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segunda-feira, 30 de abril de 2012

A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

I-Introdução

     A Bíblia tem um valor inestimável porque é nela que o cristão, o obreiro, os jovens, e qualquer pessoa de boa intenção têm sede de aprender e descobrir o que está por trás das sagradas letras. E isto não acontece aleatoriamente, porém, com força de vontade. Ou seja, não se compreende a Bíblia como qualquer livro, ou melhor, você compra um livro e por mais importante que seja só conseguirá lê-lo por uma ou duas vezes, depois só folheia-o. 
    E pensando neste aspecto me vieram alguns pensamentos que julgo serem de suma importância para você que quer compreender a Bíblia e de como Deus revelou a cada ser humano. Uns por falta de conhecimento pegam-a de forma que acham que estão lidando com qualquer livro, e, quando descobrem as vias das dificuldades de compreensão logo dizem que é muito difícil entendê-la.

II-A Bíblia não é um livro de particular Interpretação
    Em épocas passadas e principalmente na Idade média, ou a chamada idade das trevas, as pessoas não tinham o acesso a Bíblia. Pois os cristãos daquela época foram educados a não ler a Bíblia, ou seja, era algo determinado pelo poder eclesiástico da Igreja Católica Romana para que o povo não descobrisse as verdades que estão inseridas no livro de Deus. E tudo isto acontecia sem que alguém se levantasse para questionar o poder do Clero, e por muitos anos o povo ficou sem o devido conhecimento da Palavra de Deus. E com isto, até hoje há um ranso entre alguns que propositadamente ainda dizem que a Bíblia é um livro de difícil compreensão. Mas, de acordo com o que as coisas mudaram, logo nos vieram as informações, e principalmente com o renascimento, onde houve as descobertas do saber. Livros foram impressos, e logo depois a Bíblia foi trazida ou tirada das masmorras e raiou a luz da revelação de Deus a todos aqueles que estavam com sede de ler, ouvir, e aprender as sagradas letras - II Pe 1.20-21.

III-Princípios de Interpretação

     A primeira coisa que se deve ter em mente é que a Bíblia tem autoridade, ou seja, que nela há algo que devemos confiar. Ou melhor, por ser a Palavra de Deus, se pressupõe não existem inverdades nela, ou porque devemos duvidar de sua autenticidade. Mas, seguindo uma linha lógica, como alguém irá acreditar se é que pode o fazer num livro que outros já declararam que não acreditam que seja a Palavra de Deus? Ai é onde entra o fator "Fé" - Heb 11.1-6. É claro que para milhões de pessoas a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus, enquanto para outros não passa de um livro qualquer. Porém, para os céticos sempre haverá uma pedra no caminho, ou seja, o ceticismo é a grande pedra no caminho de muitas pessoas. Enquanto para o cristão, ou seja, para àqueles tudo é real, pois a sua fé está fundamentada naquilo que ele acredita e tem fé suficiente e estará convencido disso.
    Alguém bem disse que: "O cristão fiel considera a Bíblia como o seu supremo tribunal de recursos. A Crença na concepção virginal de Jesus é abraçada porque a Bíblia a ensina. O que a Igreja crê acerca da virgem Maria deve ser interpretado pelas Escrituras, e não vice-versa"- Pg. 11 - Mundo Cristão.

1-A Bíblia Explica as Escrituras: 
   Certa feita estava ministrando aula de Teologia, e foi levantado uma questão pelos alunos, os quais começaram a debater algo que não havia concordância entre si. Foi quando entramos na questão, e, alguns me perguntaram se estava certo determinada coisa, posição teológica. O que logo respondi que não, pois pelas vias da Interpretadão Teológica era uma posição insustentável. Um aluno se dirigiu a mim e disse que cada um interpreta como quiser, ou que lhe respondi que a sua posição estava equivocada. E mostramos quais os caminhos que devemos trilhar para chegarmos naquilo que desejamos, e nunca pela vias particulares - Texto como base II Pe 1.20-21.
    O grande problema é que muitas pessoas porque frequentam determinada denominação, ou porque são pastores titulares, se auto-determinam como conhecedores da Bíblia. Ou seja, sem nenhum conhecimento ou base teológica pensam e se julgam sabedor daquilo que ainda lhes falta como complemento. Por essas razões há cristãos que não possuem sustentação espiritual porque seus líderes são os primeiros que não os possuem. Então daí, se comete erros crassos teológicos do ponto de vista cristão, porque se exime de conhecer e aplicar aquilo que é sumamente verdadeiro, porém, quando não existem fundamento se comete a:

