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domingo, 22 de agosto de 2010

UM OBREIRO INSTRUIDO POR DEUS

Introdução
Nesta vida tudo tem a sua primazia, e é neste sentido que encontramos na Bíblia a formula de como o homem de Deus deve fazer para se manter devidamente inteirado das verdades Bíblicas. Um obreiro instruído é importante à causa do Mestre, pois, a Igreja se mantém instruída e terá a sábia orientação de Deus para uma vida de vitória.
Mas, alguns estão andando na contramão, pois já não se dão com interesse de crescimento espiritual ou intelectual. Ou melhor, muitos estão conscientes de que a busca pelo conhecimento ainda é “Pecado”. Ou seja, onde eles tiraram tal conceito? É claro que foi da própria ignorância espiritual, ou foram instruídos de forma inadequada. Pois o erro é de como alguns instruídos ou estão instruindo a Igreja com tais conceitos, podemos dizer que são obreiros despreparados tanto na área secular, como na área teológica.

I-O CONHECIMENTO IMPEDE A IGNORÂNCIA
A visão de que a “Letra Mata”, alguns anos atrás quando comecei a dá os meus primeiros passos para me envolver no ministério da Palavra, ouvir de alguns obreiros conselhos que o muito estudar traria prejuízo à vida espiritual. Mas, nunca hesitei quanto a essa afirmação, ou seja, depois observei que aqueles obreiros que deram ou ainda dão tal conselho, foram pessoa que nunca se interessaram a instrução secular e Bíblica-Teológica.
Analisemos o texto citado por Paulo aos cristãos na Igreja de Corintios, o qual é a base para aqueles que o citam de forma equivocada.
“O qual nos fez também capazes de serem ministros dum novo testamento, não da letra (Lei), mas do Espírito; porque a letra (lei) mata, e o Espírito Vivifica”- II Co 3.6. Quando Paulo afirmou tal fato aos cristãos de Coríntios, era porque havia ainda uma confusão ou dúvida quanto ao espírito da lei de Moisés, ou seja, eles achavam que mesmo vivendo uma nova vida com Cristo, ainda deviam se submeter ao jugo da lei. Porém, Paulo lhes explica a Letra (lei é aquela que exigia dos praticantes que fizessem conforme os mandamentos, que trazia aos transgressores a condenação a quem deixassem de cumpri-la (Jr 31.33-35; Rom 3.31).
Portanto, a Letra aqui não se trata da busca do conhecimento, da cultura Bíblica ou até mesmo secular. Pelo contrário, quanto mais instrução o Obreiro, o Cristão tiver mais preparados estaremos para melhor servirmos ao Senhor nosso Deus. Ora, se em muitos lugares as pessoas tivessem outra visão, com certeza as coisas seriam muito diferente, ou seja, não haveria tantas aberrações como existem.
É inadmissível ouvirmos de obreiros quando esse diz pra Igreja que não estava preparado quando o pastor lhe chamou para pregar ou instruir a Igreja. Ou melhor, isso transparece como “ar de humildade”, e na verdade é um absurdo termo que convivermos com tais conceitos dentro da Igreja. Ou melhor, um obreiro que não ler a Bíblia, com certeza ele não ler mais nada, é preguiçoso e desrespeitoso com as coisas de Deus. E a Igreja o que ganha com isto, nada.

II- O CONHECIMENTO DÁ LUZ E PODER
“O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe” – Pv 1.7-8.
Glorifico ao meu Deus, por mais uma vez lhes escrever tais linhas que, trarão a todos os que leem, ou seja, talvez devêssemos dizer que há muitos cristãos dentro de suas Igrejas como passa tempo, mas estão inseguros no que diz respeito a Deus, a Salvação de suas vidas. Pois faltam pessoas que as instruam na Graça e no conhecimento de Deus. Ora, um obreiro que recebeu de Deus o chamado, e se esquiva de suas responsabilidades, irá prestar uma conta ao Senhor por sua omissão. E sem contar com aqueles que só porque possuem um “Titulo de pastor”, nem instruem porque talvez não seja instruído e nem permite que alguém mais instruído o faça, pois o tal com ciúme não permite.

Há na Bíblia diversos exemplos crassos quanto à responsabilidade daqueles que receberam de Deus tal coisa. “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria. Sim com tudo o que possues adquire o conhecimento”- Pv 4.7.
Um pastor que não se dedica ao estudo da Bíblia pelo menos, não é digno de sua função, pois é a própria Palavra de Deus que afirma tal conceito, pois Ele mesmo disse: “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência” – Jr 3.14.

Se existe tal coisa que é fator primordial na vida ministerial, é que o pastor seja instruído, não estamos dizendo que o mesmo tem que ser um perito em todos os assuntos, mas que seja pelo menos sábio no que diz respeito a alguns assuntos. Não esqueçamos o que disse Deus: “O meu povo errou porque faltou lhe o conhecimento”.
Portanto, o conhecimento é a base para aqueles que devem recebê-lo de quem o conhece, ou seja, um cristão bem doutrinado é firmado nos conceitos de Cristo, e nada o abalará diante das adversidades da vida. Vejamos que disse o Sábio filho de Davi, Salomão: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio, ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo a prudência” – Pv 9.9-10.
Infelizmente com tristeza escrevo que em alguns lugares dá vergonha quando agente chega para cooperar, ou melhor, nos deparamos com obreiros totalmente despreparados. Ou seja, sem instrução nenhuma, ou ignorantes no que fazem, pois muitos nem sabem receber um visitante, e fora daquelas garfes que cometem fazendo comentários inapropriados para a ocasião. E tais coisas só cooperam para os péssimos exemplos à Obra de Deus. Mas, diante de tudo que escrevemos, esperamos que você seja tocado pelo Senhor, e nunca se esqueças dessas verdades que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de êfeso.
“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos a unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, à varão perfeito, à medida da Estatura completa de Cristo” – Ef 4.12-13-14.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

sábado, 21 de agosto de 2010

O OBREIRO APROVADO POR DEUS

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” – II Tim 2.15.

Introdução
Ao analisarmos este texto instruído por Paulo ao jovem obreiro Timóteo, devemos atentar para o seu contexto no geral, pois se não for assim, cairemos no conceito de que o texto é para aqueles obreiros que saibam manejar bem a Palavra porque conhecem a Bíblia.
E, na verdade há pelo menos seis coisas importantes inseridos no contexto em geral, ou seja, das quais podemos tirar algumas lições concernente à obra do ministério de um obreiro aprovado por Deus.

