êx 19.9,16).

 A Shekinah apareceu pela primeira vez quando Deus conduziu Israel para fora do Egito e o protegeu por meio de "uma coluna de nuvem e de fogo" (13.21; 14.19). A nuvem vindicou Moisés contra os "murmuradores" (16.10; Nm 16.42) e cobriu o Sinai (Ex 24.16) enquanto ele se comunicava ali com Deus (v.18; cf. 33.9). Deus "habitava ( sakan, 25.8) no meio de Israel no tabernáculo (miskan, "lugar de habitação", v.9; cf. 1 Rs 8.13), que tipificava a Sua morada no céu (1 Rs 8.30; Hb 9.24). A nuvem encheu o tabernáculo (Êx 40.34-35; cf. Rm 9.4); e o uso pós-bíblico, portanto, designou essa manifestação permanente e visível como "shekinah", "habitação" [da presença de Deus]". Pouco depois, em duas ocasiões, "saiu fogo (consumidor) de diante do SENHOR" (Lv9.23; 10.2). Especificamente, Deus apareceu "na nuvem sobre o propiciatório que está sobre a arca" (Lv 16.2; Ex 25.22; cf. Hb 9.5).

 A Shekinah conduziu Israel através do deserto (Ex 40.36-38); e, embora a perda da arca importasse em "Icabode [nenhuma glória]" (1 Sm 4.21), a nuvem voltou a encher o Templo de Salomão ( 1 Rs 8.11; cf. 2 Cr 7.1). Ezequiel visualizou sua partida por causa do pecado (Ez 10.18) antes da destruição desse templo, e o judaísmo confessava a ausência dela do segundo templo. A Shekinah reapareceu com Cristo (Mt 17.5; Lc 2.9), o Deus verdadeiro localizado (Jo 1.14; skene, "tabernáculo"; cf. Ap 21.3, = sekîna?), a glória do último templo (Ag 2.9; Zc 2.5). Cristo subiu na nuvem da glória (At. 1.9) e, um dia, voltará dessa maneira (Mc 14.62; Ap. 14.14; cf. Is 24.3; 60.1)." - J. B. Payne - Encliclopédia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova.

 2) SHEKINAH. Esplendor, glória ou presença de Deus habitando no meio do seu povo e o equivalente judaico mais próximo do Espírito Santo. O termo é posterior à Bíblia, mas o conceito está no ensinamento de que Deus habita no meio do seu povo (Êx 29.45s.). A glória de Deus é vista em fenômenos como relâmpagos e nuvens no monte Sinai (Êx 19.16) e a nuvem brilhante que descia sobre a tenda da congregação e guiou Israel pelo deserto (Êx 40.34ss.) .A glória divina também está presente de modo especial no templo e na cidade celestiais (Ap 15.8; 21.23). Foi vista na transfiguração de Jesus (Lc 9.32) e será vista quando Jesus voltar à terra (Mc 8.38). - Transcrito do Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed”.

Referencia:
1.    ↑ Êxodo 25:8
2.    ↑ Êxodo 29:45
3.    ↑ Isaías 8:18
4.    ↑ Yalkut Shimeoni sobre I Samuel, cap. 2, analogia 82 e em Yalkut Shimeoni sobre Isaías, cap. 43, analogia 455
5.    ↑ Talmude Babilônico, trat. Sanhedrin, 48b

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A FALÁCIA DAQUELES QUE USURPAM O PODER

                                     “Não toqueis nos meus ungidos”
   Ultimamente temos ouvido a tal frase por parte daqueles que estão na eminência do poder eclesiástico, e que estão se vendo coagidos por aqueles que não concordam com suas administrações.
   E quanto a tudo isto, o que é benéfico e ou maléfico e o que causa dentro da Igreja e ministério tais fatos que são irrelevantes a vida espiritual da comunidade cristã. Pois bem, há muitos irmãos e obreiros que se sentem coagidos quando ver que seus líderes praticam todo sorte de desordem no contexto ministerial e não podem fazer e nem dizer nada. Ou melhor, simplesmente porque se lembram da “Expressão não toqueis nos meus ungidos”.
   Mas, no que concerne a tal frase, será que podemos concordar com aqueles que andam se beneficiando da mesma para se manter na ilegalidade eclesiástica? Ou podemos parar e analisar para ver o verdadeiro conteúdo e aplicá-lo a luz da palavra de Deus. Ou vamos aceitar que aqueles que andam fazendo o errado continuem, ou simplesmente por sabermos que são supostamente ungidos e que ninguém pode ir contra eles.