1-Omissão - "Citar só a parte que lhe convém e deixar de lado o restante. Há dois tipos de morte na Bíblia, a física e Espiritual. Morte física é a separação da alma do corpo. Morte espiritual é a separação da alma definitivamente de Deus, ou melhor, o que se configura a condenação eterna. Ora, quando Deus disse a Adão e Eva certamente morrerás, estava se referindo tanto a morte física como a morte espiritual (Gen 2.17). Enquanto que a serpente disse a Eva: É certo que não morrereis - estava omitindo de proposito o fato sentenciado por Deus ao homem pela desobediência (Gen 3.4).

2-Acréscimo - Se configura dizer mais o que a Bíblia não diz. Em sua conversa com satanás, Eva cita o que Deus falou a seu marido. Mas à Palavra de Deus acrescenta a frase: "Nem tocareis nele" (Gen 3.3). Você pode torcer a Escritura fazendo-a dizer mais do que de fato diz. Geralmente o motivo é o desejo de tornar irracional a ordem de Deus e assim indigna de obedecida". Parece que não, todavia,  o povo que mais omite e acrescente a Bíblia são os cristãos. E por que será? É claro que por falta de amor e tempo de leitura, pois alguns as vezes só pegam na Bíblia quando vão à Igreja, e alguns nem abrem-na na hora da leitura devocional, então, como irá entender e interpretá-la corretamente? Imagine um pastor se apossando da Bíblia e dizendo que irá pregar ou ensinar uma passagem sem antes tê-la lido e estudado-a?

3-Não nos façamos vaidosos pelo fato de conhecermos a Bíblia - Há no contexto atual muitos cristãos e obreiros vaidosos porque conhecem ou conseguem guardar uns versículos da Bíblia. Então, se julgam donos do saber Teológico, ou melhor, não tem pra ninguém, quando sobem em cima de seus púlpitos expressam o ar de grandeza, ou melhor, são vaidosos e arrogantes quanto a tais posições. Enquanto que a Bíblia nos foi revelada para nos tornarmos sábios, e instruídos por Deus e para levá-la como oráculo Divino a todos aqueles que não conhecem a Jesus Cristo como Salvador - II Tim 3.16-17.

4-Faça anotações daquilo que julgue importante
    Os grandes mestres dizem que tudo o que se visualiza é relevante a mente, mas nunca é igual se ver e anotar aquilo que visualizamos. Conheço alguns colegas de Universidades que passaram os cinco anos vindo as aulas, mas não traziam cadernos ou qualquer outra forma de papel para fazer as anotações. Porém, são aguçados para ouvir e aprender tudo o que os professores falam em sala de aula, bem cada um tem seu método de aprendizagem. Anotar tudo o que é preciso é importante porque o cérebro falha, porém, quando recorremos as anotações tudo se torna mais fáceis. Não é diferente com a Bíblia, ou seja, ao ler determinada passagens e não conseguir entender, logo anote, pois talvez numa outra ocasião você entenderá tudo o que anotou. Nos diz os fatos históricos que determinado pregador no século XIV anotava nos papeis, e quando não tinha fazia-o na manga de suas roupas, ou melhor, no paletó, e com isto quando se esquecia recorria as anotações. Todavia, ensino aos meus alunos que não é errado a gente fazermos anotações no rodapé da Bíblia, ou melhor, porque será que temos as Bíblias de Estudos hoje em dia? É claro que alguém teve a ideia de editar seus estudos e logo é o que vemos Estudos maravilhosos. Há pelo menos seis coisas que você precisa saber quando estará estudando a Bíblia, ou melhor, são verdades que fazem com que compreenda determinados fatos, histórias, parábolas, símiles,etc. vejamos- as:
1-Quem? > Todas pessoas envolvidas.
2-O que? Que sucedeu? que ideias estão expressas? quais os resultados? 
3-Onde? Onde teve lugar? qual é a localização geográfica?
4-Quando? Quando se deu? Qual o fundo histórico? etc.
5-Por quê? Porque aconteceu isto? Qual o proposito, ou qual a razão expressa?.
6-Como? Como se realizam as coisas? com que eficiência? Com que rapidez? Por meio de qual método?
    O sentido primário das escrituras é você saber e compreender que nela há uma mensagem, e que para isto a tal mensagem precisa de ser pregada e compreendida. E não existe compreensão se não houver um estudo metódico quanto as verdades das sagradas escrituras. Ora, que sentido teríamos em ler a Bíblia se ficássemos como cegos, surdos e mudos, e não compreendêssemos a sua mensagem, ou melhor, aquilo que Deus nos revelou por Jesus Cristo o seu Eterno Filho.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal

domingo, 29 de abril de 2012

A TEORIA E A PRÁTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL


Introdução
  A prática é tudo aquilo que se faz com o conhecimento teórico, ou melhor, a teoria é excelente, mas não dispensa a prática porque ambos devem convergir resultados esperados.
   No ministério pastoral as coisas devem andar para tal convergência, ou seja, não adiante se ter a prática se desconhecemos a teoria. Ora, uma não pode viver sem a outra, mas na lógica a teoria é a primeira que deve vir. Então daí, vamos tentar expor algumas verdades para o bom desenvolvimento do ministério pastoral, pois há muitos obreiros e pastores que ganharam o “Titulo de Obreiros”, mas estão equivocados quanto ao desenvolvimento ministerial.

I-A Teoria não dispensa a Prática
  Diante de tudo o que expomos há inverdades no contexto eclesiásticos, ou melhor, quando o ministério visando seus interesses coloca pessoas “Neofitas” – Inexperientes para exercerem funções de auta-responsabilidade, ou seja, sem olhar as consequências. Destarte, não se mede a capacidade de uma pessoa pela sua fisionomia, ou que ela seja velha ou nova. Embora que, a inexperiência visa coadunar com a juventude, ou melhor, quem é experiente hoje não o era ontem. Portanto, se devem analisar os fatos de acordo com a ocasião.

 Tenho observado que há Igrejas e ministérios que deixam de investir num obreiro potencial para investir em outros que nem sequer sabem o que estão fazendo. Ou melhor, é o obreiro inexperiente, novato e inseguro daquilo que está fazendo. Ou melhor, quando isto ocorre quem sofre é a Igreja, os membros porque se transmite insegurança perante a comunidade cristã. Essa questão é tão séria do ponto de vista eclesiástica olhando num prisma mais aprofundado à questão, é inadmissível que isto ocorra nas Igrejas mais tradicionais são elas: (Batistas, Presbiterianas etc).

 Em suas visões eclesiásticas elas olham menos para a visão mística, ou melhor, deixam de espiritualizar tudo, mas conseguem entender o espiritual com material. Ou melhor, não misturam as coisas, é o contrário do que fazem algumas denominações que não se preocupam com o espiritual e nem com o material, ou seja, espiritualizam tudo.

 E quando isto acontece, é onde erram, porque deixam de dá o devido valor a causa justa para somente olhar seus interesses. E tudo aquilo que é feito sem objetivo ou consciência a comunidade não é bom, porque não se interessam com o bem-estar da Igreja, ou seja, se coloca qualquer obreiro leigo e tá tudo bem. Não importa o que ele vai fazer e como fazer, o que importa é no final do mês o relatório financeiro. Destarte, se troca uma dúzia por meia, e a Igreja vai perdendo seu referencial eclesiástico porque não existe o consenso por parte de quem deveria tê-lo. Portanto, a prática sem a teoria não funciona e nunca funcionará, pois ambas precisam está inseridas no contexto eclesiástico.

II-O que fazer para que a visão retrógada mude?

   Alguém bem disse: “A ignorância é falta do bom senso por parte de quem não quer o conhecimento”.
    É triste e lamentável quando no pleno século XXI, haja pessoas no trampolim da ignorância. Ressaltamos que a expressão “Ignorância” aqui não é no sentido pejorativo, e sim, no sentido de que quem não sabe e nem conhece vive no marasmo da ignorância. Destarte, Jesus Cristo nos trouxe toda forma de conhecimento, depois dele vieram os apóstolos e em consequências outros deram prosseguimento a sua Obra. Mas, não deixamos de obtermos o conhecimento, e com ele a prática que são indispensáveis para quem quer crescer e produzir para o reino de Deus.
   Ora, pastores e obreiros que se apegam ao título eclesiástico e pensam que estão por cima e querem passar a impressão que são donos da verdade, são no mínimo desrespeitosos. Porque não conseguem ser verdadeiros, e isto se configura falta de “Teoria” (Conhecimento). E isto não se adquire de uma noite pra o dia, mas com dedicação e esforços. Ou seja, lembrando que a prática sem a teoria é algo sem sustentação, e há um desequilíbrio para o bom senso do ministerial eclesiástico. 