1-A Fidelidade à chamada – II Tim 1.13 – 18.
Não se valoriza mais a posição cristã como antigamente, pois um obreiro aprovado pelo Senhor deveria andar de forma que, seus atos fossem justos e irrepreensíveis diante de um mundo relativista. Ou seja, manter a firmeza de um caráter formado em Cristo é o ápice no ministério do Obreiro, enquanto hoje, alguns se autointitulam de pastores e não andam conforme as ordenanças do Senhor.
Não importa apenas ter o nome de Obreiro, mas fazer jus o que recebeu das mãos de Cristo, ao contrário disso jamais seremos abençoados e aprovados por Deus.

2-Ser Forte na Graça, II Tim 2.1; I Tim 1.14.
Que bênção de Deus tem um Obreiro que, mesmo diante dos problemas que cercam a sua vida, mesmo assim não se hesita diante das adversidades. Ora, a “Expressão Ser Forte”, a encontramos por diversas vezes na Bíblia, ou seja, fato que nos deixa seguros das promessas de Deus a aqueles que confiam Nele. Ser forte é está consciente de que não podemos pelas nossas forças vencer os obstáculos, a força do mal, e sim, fortalecidos pela Palavra do Senhor – Ef. 6.10-12.
3-Ter Propósito, II Tim 2.3-4.
Desde a minha conversão a Cristo que sempre procurei a observar o meio a aonde vivi, ou melhor, tirando lições a minha vida. E, ao ler a biografia de Timóteo, sabendo que o mesmo era um jovem na idade e no ministério, pôde ser devidademente orientado por Paulo de forma que, o apóstolo conseguiu passar para o mesmo o que não sabia, ou seja, que era o seu “Propósito”.
Não servimos a Deus por estrelismo, ou por vaidade humana, embora que alguns estejam nessa situação, mais não são obreiros preparados para aquentar os obstáculos que vêm em suas vidas. Um obreiro aprovado é como o “Boi velho” que sempre está na frente dos demais, ou seja, consegue puxar os demais para que não percam suas forças. Pelas experiências na vida com Deus é onde nascem os propósitos na vida ministerial, ou seja, partimos de um pressuposto de que um soldado bem preparado não se faz de uma noite ao dia. E sim, com treinamentos e dedicação diante de seus comandantes.

4- A Disciplina, II Tim 2.5-10.
O conceito de disciplina tem um campo muito vasto, mas quando se trata dentro do contexto cristão e ministerial a coisa é bem mais concisa do ponto de vista ético.
Paulo dá toda a coordenada a Timóteo concernente a disciplina, e, principalmente a ministerial, ou seja, ele estava vivendo o começo de uma carreira que não podia dá errada em sua vida. Mas, agora o mesmo precisava se inteirar das verdades da Palavra de Deus. Então, a instrução foi baseada na vida de um “Atleta” que devia se comportar como tal em sua vida esportiva, ou seja, fazendo tudo aquilo que é preciso para se manter em forma. Pois do contrário, não chegará a lugar nenhum, então, dessa forma estaria reprovado como atleta. Não é diferente aquele que planta a semente, ou seja, o agricultou a princípio é o primeiro que deve provar do fruto que plantou, mas desde que seguiu a lei da disciplina profissional do campo.

5-Está seguro nas promessas de Cristo, II Tim 2.11-13.
“Fiel é a Palavra. Que se morrermos com Ele, também viveremos com Ele (Cristo)”. Tudo o que tem prometido ao seu povo são frutos daquilo que Ele mesmo disse, e o seu dizer não é revogável, ou seja, Deus cumpre a sua Palavra na vida de seus servos. Um Obreiro que conhece estas promessas não se hesita, pois dessa forma o Senhor estará lhe proporcionando tudo o que ele precisa na sua vida e ministério.
Portanto, tanto Deus é Fiel como a sua Palavra se concretiza na vida daqueles que estão sobre a sua proteção, ou seja, ainda que sejamos infiéis, todavia, O Senhor permanecerá Fiel – VS 12-13.

6-E por fim, “Aprovado”, II Tim 2.15.
O oposto disso é “Reprovado”. Ninguém é apto se não antes tenha passado pelas experiências da vida e do ministério que recebeu de Deus. Ou seja, quando o Obreiro exerce a sua função com conhecimento e desenvoltura, tudo é aprovado pelo Senhor, ou melhor, sem que tenha a reprovação.
Mas, o que é ser aprovado? É ser apontado por um grupo de pessoas? É ter a proteção de alguém? É ser bem quisto no meio da sociedade, ou entre os seus irmãos e amigos?
Ser aprovado, é ser “Escolhido” pelo Senhor dentre os milhares e milhões com uma chamada especifica a fazer um “Trabalho” que recebeu das mãos de Deus ( Jr 1.4-8). “Manejar bem, é estar cheio da Palavra, é ter convicções daquilo que Deus pode fazer por meio de suas promessas, ou seja, é aplicá-la de forma correta aos corações daqueles que precisam do Senhor Jesus Cristo.
Manejar bem, também é aplicar a Palavra em linha reta, ou seja, “utilizá-la bem, tanto em sua análise quanto em sua apresentação – em contraste com as interpretações estapafúrdias dos falsos mestres” – nota da Bíblia Anotada – pág.1525.

Conclusão. Um Obreiro que não prima pelas verdades de Deus, neste caso, não terá um ministério prospero. Portanto, precisa ir à busca daquilo que Deus quer lhe revelar, e isso não vêm da noite pra o dia, e sim, com uma vida assídua na presença e meditação da Palavra do Senhor nosso Deus.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

domingo, 15 de agosto de 2010

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE É O FALSO EVANGELHO

Me reservo a escrever este artigo no sentido de trazer informações sobre o tema citado por mim. Dizendo que, é incrível como as pessoas são enganadas no que diz respeito a “Doutrina da Prosperidade”, ou a chamada Teologia da Prosperidade.
E o pior ainda é esses falsos pregadores usarem a Bíblia como uma ferramenta de manipulação, ou seja, onde levam as pessoas a acreditarem em suas falácias da prosperidade. Dessa forma, na primeira parte reescrevo o que o autor João Rodrigues Weronka citou no seu blog com muita precisão sobre o artigo “Teologia da Prosperidade”.