I-Uma Exegese do texto
    Um dos pontos que devemos ter em mente, ou melhor, ao fazermos uma análise teológica é aplicá-lo conforme as regras e não a exceção. Ou seja, a Bíblia fora escrita de forma que não há privilegiados, ou melhor, o que Deus disse fora para que tão somente cumpramos com suas ordenanças, e nunca há textos que beneficiam classes de pessoas ou pastores. Portanto é falsa aquela posição ministerial de alguns, ou melhor, em dizer que a pessoa é ungida, ou que Deus irá cobrar dela por seus atos, e com isto se isenta a mesma de tudo aquilo que é repugnante do ponto de vista ético e cristão.
   Lembramos muito bem do episódio de Davi, ou melhor, quando Saul andava a caça de Davi para matá-lo. Ou seja, o mesmo Davi teve a oportunidade de tirar a vida de Saul, dentro da caverna, e não o fez. Ou melhor, devido à integridade de seu coração diante do Senhor, é tanto que, respeitou a posição de Saul. E pelo fato de temer a Deus disse que jamais iria tocar no ungido do Senhor, ou melhor, há uma exceção e não regra. Uma exceção porque os fatos foram favoráveis a Davi, e como ele era um guerreiro seria de sua parte uma covardia matar o rei Saul no momento em que estava dormindo. Ou melhor, podemos dizer que houve um temor de Davi diante do Senhor, ou seja, neste aspecto não podemos nunca pegar um exemplo desse e aplicarmos em certas situações como desculpas para acobertarmos atos ilícitos cometidos por muitos líderes nas Igrejas e ministérios.

    Como professor, vejo que há uma deficiência muito grande entre muitos cristãos e obreiros, ou melhor, os mesmos não lêem a Bíblia. Portanto são deficientes em não compreender seus textos, e com isto são ávidos para entender mal o que alguns ensinam. Ora, uma das regras da “Hermenêutica cristã” é: O que? Para que? Onde? Quando? A quem? Ou seja, são regras impostas como condições para se fazer uma análise teológica e aplicarmos de acordo com suas verdades. É por isto que a Bíblia louva a atitude dos crentes de Bereia como os mais nobres, ou melhor, especiais porque eles eram críticos, ávidos pelo saber e conhecer as verdades de Cristo. Pois conferiam com todo cuidado aquilo que ouviam dos apóstolos, ou melhor, jamais se deixavam levar por falsas impressões emotivas religiosas.

II-Saul era ungido do Senhor – mas estava desviado (I Sam 16.1)
   Em primeiro lugar devemos respeitar a soberania de Deus na vida de qualquer pessoa, mas quando é Deus quem afirma tal coisa, tudo muda de figura. Ou seja, mesmo ungido rei de Israel, Saul estava desviado, é tanto que há muito tempo que já tinha sofrido a “Rejeição do Senhor”. Destarte, fica claro que, uma coisa é se respeitar a unção de rei, ou melhor, o que Saul tinha, e outra coisa é a unção de ministério. Ou seja, o grande problema é que alguns se apegam a textos da Bíblia para manipular os incautos na fé, e com isto aderem para si grupos de pessoas totalmente desenformados quanto aos absurdos que se comentem dentro das Igrejas e ministérios.

  Afirmamos que, ter, ou ser “Ungidos a Pastor, Evangelista, Presbíteros, etc”, não são prerrogativas para que os tais não sofram censuras por parte da Igreja. Ou melhor, em nenhum lugar na Bíblia existem proibições quando alguém que queira pedir ou ordenar explicações daqueles que usando o poder se colocam acima do bem e do mal. E com isto não querem dá explicações de suas práticas ilegais, ou melhor, é tanto que, o povo simples está refém desses despóticos nos ministérios e Igrejas porque ficam coagidos a levantar a “Voz contra os tais”.