III-Um ministério sustentável visa a teoria e a prática

  Paulo disse a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como Obreiro que não tem de que se envergonhar, mas que maneja bem a Palavra da Verdade” – II Tim 2.15.
 Às vezes fico pensando por que há tantos Obreiros, mas são devidamente despreparados do ponto de vista teórico e prático. Não estou com isto sendo injustos, pois há muitos que são preparados, dedicados, e possuem conhecimentos teóricos e práticos.  Talvez você esteja questionando e até mesmo não concordando comigo, o que se configura um direito de cada um. Mas, se admitir certos tipos de obreiros no rol do ministério sem nenhuma preparação por mais simples que seja, é lamentável. 

  Obreiros que são leigos de tudo, ou melhor, não possuem nem destrezas para conduzir um culto no templo. Não sabem apresentar um visitante, fazer um casamento, dá um conselho a um determinado casal, e nem conduzir bem a Igreja. Em parte não os culpo, e sim, seus responsáveis, pois há pastores e obreiros que estão dentro de seus gabinetes só contando dinheiro e querendo saber o saldo de suas contas e nada mais. Pois não há nenhuma preocupação sobre o obreiro que está lhes representando, ou invés de investir nesses companheiros para melhor servirem a Deus e a Igreja.

  Destarte, para que se aprove um obreiro leigo, antes de tudo é preciso que se invista no mesmo. Ou melhor, dessa forma adquirirá “Teorias versos Conhecimentos”, então daí será um obreiro devidamente aprovado para toda obra designado pelo ministério. Diante do exposto, vejo que há uma exigência por parte de Igrejas e ministérios que seus obreiros estudem. Não resta dúvida quanto a boa intenção, mas cabe a Igreja dá condições para de quem é exigido tais prerrogativas. Pois as vezes o obreiro não possui grau de escolaridade, ou melhor, não possui a capacidade ler e escrever, terá dificuldade em qualquer sala de aula. Digo assim, porque me deparo na sala de aula com alguns alunos que têm certas dificuldades de ler e entender determinados textos. Mas, ao contrário disso, erramos quando colocamos tais pessoas a frente de determinados trabalhos, ou melhor, são limitados em tudo, e principalmente no que concerne a Bíblia. Ou seja, como as tais irão ler e expor um texto Bíblico se não conhece e nem sabem interpretar passagens de difíceis interpretações, ou entendimento. Digo que, o pastor como um líder orientador, acima de tudo deve ter visão eclesiástica, ou seja, nunca expor as pessoas ao ridículo, pois vejo dessa forma tais comportamentos no contexto da Igreja.

  As pessoas são Dignas de respeito, portanto devem ser conduzidas de acordo com suas capacidades. Ora, se há intenção de se investir nelas, que primeiro se dê condições necessárias, e depois as coloquem para exercerem suas funções para o bem estar da Obra de Deus. Um obreiro aprovado é aquele que tem como princípio a Bíblia, e que dela e por ela busque aquilo que Cristo quer nos revelar. Sendo que, também se esforce para adquirir outros conhecimentos, e com a prática expor as verdades de Cristo Jesus.

  Portanto, a teoria é importante porque faz com que enxerguemos a prática, ou melhor, sem as duas não há como chegarmos num consenso. Que ao ler esta tese você possa extrair o que concorde, mas não esqueça se esforçar para por em prática tudo aquilo que adquirires segundo as verdades de Cristo Jesus – O Verbo de Deus (Lógos) – Jo 1.1-3.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).
           

sábado, 28 de abril de 2012

O DIREITO DE EXPRESSÃO AMEAÇADO POR GRUPOS SIMPATIZANTES


         Temos observado que há muito tempo grupos estão se reunindo para nos calar, ou melhor, com ideias preconceituosas. Mas, diante de tudo o que ocorre ainda assim, há alguns que estão na omissão, ou melhor, não estão dando nenhuma importância a essa contextualização no meio evangélico. Principalmente quando se trata de grupos exclusivistas, ou seja, com ideias que ferem os princípios éticos e cristãos. Não podemos diante de tudo nos acovardarmos, pois temos a Bandeira ensanqgeuntado do Calvário a qual nos é a maior referência de quem prima pela Justiça de Cristo.