I-INÍCIO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
“Poucos dos crentes que abraçam a Teologia da Prosperidade sabem que a ideologia desta remonta a um homem chamado Essek Willian Kenyon (1867-1948). A conversão de Kenyon ocorreu em sua adolescência. Posteriormente ele se envolveu com movimentos metafísicos e recebeu forte influência de Mary Baker Eddy, fundadora da herética Ciência Cristã.Kenyon é o pai de uma expressão que se desdobrou com o tempo. É dele a frase “o que eu confesso, eu possuo”. É o embrião da Confissão Positiva. Como sempre existe alguém disposto a levar adiante uma distorção feita por um falso mestre, coube a Kenneth Hagin divulgar o pensamento de Kenyon.
Oproclamador:KennethErwinHagin
Muitos acreditam que as origens da Teologia da Prosperidade estavam em Hagin (1917-2003). Fato este devido ao nível de divulgação e influência que Hagin conseguiu, através do vasto material por ele publicado. Após passar por uma experiência miraculosa relacionada à cura de sérios problemas de saúde na infância e adolescência, Hagin passa a militar em favor da filosofia que hoje influencia a vida de muitos crentes. Hagin acreditava que era necessário seguir passos para a vitória. Era necessário crer, declarar verbalmente a fé e então agir como se já tivesse recebido a benção.
Sua vida foi um apanhado de inúmeras experiências pessoais que, ao serem registradas em livros, folhetos e áudio, viraram regra de fé e prática para milhares de incautos seguidores. Como é de se supor, suas vastas experiências carecem de suporte bíblico, como por exemplo, viagens até o inferno para “provar” da realidade daquele lugar”.
João Rodrigues Weronka

II-DOUTRINA FALSA NAS IGREJAS ATUAIS
Quem nunca ouviu a frase “Determine” ou vou dá tudo porque estou debaixo da promessa”.
É uma vergonha o povo de Deus ter que ouvir essas falácias de pregadores que se dizem serem homens de Deus, ou seja, são os mercenários da fé. Ora, qual é a exigência de Deus a quem dá ou deixa de dá ofertas ou dízimos para enriquecerem esses mercenários? Na verdade, muitos irmãos que, não conhecem a Bíblia, são ludibriados ou constrangidos a doarem o que não têm e outros até vão em bancos fazerem empréstimos financeiros para encherem os bolsos desses falsos pregadores que aparecem na TV. Por outro lado, infelizmente tudo o que aparece na TV, o povo acha que é verdadeiro, ora, o que tem as pessoas com os compromissos desses pastores mercenários, ou seja, que criam programas denominados evangélicos, mas suas intenções são de ganharem muito dinheiro, ou seja, fazendo fortunas.
Sou a favor sim de que haja pela parte da Igreja a colaboração voluntária de quem quer doar qualquer quantia à obra de Deus, ou melhor, neste sentido a Igreja deve administrar e prestar contas de tudo o que arrecada. Dessa forma, as coisas tendem a ser transparentes e expressam fidelidade ao povo do Senhor. Ressalto que, é hora da Igreja Brasileira acordar para a realidade que estamos vivendo, ou seja, é preciso que os pastores que estão à frente de seus rebanhos orientem-os quanto a tudo isto que acontece.
Não precisamos de que americanos venham aqui no nosso País nos ensinar uma doutrina descabida, ou seja, achando os tais que nada sabemos sobre riquezas ou pobrezas. Ou que, você só tem a bênção de Deus se doar R$ 1000,00 (Hum Mil Reais) isso é um absurdo e coisa de mercenários da fé. Basta, pois há no Brasil Igrejas que há anos se instalaram e pregam doutrinas falsas da prosperidade, e só servem para os escárnios daqueles que não conhecem a Palavra de Deus. Digo que, onde está escrito na Bíblia que só tem a bênção de Deus que dá altas quantias em dinheiro, ou seja, como se quem der vai poupar no céu.
Ressalto que, o próprio Jesus ensinou sobre os tais mercenários, então, não é surpresa a gente ficar sabendo disso, mas depois daquilo que Ele (Jesus) fez por todos os homens, é o suficiente para termos a certeza de que a nossa salvação já está garantida pelo sacrifício do calvário (Jo 3.16; Rom 5.8; I Tim 2.3-6; Ef 1.3-4). Digo que, a salvação não é “Condicional” a dízimos e nem a ofertas, pois pregar e ensinar tal doutrina é induzir o povo a heresias das falácias da teologia da prosperidade.

III-POR QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE É FALSA?
1-Porque não tem base Bíblica, pois a sua intenção é fazer com que os seus seguidores tenham consciência que eles são super-homens no sentido genérico, e que eles podem alcançar riquezas.
2-Porque conscientiza as pessoas a pensar que só tem a bênção de Deus quem tem riquezas materiais, ou seja, ser rico é a marca de quem é prospero.

3-Porque centraliza o homem, e faz com que ele pense que tudo o que possui são méritos dele, ou seja, pensando que está por cima de tudo e todos.

4-Porque não apresenta a verdadeira conversão a Cristo, ou a Salvação de Deus aos homens, e que os homens precisam se converter a Cristo de seus pecados, pois dessa forma é um falso evangelho.

5-Porque ensina que quem não for rico estar debaixo da maldição, ou seja, não possui as bênçãos de Abraão, dessa forma podemos dizer que esta falácia é refutada pelos conceitos de Paulo aos cristãos de éfeso (Ef. 1.3-4).

