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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O ORGULHO AFASTA O HOMEM DE DEUS


Introdução. Não existe algo tão sinistro do que o “Orgulho ou a Soberba” entre os homens. Ora, a situação é tão grave que no decurso da história encontramos registros de coisas absurdas. Um caso tão emblemático é o do Imperador “Nero” que, por causa do “Trono” foi capaz de matar a sua mulher, e a sua mãe. Pensando Nero que as duas seriam uma ameaça para o seu reinado. E quando voltamos a Bíblia, é claro que logo encontramos fatos semelhantes, ou seja, como no caso de “Faraó” que se achava o deus do Egito, ou melhor, para os seus súditos sim, menos para os judeus. Mas, o que contribui para que os seres humanos sejam tão orgulhosos, ou melhor, será que podemos encontrar respostas para tais fatos?

I- O Diabo quis ser... Is 14.7 a 15
            Disse que faria...
            Disse que exaltaria o seu trono acima do de Deus.
  Será que podemos saber diferenciar os fatos explícitos pela Palavra de Deus, ou não somos capazes de discernir o quanto foi ruim para o Anjo que era uma das maravilhas que Deus criou?
  Não são poucos que aderindo o orgulho do Diabo tem se afastado de Deus, pois ninguém pode conviver com o Senhor tendo um coração cheio de orgulho. É inaceitável que permitamos o estigma do orgulho e soberba em nosso coração, todavia, essa foi a destruição de satanás.

II-De que nos orgulhamos?
  Parece que não, mas o pecado sempre está a nossa porta, e muitas vezes não enxergamos. Pois com mínimas atitudes nos afastamos de Deus e de sua santidade, é tanto que disse o Senhor por meio de Isaias: “Porque as vossas Iniqüidades fazem divisão entre vós e o Vosso Deus...” Existem pessoas que se orgulham de tudo, ou melhor, não respeitam o seu próximo como a si mesmo, e, nem considera quem é humilde. Portanto, vejamos alguns fatores preponderantes em nossa vida que nos afastam de Deus pelas nossas atitudes:
a-Nos orgulhamos de sermos cristãos,
b-Nos orgulhamos de sermos de tal Igreja ou ministério;
c-Nos orgulhamos de portarmos uma credencial de pastor no bolso;
d-Nos orgulhamos de possuirmos carros, casas, empregos, etc.
c-Nos orgulhamos de possuirmos alguns amigos da elite, ricos etc.
e-Nos orgulhamos de tudo o que julgamos que sejam superiores aos demais, ou melhor, só olhamos para o nosso umbigo e não nos importamos com o nosso próximo. Ou seja, dizemos que devemos amar o próximo como a nós mesmos, mas somos capazes de agirmos iguais ao sacerdote e Levita, que não tiveram o amor e consideração pelo homem caído no chão.

III-O Orgulho é a ruína do homem – Gn 2.7
    Do ponto de vista à Deus, é claro que somos feituras das mãos do Criador, mas do ponto de vista humano, o homem não é nada – Gal 6.3. Ora, disse Paulo: “Quem pensa ser alguma coisa não sendo nada se engana a si mesmo”.
    Ora, temos visto pessoas se lamentar de certas situações, ou melhor, de queixas das mais absurdas. Pois de tanto conviver com algumas mulheres de pastores de campos e setores, de seus filhos, e presenciados cenas lamentáveis não querem nada com Cristo. Ou melhor, dizem que pra ser crente e agir assim, é melhor morrer católicas. Ou seja, são os testemunhos que alguns crentes dão para o mundo, mas diante de Deus nada disse é justificável, pois cada um dará conta de si mesmo no dia do juízo. Portanto, para que caia por terra a soberba e orgulho humano veja o que diz a Bíblia sobre o homem, abaixo:

            a-Foi criador por Deus, da terra, e pra terra irá, Gen 2.7;
            b-Para viver depende de Deus para respirar, Gen 2.7;
            c-Seus instintos e sentimentos são obras de Deus, Gen 2.7.

    Ora, do ponto de vista humano, o homem é uma obra prima das mãos do Criador, mas o que destrói o próprio homem é a sua fragilidade, ou seu orgulho e soberba. Ou seja, é ele pensar que é quando não é nada, ou melhor, quem disse que somos alguma coisa, ou pensamos que somos melhores. Se Deus não estiver em nossa vida não somos e nem podemos fazer nada – Jo 15.5.