         Ora, diante de tudo o que existe é preciso que os líderes evangélicos se conscientizem de que a nossa luta não se combate apenas pela vias místicas, ou melhor, quando alguns diante dos fatos que se configuram perseguições religiosas não fazem nada. Ou melhor, tudo espiritualizam, ou seja, levando o povo a acreditar de que só podemos orar e nada mais. O que ao meu ponto de vista vejo como um ato de covardia religiosa, ou seja, penso que ao invés de ficarmos atrelados em quatro paredes falando de doutrinas extrabíblicas, precisavamos rever tais conceitos desses grupos enfiltrados na política para criarem leis que venham contra os princípios da família e dos bons costumes. 

       É a questão de que todos já conhecem, ou melhor, da PL 122, onde um grupo de deputados em Brasilília DF querem criar a "Lei" que pune qualquer pessoa que discrimine os homossexuais, ou melhor, alguns querem dizer que a Bíblia é um livro homofóbico. Ou melhor, acreditar nisto é usurpar a Palavra de Deus, dizemos que tais grupos a cada ano e movimentos criam forças para coagir o "Congresso Nacional" a aprovar a citada Lei (PL 122). E com isto, senhores que estão lendo este texto que lhes escrevi, eles querem rasgar a Constituição Federal e como também os Direitos Humanos, onde há explicitos textos que outorgam a cada cidadão o direito de expressar o que pensam.

       Diante de uma lamentável notícia dessa magnitudade como heveremos de agirmos, ou vamos ficar cantando e olhando a banda passar? Destarte, ao invés de ficarmos pensando e discutindo posições Eclesiáticas em Convenções e Congressos é hora de agirmos, ou melhor, com a força que Deus nos deu, mas também agirmos pelas vias legais e exigirmos os nossos direitos como cidadãos dessa amada Pátria chamada Brasil. É dever de qualquer cidadão ser e ter seus direitos respeitados, mas não significa que todos nós devemos aceitar suas preferências sexuais. Ou seja, se querem viver do modo como escolheram que vivam, mas respeitem a posição da Igreja e fazendo assim estarão respeitando os demais direitos de todos os povos. Dizemos que todo homem é digno, desde que, sua dignidade seja respeitada sem que haja lesão moral a de outrem. Nós os cristãos, somos por Deus ordenados a amarmos se possível até os nossos inimigos, e por que não haveriamos de amarmos quaisquer que sejam humanos? Penso que este mundo precisa refletir seus valores éticos e morais, ou melhor, que cada um saiba viver e assim cumpriremos os mandamentos de Deus. Ou melhor, não posso destratar qualquer pessoa se sou igual humanamente falando a ela, embora não aceitando o que elas fazem se não for ético e moral do ponto de vista social e cristão. 

         Não é razoável que as Convenções de Igrejas e Ministérios se reunam para discutir o que já sabemos e vivemos no dia a dia. Ou melhor, enquanto os mandantes de Igrejas e ministérios com posturas vaidosas se reunem para discutir políticas religiosas, lá no Congresso Nacional há uma tremenda correria para que se criem leis para impedir o crescimento das Igrejas. Ou não é verdade o que escrevo aqui? Ora, se houver leis coercitivas para impedir que preguemos o evangelho de Cristo como há na Bíblia, o que iremos esperar? Ou vamos à Igreja e fazer de contas de que tudo está bem? Não, não podemos nos omitirmos diantes dos fatos que são realidades incontestáveis a marcha da Igreja de Cristo na terra. Ora, saindo um pouco da visão mística, vamos para a prática, ou melhor, de forma que todos entendam bem o que queremos dizer. Se há pessoas mal intencionadas na questão de perseguir a Igreja de Cristo, Brasileira, que tão somente usemos os meios favoráveis a nós como direitos sacramentados pela Constituição, ou seja, que é o "Direito da Liberdade Religiosa". Ou melhor, se há o Direito de "Culto" que sejam respeitados, todavia, a liberdade "Religiosa já nos outorga" ou direito de expressarmos o culto a qualquer divindade sem sermos incomodados. Ou seja, não é um grupo ou minoria que vão nos calar diante de tais comportamentos, e se isto vier acontecer é preciso que haja uma posição séria por parte do poder Constituinte, talvez eles querem rasgar a Constituição Federal imponde suas posições. Creio que isto não ocorrerá, pois lá no Congresso Nacional existem homens de Deus que jamais irão admitir tais coisas, ou seja, que ferem os princípios da éticos da Igreja e da família.
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terça-feira, 24 de abril de 2012

CÓDIGO PENAL E MUDANÇA DA LEI QUE INCRIMINA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - PASTORES, APÓSTOLOS E BISPOS SE CUIDEM!!