6-Porque vai de contra a Bíblia, pois nesta aprendemos que Deus é o Dono do Ouro e da prata, e Ele mesmo disse: “Que tanto dá riqueza como empobrece”, ou seja, tudo o que o homem possa possuir vem das mãos de Deus, ou melhor, no mundo sempre existiu ricos e pobres, e que por sua vez não é pecado nem ser rico e nem ser pobre. Imaginemos se todo mundo fosse rico, quem iria trabalhar para produzir economia, ou se todos fossem pobres, como haveria economia?
7-Porque eles contradizem a Bíblia, ou seja, atrelam as doenças e enfermidades a maldição hereditária, ou seja, dizendo que as enfermidades que estão sobre a vida das pessoas é por causa de maldições que as pessoas herdam de seus antepassados. Ora, todos herdamos o pecado de nossos pais, e em conseqüências disso veio as doenças no corpo físico, ou seja, as pessoas são vulneráveis a qualquer tipo de doença que é um fato comprovado pela Bíblia (Rom 3.23; Sal 51.5). Mas, isto não significa que alguns estão isento de qualquer tipo de doença só por que seguem a Teologia da Prosperidade, ou seja, se der muito dinheiro como dízimos e ofertas vão espantar as doenças e enfermidades é uma falácia dos enganadores. Doenças não são expulsas por fatos humanos, e sim pela fé em Deus, e se Ele quiser curá-la, fará porque possui Todo o poder. Dizer que quem der muito dinheiro aos mercenários da fé, não vai ficar doente, é uma falsa afirmação, pois o dinheiro não tem poder para sanar doenças, ou quem acredita nestas falácias são pessoas imaturas e estão confusas com relação a sua vida diante de Deus.

8-Porque é anti-Bíblica, ou seja, um líder desses movimentos religiosos teve a coragem, ou seja, ele disse que, se “Deus é o dono de tudo, ou seja, rico e infinitamente inteligente, porque os seus filhos não poderiam ser também?”. Ora, esses falsos pregadores pregam tais conceitos porque não têm compromisso com as verdades do evangelho, gostaríamos que os tais tivessem fundamentos. Não existe base Bíblica para esses conceitos desprovidos da verdadeira Teologia Ortodoxa, Deus não nos mandou Jesus aqui pra dizer aos homens que eles deveriam ser ricos. E sim, no plano espiritual qualquer pessoa é rica e prospera quando tão somente se submete ao senhorio do Senhor. Portanto, a Teologia da prosperidade é falsa e maligna, pois leva as pessoas a acharem que se derem o que tem e o que não tem vão ou são mais importantes do que os outros. E não se preocupam em viver uma vida santa e reta diante de Deus, ou seja, são auto-suficientes em suas práticas e comportamentos, pois desprezam a cruz que é o elo entre o homem e Deus.
Conheço algumas pessoas que praticam a Teologia da Prosperidade, ou melhor, trabalham o mês inteiro e levam o seu dinheiro e dão aquela Igreja, e com isto achando que vão receber o dobro. E com tal postura você não ver nenhuma conversão de vida a Cristo, ou seja, continuam bebendo, fumando, se prostituindo etc. Porque tal coisa pra os tais nas suas denominações que pregam a teologia da prosperidade os obreiros são proibidos de falar de “Salvação, pecado, e qualquer coisa que desvirtuem as pessoas de seus focos, ou melhor, o que lhes interessam é o dinheiro daqueles que vão lá encher os bolsos dos espertos e falsários mercenários.
É lamentável que, alguns pastores que antes pregavam contra a teologia da prosperidade, hoje, abraçaram-na de formas incontestáveis. Digo que, a Bíblia é cheia de promessas, ou melhor, qualquer pessoa pode ser rica independentemente se for cristã ou não, neste aspecto olhamos no mundo, há diversas pessoas que possuem riquezas e não servem a Deus. Então dessa forma, é uma inverdade o que a teologia da prosperidade ensina através de seus seguidores. E outra coisa também, qual é o interesse de Deus em fazer seus filhos ricos, ou melhor, se a sua intenção foi outra que por sua vez se concretizou em Cristo (Gal 4.4-5). Podemos ser ricos, ou pobres e termos as bênçãos de Senhor em nossa vida (Rom 8.1-2; II Co 5.17). Pois a Palavra de Deus é “Irrevogável” – Vejamos o que escreveu Paulo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus”.
Digo que os seguidores da Teologia da Prosperidade estão inseridos no contexto de Judas, que disse: “Estes são manchas em vossas festas de caridade, banqueteando se as si mesmo sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte, são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas – Jd 1.12.
Infelizmente, são muitos que estão indo pra o inferno sem Deus e sem salvação atrelados pela teologia da prosperidade, digo assim, não julgando, mas ser ou dizer que é cristão e não viver o que diz é o mesmo que não ser nada. Portanto, ainda é hora de que haja a oportunidade pra se mudar, ou seja, o teu dinheiro pode comprar tudo e você pode possuir o que quiser, mas ele não te levará a presença de Deus. Ou seja, somente através das asas da humildade e conversão a Cristo, você pode ter tudo como riqueza e bens materiais, mas não são prerrogativas ou privilégios pra se alcançar ou acharmos que somos mais abençoados do que os outros. E na verdade, é o que a teologia da prosperidade está fazendo com muitas pessoas, ou seja, pessoas simples e incautas que são ludibriadas por seus engodos.
Esperamos que você reflita que lá do céu nunca cairá dinheiro porque alguém trouxe ou levou a tal denominação, ou melhor, conquistamos o nosso dinheiro, o nosso imóvel, o nosso carro e qualquer coisa com o esforço do trabalho que executamos.Ou seja, sempre dependendo de Deus, pois sem a sua ajuda não seremos nada e nem conquistaremos nosso objetivo (Jo 15.5).

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sábado, 14 de agosto de 2010

A GLÓRIA QUE PERTENCE A DEUS

“Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua misericórdia e da Tua fidelidade” (Salmo 115:1).
Desde os tempos passados que um ser quis ser “Igual ou maior do que Deus”, porém, houve a maior catástrofe que a humanidade conheceu. E com isto, pôde impetrar nos corações dos homens o mesmo “Germe”, ou seja, do orgulho, soberba, arrogância, e achando que pode ser igual ao Senhor da Glória – Is 14.13-15.
Diante disso, hoje em dia não é diferente, pois as pessoas se orgulham de tudo, ou seja, se possível passam por cima de seu semelhante para mostrar que pode agir dessa forma. São orgulhosas de seus bens materiais, como: carros, casas, de empregos, de posição na sociedade. E sem contar dentro do contexto cristão, todavia, alguns nem falam com seus irmãos em Cristo porque possuem uma posição eclesiástica, ou melhor, se acham os melhores em suas Igrejas e denominações.