  Quanto a tudo isto, ficamos envergonhados de notícias que nos deixam estarrecidos, ou melhor, de líderes que estão envolvidos com coisas que ferem os princípios éticos e cristãos. Ou melhor, pastores envolvidos com adultério, se enriquecendo à custa da Igreja, ou melhor, possuem mansões, chácaras, fazendas, carros de últimas gerações e pela conivência de alguns se mantém no poder da Igreja.

  Destarte, não estamos aqui julgando, e sim, sendo transparente com aquilo que há no meio do povo do Senhor. Sabemos de pastores que são beberrão, tomadores de cachaça, vão à suas Igrejas com a cara cheia de manguaça e os tais ainda dizem que são homens de Deus. Ora, podemos dizer que os tais são os denominados “Ungidos do Senhor”, que supostamente são intocáveis, mas até quando Deus exigirá desses a prestação de contas de seus atos ilegais e infames.

  Vejamos a censura por parte do Senhor ao pastor da Igreja de Sardo: “E ao anjo da Igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, mas estai morto” – Ap 3.1-2.  A Igreja estar cheia de Ungidos do Senhor, mas são picaretas, desonestos, mentirosos, falsos, ingratos, profanos, adúlteros, roubadores, injustos, aproveitadores daqueles que são fracos na fé. Ora, diante de tudo isto, escrevo lhes porque vejo que por trás desse sistema, existe um povo santo, e justo que serve a Cristo, e tão somente precisa ser esclarecido das verdades da Bíblia.

  Consoante a tudo o que escrevemos, existem muitos e santos homens de Deus, que são ungidos do Senhor. E que vivem o que pregam e ensinam, pois são verdadeiros líderes que dão suas vidas pelo rebanho do Senhor Jesus Cristo. Ou melhor, estão em cima do palco da exaltação de Deus, pois são verdadeiros no que falam e fazem, e não enganam as pessoas e repartem com os necessitados as boas e honestas intenções cristã.
  Portanto, ser ungidos e não ser corretos, honestos com as coisas de Deus, é prática de quem é hipócrita. Ou seja, entra nesta questão uma frase dita entre aqueles que não temem a Deus: “Faça o que mando, mas não faça o que faço”. Pois, quem se porta assim, é pior do que ímpios. E naquele grande dia saberemos quem é quem em toda a história.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

domingo, 8 de janeiro de 2012

O NEPOTISMO DENTRO DA IGREJA

ORIGEM RELIGIOSA DO TERMO NEPOTISMO
  “O termo pode ter sido usado originalmente para descrever a distribuição de poder e principados pelo papa a seus filhos naturais, eufemisticamente chamados sobrinhos, e a outros parentes”. A Igreja Católica Romana, através de pontífices ou papas, criou essa coisa imoral: nepotismo.
   Mesmo sendo algo comum o nepotismo nas repartições públicas ou privadas, não se configura como crime a sua prática. Mas, do ponto de vista ético e cristão é tremendamente imoral a sua prática entre aqueles que deveriam dá o exemplo.
   A situação é tão ruim que causa um mal-estar por parte daqueles que convivem entre aqueles que praticam o “Chamado Nepotismo”. É tanto que, no Art. 37, da CF; todos aqueles que exercendo serviços públicos não podem nomear a cargos de confiança parentes até o 3ª grau. Ou melhor, quando isto acontece e é denunciado na imprensa e chega ao conhecimento daqueles que estão acima do escalão hierárquico, são tomadas as devidas providências se exonerando do cargo ou função os protegidos pela prática do Nepotismo.         
  Ora, outro exemplo é o que temos o conhecimento, ou melhor, do STF, que editou uma súmula que proibiu a pratica do nepotismo nos serviços públicos. É tanto que, se descobriu que pessoas ou parentes de políticos tomaram posse em cargos públicos sem terem feitos concursos públicos. O que se configura uma ilegalidade porque fere os princípios da “Razoabilidade, Moralidade e Igualdade”.