   Tramita no Congresso Nacional um projeto de Lei para alterar o Código Penal que Incrima todos aqueles que sem causa justa se enriquecem. Ou melhor, dentre as demais reformas que ocorrerão, a incriminação por tais práticas de enriquecimento é uma das que está no projeto de lei. 

    Ora, segundo o que a imprensa já noticiou a coisa e séria do ponto de vista da transparência. Ou melhor, hoje não se configura como crime alguém adquiri bens materiais e não dá nenhuma explicação mesmo caindo na malha fina. É tanto que, com isto alguns fazem a farra do boi gordo, ou seja, não dão explicações daquilo que adquirem ilicitamente. Mas, o projeto de lei vem para mudar essa realidade que se alastrou no Brasil e com isto se alguém for pego e não comprovar a origem de seu enriquecimento irá para cadeia com cinco anos de detenção caso o projeto de lei passe pelo Congresso Nacional.

    E diante disso, logo pensei naqueles pastores, bispos, e apóstolos de Igrejas etc. Ou melhor, quando existem vários por todo esse Brasil se aproveitando da ingenuidade de seus membros adquirem fortunas sem que haja nenhuma explicação. Creio que se esse projeto de lei vem para aferir funcionários Públicos que não comprovarem enriquecimento, com certeza isto também afetará Igrejas e Ministérios, e principalmente pastores que se enriquecem sem dá explicações a sociedade. Destarte, não se configura como perseguições, mas se a lei é pra todos que cada um se adéquem a mesma. 

    Destarte, não entram nesta questão aqueles servos de Deus que tem uma vida ilibada, mas a lei é justamente para aqueles que usam e abusam de suas prerrogativas e fazem da “Religião” uma forma de se enriquecerem. Ora, todos nós fomos sabedores de escândalos de pastores, bispos e apóstolos envolvidos com o dinheiro de suas respectivas Igrejas e ministérios. É tanto que, a imprensa e mídia noticiam com a intenção de denegrir a Imagem de todas as Igreja e ministérios por causa das condutas desses líderes que mais são mercenários que fazem de tudo para arrancar o dinheiro do povo.  
       É tanto que, sabemos de histórias de pastores e bispos que são milionários, possuem fazenda de gados, chácaras, apartamentos de coberturas que valem aproximadamente 2 a 5 milhões de reais. Ou melhor, se isto é adquirido de forma ilícita se configura enriquecimento ilícito e será punido como crime. Ora, não venha me dizer que pastores ou bispos e apóstolos que vivam da Obra, ou caridade da Igreja conseguem fortunas nessa magnitude. Então daí, com a reforma do Código Penal tudo isto irá mudar, ou melhor, ninguém está privado de não ficar rico ou milionário, mas desde que comprovem a origem de seu enriquecimento. E no meu ponto de vista, isto jamais acontece na Igreja e pode ser provado, ou melhor, não tem como o pastor, o bispo, e o apóstolo provarem que ficaram ricos ou que possuem fazendas de gado, apartamento de coberturas, etc, com salários doados pela Igreja e ministério. 

            Sejamos coerentes à questão em pauta. Onde já se viu que alguém não tinha nada, e em pouco tempo aparecem donos de sei quantos apartamentos, fazendas, carros importados, e o mais incrível é que eles para esnobar compram carros importados que custam fortunas para a realidade Eclesiástica. É as coisas estão mudando de figura, e quero ver o que esses pastores irão fazer para comprovar tudo o que possuem sem nunca trabalharem, a mudança do Código Penal irá mexer com muita gente no Brasil. 