IV-O homem orgulhoso e a situação diante de Deus
    Há na Bíblia muitos exemplos sobre o orgulho, e de homens que deixaram que em seus corações entrasse o pecado do Orgulho, ou melhor, se fazendo iguais a Satanás, vejamos abaixo:
            a-O grande Faraó do Egito, Êx. 5.2; disse: “Quem é o Senhor...”.
            b-O grande General Naamã, II Rs 5.11;
            c-O Rei Uzias, II Cr 26.16;
            d-Ezequias, II Cr 32.25;
            e-Hamã, Et0, 3.5;
            f-Nabucodonozor, Dan 5.23;
   O pecado do orgulho da auto-suficiência é o que mais tem acontecido dentro das Igrejas e ministérios. Pois há Pastores, e Evangelistas que se acham autos-suficientes, não consideram os demais companheiros, aonde chegam criam uma espécie de complô entre si e os demais não são considerados à luz da Bíblia. A situação é tão grave que sei da história de alguns que, onde eles pastoreiam o povo só falta cantar “Aquele hino da harpa Cristã” – Já se foi, já se foi, o peso da minha alma. Pois o cidadão prega em todos os cultos, ou melhor, achando os tais que só eles têm mensagens para a Igreja e não mais ninguém. Ora, existe pior orgulho do que este, quando o ser humano se acha auto-suficiente naquilo que faz?

IV-Há promessas de Deus aos humildes
    A Bíblia diz que o Soberbo Deus enxerga-o de Longe... Deus abate o soberbo e exalta o humilde...
    Portanto, aqueles que se humilham podem fazer parte da família de Cristo Jesus, pois Ele disse com muita propriedade; “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração". Todavia, vejamos as referências consoantes às promessas de Deus aos humildes:
            1-Pv 16.19;22.4;29.23; Is 57.15; Mt. 18.4.
            2-Ordenada por Deus, Mt 6.8; Lc 14.10; 22.26; Rm 12.3; Tg 4.10.
            3-Pessoas que foram humildes e venceram:
                        a-Jacó. Gn 32.10;
                        b-Saul, I Sm 9.21;
                        c-Davi, II Sm 7.18; Salomão, I Rs 3.7.
                        d-João Batista, Mt 3.14;
                     e-O Centurião de Cafarnaum, Mt. 8.8;
                        f-A mulher Cananéia, Mt 15.27;
                        g-Paulo, o apostolo dos gentios, I Tim 1.15;

  Ora, Deus alerta-nos para o perigo que corremos, pois estamos enganados quando pensamos que somos alguma coisa, ou achamos que somos superiores aos demais porque possuímos posições ou status na sociedade. Certo amigo me falou uma coisa, e logo aprendi com aquela frase de sua parte, o qual disse: “Sabe onde se acaba o orgulho do ser humano, é no cemitério” – pois é de lá que até do seu orgulho as pessoas se esquecem. Destarte, Deus nos guarde de tudo o que nos afaste dele, pois respeitemo-nos a nós mesmos e tão somente Glorifiquemos a Cristo por tudo o que Ele tem feito e sido por nossa vida. E jamais permitamos que o pecado e a soberba tomem conta do nosso coração, pois desse mal alguns estão afastados, e outros morreram sem esperança de ver a Deus.

 É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).



sábado, 5 de novembro de 2011

O ENSINO TEOLÓGICO INTERDENOMINACIONAL

  Visando uma melhora no contexto cristão, é importante que saibamos diferenciar na contextualização o crescimento de Deus na vida de sua Igreja. E, querendo conscientizar os obreiros e cristãos de que algumas “Faculdades e Seminários de Teologia”, ou melhor, têm se mobilizado no que tange esta premissa. Ou melhor, oferecendo a cada cristão e de diversas denominações uma visão cristocentrica.
   Não se pode aferir uma Faculdade ou Seminário como de boa qualidade, se não há uma conscientização universica no contexto da pedagogia cristã. Ou melhor, uma Igreja ou comunidade que se insere no contexto do ensino, mas tem uma visão “Denominacional” ou preconceituosa as demais Igrejas e denominações não perdura no que tange a contextualização do ensino cristão.
   E visando neste aspecto afirmamos que o ensino cristão e teológico devem ser inseridos de forma interdeminacional, ou melhor, nunca voltado a um sistema religioso, ou a tal denominação. Como Educador Cristão, tenho visto que há uma deficiência muito grande nas Igrejas e denominações quando se deixa de dá o devido valor ao esse mister. Ora, aqueles que usam de tais atributos para inserir no contexto do ensino da Palavra de Deus a sua denominação ao invés de universalizar o ensino, com certeza precisam aprender muito. Até porque, não encontramos na Bíblia nenhum nome de tal denominação, ou comunidade, ou seja, parece que agindo assim, as pessoas têm uma ideia preconceituosa de que há para cada Igreja um tipo de “Teologia”.