  Destarte, o que estar em jogo são a moral e o bom senso por parte daqueles que estão no comando e acham que podem cometer tais práticas sem dá satisfação a sociedade ou comunidade. E não existe outra intenção se não a de arcar renda financeira maior entre famílias e parentes. Ora, é claro que todos aqueles que praticam o nepotismo, não querem nem ouvir falar desse termo que é tão repugnado por muitos, que se pudessem eles tirariam do dicionário tal etimologia.
  Mas, quem não o pratica luta para denunciar a tal prática, ou melhor, fazendo e exigindo justiça de forma que a sociedade não seja prejudicada por tais práticas inadequadas, e principalmente por aqueles que dizem que são cristãos, e deveriam dá o exemplo.

I-O NEPOTISMO DENTRO DAS IGREJAS   
  Onde não poderia haver coisa semelhante há, ou melhor, a prática do nepotismo campeia dentro das Igrejas e ministérios. E isto tem causado motivos de desavenças e discórdias sem precedentes, ou melhor, onde membros, obreiros e líderes estão revoltados com seus superiores por causa da prática do nepotismo. A situação é tão grave que isto é motivo para que haja facções dentro das Igrejas, e com tudo isto rebeliões e rachas estão acontecendo porque pastores presidentes estão embriagados por causa do poder que possuem, colocam seus filhos e familiares para exercerem cargos de confiança, e até mesmo administrativos como se a Igreja fosse sua propriedade. Ou melhor, na área eclesiástica além de ter uma visão administrativa, o pastor deve sim ter pessoas de sua confiança, e isto se pressupõe que sejam pessoas mais próximos dele. Mas, não se configura que tenham que ser seus filhos, genros, netos, mulheres, ora, uma forma discreta tem que existir, mas da forma como se praticam é inadmissível.
  Penso que é uma vergonha o que se fazem dentro das Igrejas e ministérios, ou melhor, pastores se acham que estão acima do bem e do mal, pois praticam o nepotismo como se ninguém observasse. Há no Brasil uma Igreja e ministério que estão vivendo uma crise por causa da prática do nepotismo, ou melhor, os obreiros e membros daquela comunidade estão fazendo um abaixo-assinado contra o pastor presidente. Pois o mesmo já está velho de idade, mas nomeou para lhe substituir, o genro, o filho, o neto, etc. Ora, diante de tudo isto o “Estatuto da Igreja e do Ministério” nessas horas não serve para nada, ou melhor, o que prevalece é a posição daqueles que querem assumir o poder.
 Dentro de uma visão ética e cristã, cadê os valores de Cristo? Ou melhor, para os irmãos simples e humildes tudo é certinho sem que ninguém saia da linha. Mas, quando lhes interessa “a galinha dos Ovos de Ouro” as coisas mudam de figura. Pois bem, a prática do “Nepotismo” é justamente para se exercer o domínio do poder, e com isto as “Finanças” ficarem em suas mãos. Ora, se existem fatos diferentes nos provem o contrário de quem pratica o nepotismo.
  Li certa feita o comentário de uma pessoa como um desabafo, pois a mesma disse que em sua Igreja o pastor colocava seus filhos para exercerem cargos de confiança, ou melhor, só para não pagar salários a Obreiros. Ou seja, desconhecendo a idoneidade de seus obreiros, substituindo-os por seus filhos inexperientes. Ou melhor, o que realmente se configura no meio evangélico é uma tremenda cara de pau que existe nestes pastores. Pois são preguiçosos, nunca trabalharam, e do mesmo jeito criam seus filhos, ou melhor, passam aquela impressão de que eles são pastores os filhos têm que ser também. Então, partem para a prática imoral do nepotismo sem precedente, e com isto causando escândalos aos membros e congregados e envergonhando a sociedade com o mau exemplo.