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

ERROS QUE SE COMETEM NOS PÚLPITOS DAS IGREJAS


Introdução 
           Parece que não, mas no dia a dia nos deparamos com fatos que nos deixam estarrecidos, ou melhor, quando há alguns pregadores cometendo as mais absurdas gafes em cima de nossos púlpitos sem que vejam as consequências.
           Em primeiro lugar é a falta de preparo, ou do domínio de saber expor um sermão. Algo que não é fácil, mas isto se adquire com a prática, ou melhor, um sermão não se prega sem antes tomar o conhecimento do mesmo. Onde ministro aulas de Teologia, e em especial a matéria de “Homílética” procuramos passar aos alunos aquilo que realmente é prático.
         Mas, talvez paire a dúvida em muitos pregadores, ou seja, quando perguntam a si, como e quando estou indo bem num sermão? É claro que, há muitos tipos de pregadores e ensinadores, porém, cada um tem o seu estilo de pregar. Outros não atentam para tais conceitos, ou melhor, de averiguarem se realmente estão sendo ouvidos no momento da preleção. Teço aqui um comentário que talvez não vá agradar a alguns, ou melhor, é a forma de como eles se portam em cima dos púlpitos de suas Igrejas. Ou seja, cada pregador deve saber que a pregação começa no momento em que estamos na Igreja, (Templo) adorando a Deus no culto. Partindo desse pressuposto, vamos analisar alguns pontos que vejo que sejam razoáveis no que tange a questão: 

1-SE ERRA, quando improvisamos o improvisável, ou melhor, pregar ou ensinar é algo de grande excelência, portanto, não devemos improvisar o que jamais Deus irá aprovar. Ou seja, a Palavra de Deus é Infalível, e Espiritual, portanto, improvisá-la é deixá-la para o segundo plano. Infelizmente, existem alguns pregadores que não leem a Bíblia, nem oram quando vão usá-la, então, o resultado se ver nos púlpitos, mensagens sem vida, graça e esperança para aqueles que vão ao templo para ouvir a voz de Deus e serem edificados. A ideia de que Deus recebe tudo ainda existe na mente de muitos cristãos desprovidos de conhecimentos Bíblicos.

      2-SE ERRA, quando citamos muitos versículos, ou seja, até podemos citá-los, mas citar versículos sem a contextualização da mensagem é como tapar o sol com a peneira. Conheço alguns pregadores que citam muitos versículos, é bom e mostra certo domínio de memória, mas não é o suficiente numa pregação. Pois, numa pregação devemos saber que não podemos expor uma verdade Bíblica Teológica se não houver o aparato de sua fundamentação. Ou seja, a “Exegese” é a fundamentação para que se chegue num senso de compatibilidade daquilo que expressamos, ou melhor, tudo deve caminhar para uma coesão.
          Devemos saber que a preleção Bíblica é como fazer uma redação, ou melhor, você tem o texto (a Bíblia) e o tema. Destarte, tudo deve girar num mesmo sentido, ou seja, não podemos misturar as coisas e os fatos, sendo que a mensagem deve ter um único sentido, trazer a edificação daqueles que nos ouvem.

          3-SE ERRA, quando somos tentados a dizer o que Deus nunca nos autorizou que disséssemos. Tem muitos pregadores dizendo o que Deus nunca lhes permitiu, ou melhor, alguns se acham os profetas da vez e começam a fazer algo que só trará prejuízo a Igreja e ao seu pastor. O bom é ficarmos na direção de Deus, e tão somente deixar que Ele nos use, mas fazer o que não existe na Bíblia é no mínimo suspeito tais comportamentos. Não seremos mais ouvidos se usarmos dessas formas, mas quando as pessoas percebem que Deus está nos usando para sua Glória.

           4-SE ERRA, quando substituímos a Bíblia. Ou melhor, parece que não, mas a Bíblia já deixou de fazer parte da vida da Igreja. Pois com esses movimentos religiosos e cheios de heresias, a Bíblia deixou de ter seu lugar, e se não tem lugar é claro que quem vai falar é o homem, e não Deus. O caso é extremamente grave, pois nas Igrejas mais tradicionais que deveriam dá o exemplo já entraram por tais caminhos. Portanto as provas são incontestáveis, ou seja, crentes que só gostam de movimentos religiosos, pois são aqueles que querem ouvir o homem e não a Deus. E na verdade o que se ver são cristãos neófitos, e totalmente desprovidos das verdades absolutas do evangelho de Cristo.