  Pensando nisto, comecei a analisar alguns fatores preponderantes no que tange ao ensino “Teológico nas Igrejas e denominações”. Ou melhor, o que tem causado tais comportamentos, destarte, é a forma de como as pessoas aprenderam de seus líderes do passado. Ou seja, os cidadãos se converteram e logo foram instruídos em parte de forma preconceituosa, o que podemos dizer arreda, e com isto trazem até hoje um ranço preconceituoso e cheio de vaidade teológica de suas Igrejas e denominações. Tanto isto é verdade que, há uma “Vaidade” e preconceitos entre alguns pastores e obreiros em suas denominações, ou melhor, quando eles pensam que só há salvação em suas Igrejas.

  Ora, Jesus enfrentou coisa semelhante, ou melhor, quando diante da Mulher samaritana, ela começou a se explicar com relação a sua conduta preconceituosa aos judeus e os judeus a eles também – Jo 4.1-24. Digo que jamais podemos agir dessa forma, pois Deus não faz acepção de pessoas, e isto numa visão universal. Mas, será que podemos nos adequar a Palavra de Deus? Ou é a Palavra de Deus que deve se adequar ao que pensamos?
  Pelo Contrário, somos nós educadores, líderes, e pastores que devemos nos adequar à Infalível Palavra de Deus. Um professor, um pastor, ou líder que procuram ensinar somente os atributos de suas Igrejas e sistemas religiosos nada sabem a respeito do sentido da educação cristã. E é neste aspecto que gostaríamos de lhe conscientizar para que você tenha uma visão melhor da importância da “Teologia no contexto da Igreja cristã”.
   É bem verdade que na qualidade de educadores temos a Bíblia como a base fundamental para uma “Teologia Ortodoxa”. Ou seja, nela e por ela o professor poderá tirar e nunca se eximir de suas responsabilidades diante de Deus. Destarte, não podemos pensar que numa sala de aula o professor é uma figura diferente do que na Igreja onde congrega, não, isto jamais deve passar pela nossa mente. E que, tenhamos sempre a consciência de que aquilo que ensinamos ou pregamos nas Igrejas e denominações, devem sempre ser pautados de acordo com os fundamentos de uma “Teologia Ortodoxa”.

   Dentro deste contexto, pode haver alguns questionamentos “Denominacionais”, ou melhor, quando alguns apresentam os “Dogmas e Costumes de suas denominações”. Ou que não nos exime de que respondamos a altura de tais questionamentos. Desde que os conscientizemos de que a importância do “Ensino na vida do cristão” está acima de qualquer tipo de discriminação religiosa ou denominacional.

  Há alguns anos quando iniciamos o nosso ministério que Deus nos outorgou por Cristo, e não sabendo de tais fatos, logo fui me aprimorando e buscando aquilo que mais precisava no meu ministério. Ou seja, procurei a me aproximar daqueles pastores que nos ensinavam bem e com fundamentos a Palavra de Deus, e é um privilégio para um aluno se prostrar diante de quem pode ensinar o que sabe. Ora, disse o sábio Salomão: “Ensina ao Sábio, e ele se fará mais Sábio ainda”. E em convergência com aquilo que Deus falou um sábio filósofo por nome Sócrates disse: “Uma coisa sei que nada sei”...
   Há àqueles que exercem a “Pedagogia Cristã”, o meu conselho é, sejamos sensíveis a necessidade do povo. Ou melhor, nunca desprezemos aqueles que estão sob a nossa responsabilidade como “Educadores” – não sejamos egoístas porque pertencemos a tal Igreja ou denominação, mas cumpramos de forma cabal e sem preconceito a Palavra de Deus, pois os homens não mudam porque somos os melhores, e sim, porque é através da Palavra de Cristo que eles serão libertos – Jo 8.30-32. “O saber trás o conhecimento, e o conhecimento a liberdade”.

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