I-O ORGULHO É O ESTÍGMA DO MAL – Is 14.13
Sem se dá conta dessa realidade, muitos estão refém dos poderes do Diabo, pois andam dizendo que servem a Deus ou a Cristo, mas seus comportamentos são desprovidos das verdades da Palavra do Senhor. Pessoas que agem sem observar as conseqüências vivem como se de ninguém precisassem, ou melhor, são auto-suficientes em seus conceitos de vida.
Olhando à luz da Bíblia, ninguém nunca resistiu a Mão de Deus em face da arrogância, ou melhor, todos aqueles que quiseram ou pensam que são super-homens serão punidos por tais posições. Infelizmente, o homem insiste em ser superior aos demais, ou seja, o fator “Ego” é o que prevalece nos conceitos desses que alto se intitulam superiores aos demais.
Diante desse mal, mesmo assim, Deus puniu reis, nações, impérios, e poderes, e ainda fará mais. Enquanto houver pessoas com o espírito de orgulho, e não reconhecem a Grandeza de Deus, e a Sua Glória diante de tudo o que fora criado Ele pedirá contas de tais ações.

II-JESUS, A GLÓRIA DE DEUS
“Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de Cruz; pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre to o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a Glória de Deus Pai” – Fip 2.7-11.
Diante desses escritos que, ora inspirados pelo Espírito Santo a mente do apóstolo Paulo, que por sua vez escreveu aos cristãos filipenses, são em suma, verdades que nos revelam aquilo que cada cristão deve saber sobre a Glória, ou melhor, a quem devemos honrar e cumprirmos o nosso papel como simples servos, sem abrirmos mãos de que devemos “Glorificar ao Senhor” por sua excelência Glória.
Ainda dentro dessa linha, disse Paulo: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, façais tudo para a Glória de Deus”. É obvio que na prática as coisas são muito diferente, pois com o estigma do orgulho, alguns se julgam superiores aos demais. Pois, há pessoas que se orgulham porque possuem um bom carro, outras porque pregam bem, outras porque sabem cantar ou tem a voz bonita, outros porque são pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e etc.
Mas, JESUS CRISTO, foi muito diferente, pois sendo o Criador de todo o universo e possuindo o controle de tudo, não se orgulhou, não se usurpou, ou melhor, achando que era superior ao Pai. Mas, logo assumiu a forma de servo, e como servo se fez para nos dá a maior e mais brilhante lição de vida, deu-se para que fôssemos resgatados da maldição do Diabo – Gal 4.4-5.
Portanto, o salmista sendo rei de Israel e possuindo tudo, e tendo influência no seu reino, mesmo assim, foi explicito que expressou o seu louvou a Deus, ou melhor, dando a Deus a sua devida Glória. Lembro-me muito bem quando no início da minha fé ainda jovem, e neófito na Obra de Cristo. Porém, com aquela vontade de pregar e ser um obreiro, fui convidado a participarmos de um culto numa fazenda. Chegando naquele lugar a Igreja estava lotada de pessoas, e o pastor nos convidou para que déssemos uma palavra, foi o que ocorreu. O Senhor se manifestou e a sua Glória desceu como sempre, então, acabou o culto e todos saíram pra fora. Foi quando, certo jovem ainda ia vir na minha direção, o Senhor Jesus falou comigo e disse: “Diga pra ele que a Glória é minha e não sua”. Então, quando ele se aproximou de mim, me perguntou o poderia fazer para ser usado por Deus como fui, então, em obediência a Palavra de Deus disse lhe: “Que a Glória não era pra mim, e sim para Deus...”. Digo que, aquilo marcou muito o meu ministério que recebi do meu Deus, ou seja, aprendi que a Glória pertence somente a Cristo, e não a nós.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).

O EVANGELHO MERCANTILISTA

“Ouvi agora isto, vós chefes da casa de Jacó, e vós maiorais da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito... Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas profetizam por dinheiro; e ainda se encostam no Senhor, e dizem: não está o Senhor no meio de nós?” – Miquéias 3.9.
Desde há algum tempo tem havido coisas que pra muitos é evangelho, mas do ponto de vista cristão não existe sustentação quanto a tal afirmação. É uma vergonha para qualquer cristão mais inteligente quando nos deparamos com coisas que só trazem escândalos, ou seja, algumas pessoas que se dizem “pastor” usam a ingenuidade dos incautos para praticar a ilegalidade em nome do evangelho.
Jesus Cristo, que é o Senhor da Igreja, irá punir todos aqueles que em seu nome praticam a ilegalidade, ou seja, desses pastores mentirosos, mercantilistas. Que não pregam nada, e nem ensinam o verdadeiro sentido do Evangelho. Dessa forma, queremos discorrer sobre alguns pontos que considero importante ao seu conhecimento, vejamos-os:

I-O QUE ELES PREGAM
Chegam às Igrejas como empresários, cercados de seguranças, impondo respeito e intimidando os cristãos. E com isto, a aprovação dos líderes locais, que por sua vez também estão interessados com as arrecadações financeira.
Usam a Bíblia com textos direcionados a certa platéia para impressionar a multidão, ou seja, falam o que o povo quer ouvir, menos o que Deus quer falar. Dessa forma, o que mais lhes interessa são as arrecadações nos cultos, ou seja, o verdadeiro evangelho nestes cultos não tem lugar, pregam tudo, menos a Palavra de Deus.

II-O EVANGELHO QUE CRISTO PREGOU
“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar os que se haviam perdidos” – Luc 19.10.
Ora, diante deste texto conhecidíssimos de todos os cristãos, podemos dizer que há uma distância muito grande da realidade que existe no contexto evangélico. Pois, Jesus disse que, nos últimos dias surgiriam “Mercenários”, ou seja, pessoas com segundas intenções dentro das Igrejas. E infelizmente, o sentido do evangelho nos conceitos de alguns já não existe, pois eles estão mais interessados no dinheiro do povo do que pregar a verdade que liberta os homens de seus pecados – Jo 8.30-36.
Disse Jesus: “Daí de graça porque de graça recebestes”... Ora, quem já se viu que pra se pregar o evangelho, ou ensinar a doutrina do evangelho, é preciso que se pague. Pois dessa forma, hoje não se prega mais o evangelho nas ruas, nas praças, nos becos ou valados. Porque se elitizaram o evangelho, ou seja, se criaram uma forma mercantilista para enriquecerem esses mercenários. Pois eles cobram ingressos, ou taxas de inscrições para que as pessoas vão lá ouvir o que eles têm a dizer conforma o tipo de reunião. Onde está à obediência a Cristo que disse, “Daí de graça porque de graça recebestes”, este conceito não faz parte dessa turma que finge que são verdadeiros, mas são os mercenários e hipócritas dos nossos dias.
Portanto, Jesus pregou um evangelho sacrossanto que veio do coração de Deus, ou seja, Ele nos trouxe a verdadeira e real mensagem que tem o poder de transformar aqueles que precisam das misericórdias do Senhor. Jesus não veio de jatinho, e nem cercado de seguranças, e sim, andou com os pés nesta terra imunda e miserável, e nos ensinou que é por meio da humildade que alcançaremos o céu que nos espera.

