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domingo, 8 de janeiro de 2012

O NEPOTISMO DENTRO DA IGREJA

ORIGEM RELIGIOSA DO TERMO NEPOTISMO
  “O termo pode ter sido usado originalmente para descrever a distribuição de poder e principados pelo papa a seus filhos naturais, eufemisticamente chamados sobrinhos, e a outros parentes”. A Igreja Católica Romana, através de pontífices ou papas, criou essa coisa imoral: nepotismo.
   Mesmo sendo algo comum o nepotismo nas repartições públicas ou privadas, não se configura como crime a sua prática. Mas, do ponto de vista ético e cristão é tremendamente imoral a sua prática entre aqueles que deveriam dá o exemplo.
   A situação é tão ruim que causa um mal-estar por parte daqueles que convivem entre aqueles que praticam o “Chamado Nepotismo”. É tanto que, no Art. 37, da CF; todos aqueles que exercendo serviços públicos não podem nomear a cargos de confiança parentes até o 3ª grau. Ou melhor, quando isto acontece e é denunciado na imprensa e chega ao conhecimento daqueles que estão acima do escalão hierárquico, são tomadas as devidas providências se exonerando do cargo ou função os protegidos pela prática do Nepotismo.         
  Ora, outro exemplo é o que temos o conhecimento, ou melhor, do STF, que editou uma súmula que proibiu a pratica do nepotismo nos serviços públicos. É tanto que, se descobriu que pessoas ou parentes de políticos tomaram posse em cargos públicos sem terem feitos concursos públicos. O que se configura uma ilegalidade porque fere os princípios da “Razoabilidade, Moralidade e Igualdade”.

  Destarte, o que estar em jogo são a moral e o bom senso por parte daqueles que estão no comando e acham que podem cometer tais práticas sem dá satisfação a sociedade ou comunidade. E não existe outra intenção se não a de arcar renda financeira maior entre famílias e parentes. Ora, é claro que todos aqueles que praticam o nepotismo, não querem nem ouvir falar desse termo que é tão repugnado por muitos, que se pudessem eles tirariam do dicionário tal etimologia.
  Mas, quem não o pratica luta para denunciar a tal prática, ou melhor, fazendo e exigindo justiça de forma que a sociedade não seja prejudicada por tais práticas inadequadas, e principalmente por aqueles que dizem que são cristãos, e deveriam dá o exemplo.

I-O NEPOTISMO DENTRO DAS IGREJAS   
  Onde não poderia haver coisa semelhante há, ou melhor, a prática do nepotismo campeia dentro das Igrejas e ministérios. E isto tem causado motivos de desavenças e discórdias sem precedentes, ou melhor, onde membros, obreiros e líderes estão revoltados com seus superiores por causa da prática do nepotismo. A situação é tão grave que isto é motivo para que haja facções dentro das Igrejas, e com tudo isto rebeliões e rachas estão acontecendo porque pastores presidentes estão embriagados por causa do poder que possuem, colocam seus filhos e familiares para exercerem cargos de confiança, e até mesmo administrativos como se a Igreja fosse sua propriedade. Ou melhor, na área eclesiástica além de ter uma visão administrativa, o pastor deve sim ter pessoas de sua confiança, e isto se pressupõe que sejam pessoas mais próximos dele. Mas, não se configura que tenham que ser seus filhos, genros, netos, mulheres, ora, uma forma discreta tem que existir, mas da forma como se praticam é inadmissível.
  Penso que é uma vergonha o que se fazem dentro das Igrejas e ministérios, ou melhor, pastores se acham que estão acima do bem e do mal, pois praticam o nepotismo como se ninguém observasse. Há no Brasil uma Igreja e ministério que estão vivendo uma crise por causa da prática do nepotismo, ou melhor, os obreiros e membros daquela comunidade estão fazendo um abaixo-assinado contra o pastor presidente. Pois o mesmo já está velho de idade, mas nomeou para lhe substituir, o genro, o filho, o neto, etc. Ora, diante de tudo isto o “Estatuto da Igreja e do Ministério” nessas horas não serve para nada, ou melhor, o que prevalece é a posição daqueles que querem assumir o poder.
 Dentro de uma visão ética e cristã, cadê os valores de Cristo? Ou melhor, para os irmãos simples e humildes tudo é certinho sem que ninguém saia da linha. Mas, quando lhes interessa “a galinha dos Ovos de Ouro” as coisas mudam de figura. Pois bem, a prática do “Nepotismo” é justamente para se exercer o domínio do poder, e com isto as “Finanças” ficarem em suas mãos. Ora, se existem fatos diferentes nos provem o contrário de quem pratica o nepotismo.
  Li certa feita o comentário de uma pessoa como um desabafo, pois a mesma disse que em sua Igreja o pastor colocava seus filhos para exercerem cargos de confiança, ou melhor, só para não pagar salários a Obreiros. Ou seja, desconhecendo a idoneidade de seus obreiros, substituindo-os por seus filhos inexperientes. Ou melhor, o que realmente se configura no meio evangélico é uma tremenda cara de pau que existe nestes pastores. Pois são preguiçosos, nunca trabalharam, e do mesmo jeito criam seus filhos, ou melhor, passam aquela impressão de que eles são pastores os filhos têm que ser também. Então, partem para a prática imoral do nepotismo sem precedente, e com isto causando escândalos aos membros e congregados e envergonhando a sociedade com o mau exemplo.