II- COMO DEUS VER TUDO
  Deus é Justo. Ou melhor, não coaduna com aquilo que fere seus valores éticos e morais, e enganam-se todos que acham que o Senhor está se agradando de seus comportamentos.
  É tão grave a situação de alguns diante de Deus que, me lembro daquele episódio que aconteceu com “Belsazar”. Quando se banqueteando com os tesouros, e os vasos da casa de Deus, viu quando sobre si desceu a sentença do céu: A Mão de Deus Escreveu “MENE, MENE, TEQUEL UFARSIM”. Ou melhor, tem pessoas que pensam que Deus dorme, ou que Ele não ver nada disso, ou seja, porque se trata de organização humana. Não, o Senhor está escrevendo, e sentenciando o juízo sobre aqueles que se acham acima de todos, e tratam a Igreja de Cristo como se fosse a sua propriedade – Dn 5.25-28.

  Pensamos que tudo aquilo que colabora para o bem de todos tem a devida aprovação de Deus, ou melhor, porque é da vontade de Deus que haja a paz e harmonia entre os homens. Mas, algo que fere os princípios éticos e morais, e que causa prejuízos aos irmãos e escândalos entre a sociedade, com certeza Deus estar escrevendo por linhas certas o juízo de quem se comporta assim.
III-O QUE NÃO SE CONFIGURA NEPOTISMO
 Ora, diante do exposto, é preciso que sejamos complacentes com aquilo que é justo. Ou melhor, ter o senso de compreender os fatos e chegarmos numa situação correta. É a questão daqueles que vivem de acordo com a sua forma de administrar, ou melhor, de pastores e líderes que sabem conduzir a situação sem causar problemas com seus obreiros e Igreja.
 Há pastores que são bons administradores, e administram de forma que a comunidade cristã fica satisfeita. Ou seja, sabem conduzir a Igreja de forma que todos concordam com seu formato de trabalhar. Não são arrogantes, e nem criam em volta de si o “Chamado Nepotismo”, ou seja, tanto os filhos ou parentes estão envolvidos, como também outras pessoas que não têm nada haver com o parentelismo.
 Pois, uma administração sábia é coisa de quem anda na direção de Deus, ou melhor, pastores que têm tal visão só ganham com isto. Todavia, conheço grandes homens de Deus que têm filhos que são pastores, e que, estão envolvidos no ministério e cooperam com seus pais. E ninguém se levanta contra suas administrações, mas tudo isto devido a forma de como eles administram. Ressalto aqui que não vejo nada de mais o pastor colocar nas mãos de seus filhos responsabilidades, porém, desde que não se configure como uma forma de “Domínio ou Nepotismo”.
 É tanto que, os pais devem ter pessoas de suas confianças junto de si, é até questão de bom senso, pois se os pais não ajudar seus filhos quem vai ajudá-los. Porém, o grande problema hoje dentro das Igrejas e ministérios é a imposição, ou melhor, de como se leva a situação, e o povo não consegue enxergar com bons olhos o que alguns pastores fazem. Uns porque já deixam claro que a Igreja é um meio de vida, ou melhor, e que se deixarem nas mãos de outras pessoas que não sejam da família as coisas não funcionam e perderão seus ganhos. E isto é o estigma dentro das Igrejas e ministério, pois tais coisas têm sido meio de disputas na justiça, ou seja, sabemos de fatos ocorridos que deu até polícia.
 Portanto, termino a tese que escrevi me reportando a uma palavra de Deus escrita por Paulo aos cristãos de Corintos, ou melhor, quando disse: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a Glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalos nem aos judeus, nem aos gregos, e nem à Igreja de Deus” – I Cor 10.31-32.

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ESCREVENDO UMA BOA REDAÇÃO


 A redação tem sido a dor de cabeça de muitos estudantes, ou seja, quando prestam vestibulares para entrar numa faculdade. E são muitos que por falta de leituras caem na grande armadilha que os tornam reprovados com notas baixas e inadequadas para a seleção.

