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sábado, 24 de setembro de 2011

O CETISCISMO DENTRO DA IGREJA

Certa feita conversava com um determinado obreiro é ele nos confidenciou algo que me chamou a atenção, ou melhor, não esperava de sua parte ouvir tal afirmação. E não se trata de pessoas novas na fé, e sim, de pessoa que já faz anos que professa a sua fé em Deus.

Ora, diante de tais fatos me vieram alguns pensamentos que gostaria de tratar aqui neste espaço que temos. Sendo que, é preciso que haja uma consciência fundamentada na Bíblia para requerermos respostas contundentes quanto a questão.

Então, há alguns anos olhávamos para as outras pessoas e pensávamos que somente elas faziam com que não nos convencêssemos de que precisavam de Deus. Enquanto que, hoje em dia são alguns cristãos que antes eram feverosos e expressavam aquilo que faziam na Obra de Deus. Ou seja, se tornaram céticos em seus argumentos e posição de fé, pois já estão fartos de ouvir as mesmas coisas e não saem do lugar. Digo que, tais fatos são lamentáveis do ponto de vista cristão.

Pois fomos, ou recebemos os fundamentos da fé não por um período de tempo, mas para durará a vida inteira, e não é o que ocorre no contexto atual. Pessoas a cada dia se afastando de seus deveres diante de Cristo e a Igreja, e não há como explicar tal fenônimo por parte dos mais esclarecidos. Ou melhor, parece que na óptica de alguns eles criaram um Deus diferente do qual professávamos e acreditamos em sua Palavra, mas são ávidos por conceitos humanísticos que imperializam dentro das Igrejas.
Pensemos o seguinte, o que será daqui a cinqüenta anos, ou melhor, será que haverá uma Igreja mais organizada, mas arrojada para poder acomodar a tais pessoas? Ou apenas mais uma Igreja que apresente um evangelho humanístico, com suas posições “Egocentrificas”, que o Senhorio de Deus não seja absoluto, e, sim que primeiro seja o homem. Talvez se olhássemos mais a Bíblia, com certeza enxergaríamos isto de forma diferente, pois Paulo disse sobre isto com muita propriedade – “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos dias apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam a mentira, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fieis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” – I Tim 4.1-3.
Não são poucos os cristãos que vivem num misticismo religioso, ou seja, eles acreditam em Deus, mas são capazes de mudar de posição como se fossem camaleões. Ou seja, acreditam em tudo, e até mesmo ao profano e não sabem diferenciar porque são aptos para tal. E por que isto ocorre? Será que não estamos preparando uma Igreja para ir morá com Cristo e adentrar os portais da eternidade com Deus? Ou vamos acreditar que Jesus não voltará tão cedo? Pois tudo isto já estamos presenciando dentro das Igrejas, ou melhor, onde pastores e obreiros tocados por um espírito mesquinho e “Egocêntrico” estão preparando o povo para permanecer aqui. Digo assim, porque é o que estamos presenciando dentro das Igrejas, não medindo as conseqüências os tais já não falam mais do Evangelho como antes, pecado é coisa do passado, ensinar as verdades das escrituras se tornou algo enfadonho para muitos.
Outros querem que as Igrejas se adéqüem a eles, ou melhor, a seus modos de vida e caprichos. Impõem regras a Igreja, e o pastor para não perder a suposta ovelha fica refém desse humanismo sarcástico dentro do ministério.

Igualmente, vejamos o que escreveu Paulo aos cristãos de Roma, pois tais fatos já tinham suas origens no cristianismo da época, ou melhor, a Igreja em Roma vivia isto quando ele escreveu: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifícios vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, e agradável e perfeita vontade de Deus” – Rom 12.1-2.

Destarte, se dizer que é cristão e não demonstrar isto na prática e simplesmente na aparência é algo sumamente inapropriado pela Palavra de Deus. Ou seja, não podemos misturar o santo com o profano, ou sejamos críveis naquele que acreditamos ou é melhor vivermos calados e ou como alguns no anonimato. Todavia, é preciso que haja em nós a sinceridade com que houve em Cristo Jesus – Disse Paulo “Haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fip 2.5). Não existe lugar para aqueles que não querem ter uma vida de compromisso com Cristo, e nem com a Igreja, se quisermos viver como o mundo que então renunciemos a Cristo, pois pra isto é que fomos chamados a vivermos em santificação e comunhão com Deus.
Não podemos viver como se o Evangelho não tivesse a sua relevância a nossa vida, pois Cristo morreu e ressuscitou para que assim vivamos uma vida plena diante Dele – II Co 5.17; Rom 8.1-2. É como disse Deus por meio do Profeta: “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve”- Mal 3.18. Então, servimos a Deus? Que tão somente sejamos sinceros naquilo que fazemos na Igreja e diante do mundo, pois do contrário disso não passamos de meros hipócritas – Mt 5.13-16.

Portanto, a incredulidade não pode perdurar num coração transformado pelo sangue de Cristo que foi derramado no Calvário, que então sejamos crentes de verdades e glorifiquemos a Deus pela atitude de fé e vida santa diante desse mundo que precisa ser transformado pelo poder da Palavra de Deus – Heb 4.12; 11.1-6.

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