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domingo, 23 de janeiro de 2011

A JUSTIÇA DE DEUS CONTRA A IMPIEDADE DOS HOMENS

O que é Justiça?
Bem, esta pergunta talvez seja uma das questões mais discutidas no contexto da humanidade. Pois não obstante os argumentos citados por juristas e até mesmo dos mais cultos no mundo jurídico, mesmo assim, não há uma determinação concisa com relação a “Palavra Justiça”.

Mas, de acordo com a Bíblia, há alguns episódios que nos dão a sensação de “Justiça” – por ex. o fato da mulher que fora flagrada no próprio ato de adultério, e segundo os seus algozes as tais deveriam ser apedrejadas. E isto, do ponto de vista dos judeus radicais talvez fosse justiça. Mas, voltemos para alguns anos anteriores, ou melhor, do rei Salomão o sucessor de Davi seu pai no trono de Israel.

Conta-nos a Bíblia que duas mulheres brigavam por causa de uma criança, ou melhor, o caso chegou até o rei Salomão. Pois bem, diante do fato, o rei ouviu as duas partes que estavam em litígio, ou melhor, lutando pela guarda da criança. Então, depois de ouvir as duas, o rei resolver fazer algo que aos olhos dos presentes não fosse correto. Pegou o menino e ordenou que fosse partido no meio, ou seja, cada uma ficava com um pedaço. Destarte, Salomão naquele momento era rei, mas também fazia o papel de juiz. Porém, ele ouviu por parte de uma das litigantes que deixasse o menino com a outra, ou seja, com aquela que não era verdadeiramente a mão do menino.
Então, de forma sábia, o rei Salomão deferiu o processo, ou melhor, ordenou que a criança fosse entregue aquela mulher que pediu que o menino fosse entregue a outra, ou seja, abriu mão de sua posse para não vê-lo morto. Do ponto de vista Bíblico, na verdade a justiça foi feita, ou seja, só podemos concordar com os fatos a partir de suas verdades. Ou seja, há um argumento no meio jurídico que diz: “Da-me os fatos que te darei o Direito”. Ou seja, o juiz não julga simplesmente por que é o Juiz da causa, mas deve julgar sem parcialidade, ou melhor, usando de imparcialidade para que não cometa injustiça, isto é, julgue de acordo com a lei.
Então, Deus sendo o “Justo Juiz” irá julgar todos os homens pelos seus atos praticados. Ou melhor, ninguém será julgado sem que não tenha a culpabilidade, ou seja, todos serão réus diante de um Juiz que não julga sem conhecimento de causa – At 17.30-31; Ap 20.11-15.
Vejamos o que escreveu o apóstolo Paulo: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detem a verdade em injustiça...” – Rom 1.18-32.
Ora, um dos pontos incisivos do evangelho, é mostrar aos homens as injustiças que campeiam no mundo hodierno. Ou seja, onde se troca a verdade pela mentira, ou melhor, onde os valores éticos e morais já não são respeitos pelas injustiças de homens que seguem de forma impiedosa. Pois no primeiro caso, diante de Jesus que era o Advogado e também o Juiz, simplesmente revendo o litígio diante daqueles promotores de acusação, deferiu a sentença aquela pobre mulher dizendo: “Mulher, onde estão àqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Eu, O Justo Juiz também não ti condeno, vai-te em paz e não peques mais”. Vejamos caros leitores, que Deus julga com Justiça, ou seja, não passa a mão na cabeça de ninguém, porém, exige que confessemos os nossos pecados e práticas.
Portanto, será que podemos definir “Justiça”? Ou será que vamos ficar procurando a sua etimologia sem chegarmos numa conclusão? Ora, Justiça é a prática daquilo que é justo a quem de direito, ou melhor, só se pratica a Justiça quando respeitamos nosso semelhante e enxergamos Deus neles também – isto é Justiça.Justiça é reconhecermos de direito os valores éticos e morais no nosso semelhante, e fazermos com que se cumpra os valores cristãos em nossa vida.

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