II- COMO DEUS VER TUDO
  Deus é Justo. Ou melhor, não coaduna com aquilo que fere seus valores éticos e morais, e enganam-se todos que acham que o Senhor está se agradando de seus comportamentos.
  É tão grave a situação de alguns diante de Deus que, me lembro daquele episódio que aconteceu com “Belsazar”. Quando se banqueteando com os tesouros, e os vasos da casa de Deus, viu quando sobre si desceu a sentença do céu: A Mão de Deus Escreveu “MENE, MENE, TEQUEL UFARSIM”. Ou melhor, tem pessoas que pensam que Deus dorme, ou que Ele não ver nada disso, ou seja, porque se trata de organização humana. Não, o Senhor está escrevendo, e sentenciando o juízo sobre aqueles que se acham acima de todos, e tratam a Igreja de Cristo como se fosse a sua propriedade – Dn 5.25-28.

  Pensamos que tudo aquilo que colabora para o bem de todos tem a devida aprovação de Deus, ou melhor, porque é da vontade de Deus que haja a paz e harmonia entre os homens. Mas, algo que fere os princípios éticos e morais, e que causa prejuízos aos irmãos e escândalos entre a sociedade, com certeza Deus estar escrevendo por linhas certas o juízo de quem se comporta assim.
III-O QUE NÃO SE CONFIGURA NEPOTISMO
 Ora, diante do exposto, é preciso que sejamos complacentes com aquilo que é justo. Ou melhor, ter o senso de compreender os fatos e chegarmos numa situação correta. É a questão daqueles que vivem de acordo com a sua forma de administrar, ou melhor, de pastores e líderes que sabem conduzir a situação sem causar problemas com seus obreiros e Igreja.
 Há pastores que são bons administradores, e administram de forma que a comunidade cristã fica satisfeita. Ou seja, sabem conduzir a Igreja de forma que todos concordam com seu formato de trabalhar. Não são arrogantes, e nem criam em volta de si o “Chamado Nepotismo”, ou seja, tanto os filhos ou parentes estão envolvidos, como também outras pessoas que não têm nada haver com o parentelismo.
 Pois, uma administração sábia é coisa de quem anda na direção de Deus, ou melhor, pastores que têm tal visão só ganham com isto. Todavia, conheço grandes homens de Deus que têm filhos que são pastores, e que, estão envolvidos no ministério e cooperam com seus pais. E ninguém se levanta contra suas administrações, mas tudo isto devido a forma de como eles administram. Ressalto aqui que não vejo nada de mais o pastor colocar nas mãos de seus filhos responsabilidades, porém, desde que não se configure como uma forma de “Domínio ou Nepotismo”.
 É tanto que, os pais devem ter pessoas de suas confianças junto de si, é até questão de bom senso, pois se os pais não ajudar seus filhos quem vai ajudá-los. Porém, o grande problema hoje dentro das Igrejas e ministérios é a imposição, ou melhor, de como se leva a situação, e o povo não consegue enxergar com bons olhos o que alguns pastores fazem. Uns porque já deixam claro que a Igreja é um meio de vida, ou melhor, e que se deixarem nas mãos de outras pessoas que não sejam da família as coisas não funcionam e perderão seus ganhos. E isto é o estigma dentro das Igrejas e ministério, pois tais coisas têm sido meio de disputas na justiça, ou seja, sabemos de fatos ocorridos que deu até polícia.
 Portanto, termino a tese que escrevi me reportando a uma palavra de Deus escrita por Paulo aos cristãos de Corintos, ou melhor, quando disse: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a Glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalos nem aos judeus, nem aos gregos, e nem à Igreja de Deus” – I Cor 10.31-32.

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