IV- O QUE SERÁ DAQUELES QUE MENTEM EM NOME DO EVANGELHO?
Certa feita Deus disse que “aquele em quem está a sua palavra, fale-a com a verdade”- Jr. 23.24. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e cometem a mentira” – Ap 22.15.
Um amigo meu, pastor nos confidenciou que certo pastor do interior de São Paulo, procurou um determinado obreiro e lhe perguntou se o mesmo conhecia pregadores para pregar nos dias do movimento que ele iria fazer naquele determinado campo. E pra surpresa daquele obreiro, o tal pastor, disse que queriam pregadores que contassem mentiras, ou seja, que não falassem nada que fossem verdades da Bíblia, e sim, algo para impressionar o povo. Porque assim, o povo se sensibilizaria e contribuiria para a arrecadação de dinheiro, ou seja, se não fosse com tais características não serviam.
O que mais nos deixa triste é que, as Igrejas estão na mão desses falsos pastores, impostores, mercenários e profanos. Mas, nada é contra a verdade se não pela verdade, e de Deus ninguém escarnece, pois tudo o que o homem plantar há de colher. Um dia, saberemos quem é diferente ou que pôde fazer a diferença e soube pregar as verdades do Evangelho em obediência a Jesus Cristo – Mal 3.18.
Ao invés desse pastores assumirem as responsabilidades que receberam de Deus e da Igreja, e sejam fiéis, e agiram contra as obras das trevas, estão fazendo, ou contribuindo com as obras de Satanás. Esse cidadão que usa seu titulo de pastor para agir assim, certamente estar desviado da Igreja e dos caminhos de Deus, e queira Deus lhe dá outras oportunidades para que o tal se arrependa enquanto há tempo.


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domingo, 8 de agosto de 2010

ENSINANDO A PALAVRA SEM PERDER O OBJETIVO

“Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós...” – Tit 2.7-8.

INTRODUÇÃO
Há uma demanda muito grande de obreiros dentro do contexto ministerial, e, pessoas com boas intenções para o serviço cristão. Podemos agradecer a Deus porque há essa demanda, mas não podemos abrir mão de alguns conceitos Bíblicos que ora, são pertinentes à questão em foco.
Dizemos que todos podem ser membros do corpo de Cristo, ou melhor, sem exceções, mas para o serviço cristão ministerial nem todos podem fazer parte dentro deste contexto. Pois, há na Bíblia diversos exemplos de pessoas que foram escolhidas para exercerem funções de auta-qualificações como os jovens que foram servir ao rei no seu palácio. E também, melhor exemplo, os discípulos de Cristo, que durante o período do ministério de Jesus sempre estavam ao seu lado acompanhando-o, e isto, foi uma escola que serviu a eles em seu ministério depois do Senhor.
E ainda, dentro deste foco, podemos citar o grande apóstolo Paulo, que não obstante, ter sido criado e ensinado nas leis rabínicas, mesmo assim não hesitou com relação ao ministério do ensino e pregação. É tanto que, o mesmo cita em seus escritos o mestre “Gamaliel”, o que é próprio de um bom “Discípulo” fazer referência de seu mestre (Professor).

I-POR QUE É IMPORTANTE O ENSINO
A Essência de uma vida cristã sadia diante de Deus e da sociedade é o que se tem de importante, e pra tanto, é preciso que se use a pedagogia cristã. As Igrejas e pastores pecam muito por não primar por esses conceitos da Bíblia, ou melhor, não adiante haver multidões ou templos superlotados, se no dia seguinte o povo continua vivendo uma vida sem a direção e nem o controle do Espírito Santo. E somente através de uma vida estruturada pela Palavra de Deus é que existirá cristãos firmes nas promessas de Cristo (Sal 1.1-3; Ef.4.12-14).
Portanto, o ensino forma no cristão o caráter de Cristo, ou seja, devo a minha vida na presença de Cristo aos meus pastores que me ensinaram de forma paulatina a ter uma vida ética e vitoriosa na presença do Senhor.

II- O PERIGO DA FALTA DE ENSINO
Infelizmente, é triste a crítica, mas com a verdade da Palavra de Deus não podemos nos esquivar quanto a isto. Existem muitos cristãos, mas poucos convertidos ao Cristo vivo, pois alguns dentro de suas Igrejas estão vivendo pior do que se estivessem no mundo. Pois, seus líderes são omissos ao que tange a aplicação da “Doutrina” da Palavra do Senhor, ou seja, estão mais preocupados nos dízimos e ofertas das ovelhas do que em alimentá-las com a sã doutrina, e os tais esquecem que é Deus quem exige tal, vejamos:
“Goteja a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como chuva sobre a terra e como gotas d’água sobre a relva” – Deut. 32.1-2.
Certo dia ouvi um pastor ministrar a Palavra de Deus, e o mesmo usando-a de forma convincente, disse que é “inadmissível alguém “ser pastor” sem ter as prerrogativas para a tal função”. Ou seja, sem que tenha a habilidade e destreza em ensinar ao povo os conceitos de Deus. Infelizmente, os púlpitos de nossas Igrejas estão cheios de obreiros, às vezes vamos ministrar em alguns lugares, se o pastor não for cuidadoso não haverá lugar para o visitante se assentar. Porque na Igreja há muitos obreiros sem o devido preparo para o ministério cristão, ou seja, começando por alguns pastores que são contra a “Teologia Ortodoxa”.
Um pastor, que é contra o ensino “Teológico” o que se espera dele e de seus obreiros? É claro que, não se espera nada, se não atitudes inapropriadas para aqueles que são representantes de Deus ao povo na Igreja e sociedade.
Portanto, quando não há ensino, o povo é inconstante, ou melhor, vemos pessoas na Igreja com muitos anos de freqüência, mas sem estrutura ou nenhuma maturidade cristã.