           5-SE ERRA, quando se omite a mensagem Bíblica, parece que não, mas tudo o que contrario a Deus é pecado, inclusive o da omissão. Ou seja, deixar de fazer o que deveria e não o faz também se comete a omissão. O que queremos dizer com isso, é a negligência de muitos pregadores que deixam de pregar a mensagem de Cristo, e com tal postura omitem aquilo que Deus determinou em sua Palavra (Jr 23.23-24). Não pregamos e nem ensinamos porque ou pensamos que somos meros profissionais de púlpitos, embora que, alguns pensam assim. Mas, sejamos conscientes de que Deus nos chamou para que as suas verdades alcancem os corações aflitos e sedentes de Paz e segurança.

          6-SE ERRA, quando numa pregação pensamos que aquilo que falamos é propriedade nossa, mas não é assim, tudo o que fazemos e somos pertence somente a Deus, é tanto que, o Salmista disse no (Salmo 103.1-3) “Tudo o que há em mim bendizem ao seu santo Nome”... Há um estrelismo muito grande por parte de alguns pregadores, pois os tais se acham importantes, ou melhor, pensam que eles são os melhores ou que Deus só usa-os. Não, jamais isto deve perdurar na vida de um homem chamado pelo Senhor, ou melhor, devemos reconhecer e saber que tudo o que somos pertence a Deus, e que simplesmente somos vasos de barro nas “Mãos do Oleiro – Deus é Esse Oleiro”.

         7-SE ERRA, quando nos portamos de forma deselegante, todavia, há faltas de posturas por parte de alguns pregadores. Pois os tais não sabem nada de ética, ou de etiqueta, todavia, aquilo que a princípio deve ser transparente se torna uma coisa sem lógica. Ou seja, a postura do pregador num púlpito é de grande importância para o contexto social da Igreja, ou melhor, a postura é como um cartão de visita. Todavia, as vezes observamos alguns se portarem de forma totalmente fora daquilo que deve ser, ou que seja de forma que o nome de Cristo venha ser glorificado. Você não deve pensar que as pessoas não veem tais comportamentos, porém, há sim, olhos atentos a tudo o que fazemos ou nos apresentamos dentro do templo.

        8-SE ERRA, quando há aquele ar de grandeza por parte de alguns, ou melhor, existem pregadores e líderes que eles se embriagam com o poder. Ou melhor, quando estão nos bastidores da vida tudo é normal, ou seja, considera todo mundo, tudo é natural do ponto de vista social. Mas, quando assumem o púlpito de suas Igrejas se muda de figura, ou melhor, a ponto de os membros ficarem até mesmo estarrecidos com a compostura de seus líderes e pregadores. Todavia, os tais esquecem que O Grande, O Perfeito, O Maior é Somente Deus, e que nós os humanos não passamos de servos. Mas, infelizmente esse é o estigma que se encontra na vida de muitos pregadores da atualidade. Se orgulham porque são pastores, evangelistas, ensinadores, etc. Ou melhor, se apegam mais a suas posições do que em servi a Igreja de Deus com simplicidade que há em Cristo e com isto acham os tais que estão agradando ao Senhor.

           9-SE ACERTA, quando reconhecemos que diante de Deus somos apenas pó e cinza, e que nossa vida depende somente da Grandiosa Graça de Cristo. E que todos nós que somos vasos de “Barro” devemos cair nas mãos do Oleiro (Deus) para que Ele pegue-nos e refaça-nos de novo um vaso para a sua Glória. Ora, por mais que saibamos ou dominamos fatos na vida, mesmo assim, a Grandeza e a Glória pertencem somente a Cristo, ou será que não somos inteligentes para sabermos discernir isto? Ou melhor, todo “aquele que pensa ser alguma coisa e não sendo nada, engana-se a si mesmo”, disse o mestre Paulo. Uma coisa aprendi na vida é que, não somos nada, quando achamos ou pensamos que somos, mas somos tudo quando não achamos e nem pensamos que somos, então diante disso é Cristo quem aparece na nossa vida e assim O Glorificaremos... Pregadores e pastores, nunca pensem que suas pregações ou ensinos são os únicos, pois se pensas tais coisas é porque há orgulhos e soberbas de forma intrínseca nos vossos corações. Tão somente glorifiquemos a Cristo pela Grandeza de sua Palavra, e que por meio dela sejamos íntegros no ministério que recebemos de sua parte – II Tim 2.15. Jr 23.23-24; Jos 1.8-9.

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