Não obstante, haver por parte de muitos alunos uma vida corriqueira de estudos, mesmo assim, eles têm certas dificuldades em desenvolver uma redação satisfatória. E dessa forma, já vão escrevendo com aquele temor de errar, e, com isto se dão mal porque não possuem a prática de redigir um texto, ou melhor, seja ele simples ou difícil.

 Ora, para que haja um desenvolvimento preciso de uma redação, é preciso se tomar alguns cuidados, ou seja, ter pelo menos a capacidade lógica de redigir um texto dentro daquilo que se pede. Destarte, o estudante nunca deve perder de vista o foco lógico do tema proposto para a redação, ou melhor, parece que não, mas a maior parte dos que não vão bem é porque não tomam certos cuidados como regras nos concursos e vestibulares.
 Vejamos alguns conselhos precisos que você deve tomar para que desenvolva uma boa redação, e são regras inegáveis em todos os vestibulares e concursos Públicos ou mesmo numa seleção de um emprego.
 1-Leia tudo o que deve, ou melhor, um estudante que só se preocupa com a leitura próximo ao vestibular terá problemas na redação.

 2-A leitura tem que ser diversificada, ou melhor, jornais, revistas, notícias na internet, gibis, etc.

 3-Livros, ou melhor, podem ser livros como literaturas brasileiras, romances, ou até mesmo os escolares.

 4-Procure formar em você uma capacidade de desenvolver uma linguagem formal, e numa redação é exigido que usemos tais métodos.

 5-Lembrando que, numa redação o estudante irá desenvolver de forma lógica três coisas, ou melhor, (Começo, “Introdução”, Meio “Corpo da redação”, e “Fim” a Conclusão). Ou melhor, é preciso muita calma na hora, pois nos vestibulares nunca se sabe qual o tema, ou melhor, se vão pedir sobre: “A Globalização, a Educação no Brasil, o problema da crise mundial, a política Brasileira no século XXI etc”.
           
 6-Procure estudar “Verbos, Advérbios, Substantivos, Adjetivos, pronomes pessoais, e de preferências as novas regras da gramática, concordâncias, ou melhor, temos até o dia 30 de dezembro de 2012 (novo ano) para nos adequarmos quanto às mudanças. Por exemplo: Se escreve assembléia com acento “´´”, mas já se escreve sem o acento, como também, “Idéia”.
           
 7-Não use a pessoa do “Singular”, e sempre a terceira pessoa. Pois numa redação você deve apenas desenvolver a sua tese e dá a ela a conclusão de acordo com o tema proposto. Ou melhor, uma redação onde os alunos se perdem escrevendo suas posições, ou enchendo lingüiça com termos inadequados com certeza serão reprovados. Por exemplo: “Eu acho que o governo deve pagar aos professores, ou o meu colega disse que a política é uma sujeira...”.

 8-Respeite a ordem dos parágrafos, ou melhor, seguindo uma lógica de organização. E nunca se deve perder uma linha de raciocínio no mesmo parágrafo, ou melhor, se você construir uma frase adequada ao que parece lógico tudo bem, mas se na mesma linha você mudar a lógica do seu raciocínio fica inadequado o texto. Penso que, numa redação ela deve girar em torno do tema, ou seja, dentro daquele assunto que se pede.

 9-Nunca use gírias, a redação tem que ser escrita numa linguagem formal, ou melhor, se adequando a “Linguagem Culta”. Conheço alguns alunos na faculdade de Direito, que não sabem escrever, ou melhor, temos observados que seus textos são inadequados devido a certos domínios de gírias.

 10-E por fim, nunca se escreve como se fala. Podemos dizer que os professores e mestres em língua Portuguesa são unânimes em dizer que nunca escrevemos como nos expressamos. Ou seja, até mesmo quando nos expressamos externamos palavras sem verbalizá-las, ou melhor, através dos sinais e mímicas. Enquanto que, quando escrevemos expressamos de forma concreta aquilo que pensamos, ou melhor, colocamos no papel de forma lógica nossos pensamentos.

  Espero que, de forma simples tenha contribuído para que você melhore a sua forma de escrever, ou melhor, se dando bem nas redações que virão pela frente. Boa sorte.