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terça-feira, 3 de julho de 2012

A DIFERENÇA ENTRE O QUE SABE E O IGNORANTE

                                 Há uma célebre frase: “O conhecimento trás a liberdade”.
     Antes de nos determos no assunto que queremos expor, há uma verdade que gostaríamos de dizer, é que os ignorantes são mais propensos a permanecer como estão do que se libertar da ignorância. E isto não vem de agora, ou seja, a há anos atrás que as pessoas mais abastardas implantaram a cultura da “Ignorância”, destarte para manter os leigos na ignorância.

   Todavia, essa mentalidade mesquinha tem se alastrado mundo afora, pois manter os ignorantes dessa forma é o que interessava a eles. As vezes chego num lugar, e são apresentado algumas pessoas, e dentre elas há pessoas que não têm cultura, ou melhor, não possuem formação educacional. Por exemplo, isso se dá muito dentro do meio evangélico, e quando essas pessoas chegam, são tratadas de forma “aparentemente iguais aos demais”. Ou melhor, parece que não ter cultura é algo bom, e na verdade é onde entre as más intenções desses aproveitadores.

   Com isto não estamos depreciando quem não possui cultara, e sim, queremos explicar que desde os tempos passados que os reis, os papas, e todos aqueles que estavam no poder da Igreja Católica procuravam as pessoas ou cidadãos mais leigos que fossem para mantê-los debaixo de seus caprichos. Destarte, não é indecente a pessoa não ter educação (Cultura), e sim, imoral é alguém se aproveitar da ignorância dos fracos para manipular quem quer que for.

     É a questão de alguns líderes evangélicos, onde a gente poderíamos ter as melhores lições de vida, pelo contrário, estamos presenciando coisas que nos deixam envergonhados. E diante disso, os mais expertos, não estão cercados totalmente de pessoas cultas, ou melhor, pessoas com no mínimo um referencial de cultura Bíblica e secular, e sim, de leigos e ignorantes para então se manterem no poder e manipular o sistema. É tanto verdade o que estamos falando de forma escrita, que “Maquiavel” já criticava os poderosos da época com relação a manipulação que os barões, e nobres faziam para cometerem injustiças com os mais simples e humildes leigos.

    Se admitir isto na seara dos cristãos é um disparate, ou melhor, pregamos e ensinamos que “Jesus Cristo” liberta, mas se mantém as pessoas presas aos caprichos religiosos dalguns que não têm o devido respeito ao seu próximo. Todavia, isso não é cristianismo, e nem é evangelho, e sim, um sistema corrupto e desonesto com aqueles que são simples e vítimas de ingratidões desses líderes mentirosos e profanos.

  Mas, o que mudo? Com a critica vem a mudança? Ou vamos assistir de forma omissa tais comportamentos. Não, a minha posição é de quem tem o esclarecimento de Cristo, ou melhor, já fui liberto (Jo 8.30-36). Não posso ser refém de um sistema que não coaduna com o que significa o “Cristianismo”. Ora, se tem outra saída que me ensinem, por favor, pois a Igreja de Cristo está sofrendo muito com esse evangelho manipulador. De homens corruptos que usam a Bíblia como autoridade de seus discursos e não conseguem viver o que pregam e nem pregam o que vivem. 

   Cristo Jesus nos deu sabedoria para vivermos um cristianismo diferentemente desse que estamos vendo, ou seja, onde o que permanece são posições de homens que estão mais ávidos pelo poder, elogios e bajulações. Do que interessados de ver o bem-estar daqueles que estão palmilhando ao encontro de Deus. Ser sábio é ter a capacidade de pelos preâmbulos da Palavra de Cristo, não sermos presas fáceis desses manipuladores e dominadores que há entre o povo do Senhor Jesus Cristo. Meu caro leitor, mesmo que você não tenha ou tenha cultura (Secular – Educação) isto não diminui o seu valor diante de Deus, pelo contrário, os valores de Cristo são os mesmos para os sábios como aos leigos. 

    Encerrando aqui estas linhas, me lembro do que Paulo nos ensinou dizendo ao grupo de cristão: “Eu sei em que tenho crido”, ou melhor, Paulo tinha e sabia das razões pelas quais ele não abriu mão de suas convicções. Ou seja, não se deixou levar por sistemas religiosos, onde a Palavra de um pastor ou qualquer líder religioso está acima das nossas convicções, é um absurdo e um abuso de poder. Destarte, ser submissos como servos de Cristo é importantes, mas nos submetermos a posições autoritárias dentro da Igreja é no mínimo suspeito tal comportamento – Rom 13.1-5.

José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.