III-O ENSINO PRODUZ CRISTÃOS ÁVIDOS POR CRISTO
O ensino nos faz firmes nas promessas de Cristo (I Pe 1.4). Ou seja, não há como perder o “Alvo que é Cristo” – Col. 3.1-3; Fip 3.12-14.
O que nos torna firmes nas promessas de Deus é a busca insaciável pelas verdades de sua Palavra. E somente quem busca encontra, ou seja, um mestre que se dá tem isto como primazia à sua vida ministerial. Jesus foi o maior Mestre que o mundo já teve, e sendo integro com os seus conceitos diante de Deus, pôde nos transmitir que neste mundo para vencermos as lutas e as adversidades da vida, somente com a sua Palavra.
O maior privilégio de um cristão é ele ser ensinado por um mestre que se dedica a vida inteira, mas sua intenção é fazê-lo um bom discípulo. E um bom discípulo se faz com a destreza de um mestre que entende o significado da boa doutrina Ortodoxa. Quantos pastores que deveriam se ater ao ensino, ou melhor, tempo integral eles têm, mas são preguiçosos. Não trabalham, dormem mais do que gato de hotel, e não se dedicam a levar a boa doutrina a Igreja, ou seja, chegam ao culto totalmente desprovidos da Palavra de Deus. E sem contar que os tais empurram o culto com a barriga, dão mais avisos do que se preocupam com a liturgia do culto, ou seja, eles entendem que os avisos também estão dentro da liturgia. E quando, o povo já cantou das 19:00 hs as 21:00 hs, ainda tem a coragem de dizer que o culto foi uma bênção. Enquanto o povo vai pra casa sem ouvir a Palavra do Senhor, destarte, há cristãos sem vida firme e caráter firmado em Cristo Jesus.
Dessa forma, prefiro guardar os conceitos de Cristo a Igreja de Filadélfia, pois esta vivendo dias difíceis, mesmo assim, não hesitou. Foi fiel e teve o privilégio de ser elogiada por “Cristo Jesus”, ou seja, quando o Mesmo disse: “Como Guardaste a Palavra da minha paciência, também te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” – Ap 3.10.
Nada neste mundo pode superar a “Doutrina de Cristo”, pois Ele mesmo disse: Em verdade, Em verdade vos digo quem ouve a minha Palavra, e crer Naquele que me enviou, tem a vida Eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24).

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sábado, 7 de agosto de 2010

A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO PASTORAL

“E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência” – Jr. 3.15.
Este texto é de suma importância no contexto ministerial, porque se desdobra um dos assuntos mais preciso registrado pela Bíblia para aqueles que, receberam de Deus o chamado pastoral.
O que podemos pensar sobre a “Excelência de Deus” outorgada ao homem, ou seja, para então lhe representar ao povo e pra o povo os desígnios do Senhor. Ou seja, neste aspecto profundo do ministério, não entendemos que o ministério pastoral é dado a qualquer um, ou a quem se intitula de “pastor”, porém, somente os chamados pela Excelência divina – Heb 4.5.
Digo que, o homem não é escolhido pastor pelos requisitos humanos, e sim, de acordo com a presciência divina, ou seja, não seremos porque alguém disse que somos, porém, sobre tal fato disse Deus a nosso respeito sobre o ministério pastoral.
O pastor, além de receber de Deus a Excelência ministerial, ele é promovido a pastorear o rebanho que não lhe pertence, dessa forma, deve primar pelos conceitos de Deus. Ou melhor, nunca achar que o rebanho é propriedade seu, pois todos os que pensam assim se caracterizam como “Lobos Devoradores”. Portanto, há contrastes sobre o pastor e o Lobo, pois ambos nunca agem por igualdade, vejamos:
a-O pastor, cuida das ovelhas,
b-O Lobo, devora as ovelhas,
c-O Pastor, alimenta as ovelhas,
d-O Lobo, destrói as ovelhas,
e-O Pastor, olha as ovelhas,
f-O Lobo, arrebata as ovelha do rebanho,
g-O pastor, leva as ovelhas ao aprisco,
h-O Lobo, tenta tirá-las do aprisco,
i-O pastor, se mostra que é fiel as ovelhas,
j-O Lobo, finge que é pastor para destruí-las.

Nestes pequenos pontos supracitados, vemos que de acordo com a Bíblia, não há diferença hoje em dia. Pois, alguns se aproveitando das necessidades do povo, fingem que são pastores, ou seja, aparecem nas Igrejas com credenciais nas mãos e se aproveitando da ocasião tira não só o leite como também a lã das ovelhas. Ou melhor, pregando mentiras, como dizendo que em tal lugar pregou e tantas pessoas foram curadas ou aconteceram tais fatos, pois suas intenções são simplesmente em arrancar o dinheiro do povo, os tais não são pastores e sim, lobos devoradores.
Dessa forma, há alguns que não cuidam do “Rebanho que Jesus confiou em suas mãos, pois tem sido negligente quanto a isto, ou seja, não ensinam, e nem pregam. Paulo disse: Se alguém não tem cuidado dos seus, como cuidará da Igreja de Cristo...”. Ou seja, dizer que é pastor e não faz jus o título que tem é um disparate ministerial.
Mas, quanto a tudo isto que estamos presenciando, se dá por quê? Ah! Talvez devêssemos olhar lá atrás das conseqüências que ocorreram nestes últimos anos. Prefiro ficar com os conceitos da Bíblia, pois ela está à cima de qualquer posição ou imposição humana, mas quem prima pelos oráculos sagrados não erra, vejamos o que diz Deus:
“Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do Diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos de fora, para que não caia em afronta, e na cilada do Diabo” – I Tim 3.6-7.
Quando analisamos um texto Bíblico como este, é preciso que, tenhamos a paciência para descobrirmos a sua profundidade. E não sairmos por ai gritando como se mais ninguém entendesse de Bíblia, pois um dos conceitos pastorais é que o pastor seja mestre, do contrário, não faz jus o ministério que possui. Digo que, uma bagagem pastoral não se adquire de um dia pra noite, ou seja, isto leva anos com Deus, ou melhor, é o Senhor quem nos faz de pastores e mestre como ensinou lá no deserto a Moisés (Êx. 3.1-12). Um pastor sem experiência ministerial pode sofrer, porque não há uma sustentação profunda no seu ministério. Ou melhor, a falta de experiência lhe faz tomar atitudes inconvenientes e inapropriadas para certas ocasiões, pois o mesmo poderá se encher de si e achar o dono da razão.
Portanto, é Deus quem chama e habilita os pastores que Ele escolheu de acordo com a sua santa vontade, infelizmente, alguns são pastores porque lhes fizeram de pastores. Ou seja, hoje em dia um cidadão com pouco tempo de fé, nem conhece a Bíblia, e nem sabe discernir entre uma coisa e outra, mas alguém lhe fez de pastor. É moda ser pastor, pois um dia me apresentaram um cidadão que ao olhar pra o mesmo e ouvi-lo não vi nenhuma qualidade pastoral na vida daquele cidadão. Portanto, todas as ovelhas são para os pastores, mas nem todos são para o ministério pastoral, pois somente Deus é que chama e dá as qualificações ao homem para que o mesmo exerça com excelência a chamada divina que recebeu de Cristo Jesus (Ef. 4.11-13).

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domingo, 1 de agosto de 2010

O EVANGELHO NÃO É BARGANHA

Texto: Rom 1.16; Marc. 16.15-17
“Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que Nele (Deus) crer: Primeiro do judeu e também do grego. Porque Nele (Evangelho) se descobre a Justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas, o justo viverá da fé”.

Nunca se viu tantas coisas erradas como nestes últimos dias, ou melhor, de uns 15 anos pra cá, se alastrou no Brasil um grupo de pessoas que se dizem evangélicas, mas suas atitudes são suspeitas. E com isto, trazendo grandes escândalos sem precedentes no contexto cristão.
Vejamos que, alguns pastores, Bispos, ou apóstolos como eles se intitulam para si tais títulos, acharam uma forma de se ganhar “Dinheiro” fácil. Ou melhor, mentindo e enganando os incautos da fé, pois dizemos assim porque temos consciência de que não é isto o que diz a Bíblia.
Ora, o conceito de ética na vida desses que usam a fé alheia para se aproveitarem e enganar as pessoas, estão fora do que realmente significa evangelho. Pois, não há na Bíblia que você tenha que trocar algo em favor de outra coisa, ou seja, a salvação, a cura física, ou mesmo qualquer problema de caráter espiritual por formulas humanas. Pois todos os que agem dessa maneira estão incorrendo em erros crassos, e os tais acham que Deus está se agradando desses movimentos que em seus conceitos estão certos.
Penso que, se Jesus estivesse neste mundo fisicamente, ainda usaria a mesma ação contra aqueles que estavam no “Templo”, negociando, trocando, e vendendo objetos como se estivessem num mercado. Pois hoje, num culto há mais tempo para se exigir doações (Ofertas, Dízimos, e ofertas extras) como se os crentes não tivessem mais nada a fazer se não doar o que muitas vezes não têem. Dessa forma, eles criam meios de amedrontar os incautos, ou seja, com jargão como: “Se você doar R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), não vai faltar nada pra você”. E depois vão abaixando até chegar em R$ 10,00 (dez reais), etc.
Pois bem, nem Cristo Jesus, nem o apóstolo Paulo, usaram tais comportamentos, pois Jesus em seu ministério tríplice, ou seja, pregava, ensinava e curava, não o encontramos pedindo ofertas e nem estipulando valores aqueles que precisavam de sua ajuda, amor, e compreensão. E seguindo o exemplo de seu Mestre, Paulo pregava e ensinava de forma contundente os conceitos de Cristo.
O significado do que realmente é o evangelho, vai além do que se possa mensurar, pois Deus por meio de Seu Filho Jesus, nos revelou o seu grande amor, e provou com isto o quanto desejou que os homens chegassem ao pleno conhecimento da verdade (Jo 8.30-36; Jo 3.16; Rom 5.8; At. 3.19; 17.30-31; Tit 2.11). O evangelho tem a sua importância na vida das pessoas quando este pode alcançá-las, ou seja, quando um perdido tem um encontro com Cristo (Lc 19.9-10). Mas, usá-lo em nome de Deus para se beneficiar do mesmo como estamos vendo, é tudo, menos Evangelho. E outra coisa, a salvação que veio de Deus, é algo de grande valor, pois por meio desta já está garantida a todos os homens, desde que creiam na Obra salvadora do Senhor. E isto significa que, não dependemos de falácias de pregadores que vão à TV e ficam explorando a fé das pessoas, e no fim não estão nem fazendo uma coisa e nem outra. Pois seus interesses são outros, pois estão fazendo fortunas com suas mentiras e perversidades, e naquele dia veremos quem tem razão nesta história.
Ora, dizer que você pra receber uma coisa, ou mesmo arrumar um bom emprego, casar, comprar um carro, ou ser curado tem que dá dinheiro, isto é coisa de bandido, e de quem nunca conheceu ou teve um verdadeiro encontro com Cristo. Diante de tudo isto, o mais impressionante é a gente ver multidões sendo arrastadas atrás desses falsos pregadores, e até crentes que já tem uma longa vida no evangelho estão sendo adeptos desses dissolutos de um evangelho barato que não tem nada a ver com o Senhor.
Portanto, a essência do Evangelho é a transformação do pecador a Deus, ou seja, é a manifestação da Graça (Tit 2.11) na vida daqueles que sempre precisam do perdão de Cristo. Os homens podem até querer fazer mágicas, como se a eles fosse dado esse direito, porém, a Salvação, o Perdão, a Regeneração, a Paz de espírito, e a Comunhão com Deus vem por meio de Jesus Cristo (Jo 14.6; Rom 5.1-2; Ef. 2.1-10; II Co 5.11 a 19).
Não podemos concordar com a injustiça, pois se assim for, então, em quem estamos crendo, ou não somos capazes de saber discernir o que é ou o que não é. Permita Deus que, neste Brasil se levante homens de coragem e abram suas bocas contra essas arbitrariedades que acontecem na seara dos cristãos. E que jamais venhamos a aceitar palavras mentirosas e sem fundamentos Bíblicos, daqueles que são treinados para ludibriar os incautos na fé. Portanto, o Evangelho, não é barganha, e sim, o Poder, a Graça, O Amor de Deus derramado sobre a terra para que os homens sejam alcançados pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário – Ap 5.9; 1.18.

É proibida a reprodução desses escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).