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domingo, 29 de abril de 2012

A TEORIA E A PRÁTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL


Introdução
  A prática é tudo aquilo que se faz com o conhecimento teórico, ou melhor, a teoria é excelente, mas não dispensa a prática porque ambos devem convergir resultados esperados.
   No ministério pastoral as coisas devem andar para tal convergência, ou seja, não adiante se ter a prática se desconhecemos a teoria. Ora, uma não pode viver sem a outra, mas na lógica a teoria é a primeira que deve vir. Então daí, vamos tentar expor algumas verdades para o bom desenvolvimento do ministério pastoral, pois há muitos obreiros e pastores que ganharam o “Titulo de Obreiros”, mas estão equivocados quanto ao desenvolvimento ministerial.

I-A Teoria não dispensa a Prática
  Diante de tudo o que expomos há inverdades no contexto eclesiásticos, ou melhor, quando o ministério visando seus interesses coloca pessoas “Neofitas” – Inexperientes para exercerem funções de auta-responsabilidade, ou seja, sem olhar as consequências. Destarte, não se mede a capacidade de uma pessoa pela sua fisionomia, ou que ela seja velha ou nova. Embora que, a inexperiência visa coadunar com a juventude, ou melhor, quem é experiente hoje não o era ontem. Portanto, se devem analisar os fatos de acordo com a ocasião.

 Tenho observado que há Igrejas e ministérios que deixam de investir num obreiro potencial para investir em outros que nem sequer sabem o que estão fazendo. Ou melhor, é o obreiro inexperiente, novato e inseguro daquilo que está fazendo. Ou melhor, quando isto ocorre quem sofre é a Igreja, os membros porque se transmite insegurança perante a comunidade cristã. Essa questão é tão séria do ponto de vista eclesiástica olhando num prisma mais aprofundado à questão, é inadmissível que isto ocorra nas Igrejas mais tradicionais são elas: (Batistas, Presbiterianas etc).

 Em suas visões eclesiásticas elas olham menos para a visão mística, ou melhor, deixam de espiritualizar tudo, mas conseguem entender o espiritual com material. Ou melhor, não misturam as coisas, é o contrário do que fazem algumas denominações que não se preocupam com o espiritual e nem com o material, ou seja, espiritualizam tudo.

 E quando isto acontece, é onde erram, porque deixam de dá o devido valor a causa justa para somente olhar seus interesses. E tudo aquilo que é feito sem objetivo ou consciência a comunidade não é bom, porque não se interessam com o bem-estar da Igreja, ou seja, se coloca qualquer obreiro leigo e tá tudo bem. Não importa o que ele vai fazer e como fazer, o que importa é no final do mês o relatório financeiro. Destarte, se troca uma dúzia por meia, e a Igreja vai perdendo seu referencial eclesiástico porque não existe o consenso por parte de quem deveria tê-lo. Portanto, a prática sem a teoria não funciona e nunca funcionará, pois ambas precisam está inseridas no contexto eclesiástico.

II-O que fazer para que a visão retrógada mude?

   Alguém bem disse: “A ignorância é falta do bom senso por parte de quem não quer o conhecimento”.
    É triste e lamentável quando no pleno século XXI, haja pessoas no trampolim da ignorância. Ressaltamos que a expressão “Ignorância” aqui não é no sentido pejorativo, e sim, no sentido de que quem não sabe e nem conhece vive no marasmo da ignorância. Destarte, Jesus Cristo nos trouxe toda forma de conhecimento, depois dele vieram os apóstolos e em consequências outros deram prosseguimento a sua Obra. Mas, não deixamos de obtermos o conhecimento, e com ele a prática que são indispensáveis para quem quer crescer e produzir para o reino de Deus.
   Ora, pastores e obreiros que se apegam ao título eclesiástico e pensam que estão por cima e querem passar a impressão que são donos da verdade, são no mínimo desrespeitosos. Porque não conseguem ser verdadeiros, e isto se configura falta de “Teoria” (Conhecimento). E isto não se adquire de uma noite pra o dia, mas com dedicação e esforços. Ou seja, lembrando que a prática sem a teoria é algo sem sustentação, e há um desequilíbrio para o bom senso do ministerial eclesiástico. 

III-Um ministério sustentável visa a teoria e a prática

  Paulo disse a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como Obreiro que não tem de que se envergonhar, mas que maneja bem a Palavra da Verdade” – II Tim 2.15.
 Às vezes fico pensando por que há tantos Obreiros, mas são devidamente despreparados do ponto de vista teórico e prático. Não estou com isto sendo injustos, pois há muitos que são preparados, dedicados, e possuem conhecimentos teóricos e práticos.  Talvez você esteja questionando e até mesmo não concordando comigo, o que se configura um direito de cada um. Mas, se admitir certos tipos de obreiros no rol do ministério sem nenhuma preparação por mais simples que seja, é lamentável. 

  Obreiros que são leigos de tudo, ou melhor, não possuem nem destrezas para conduzir um culto no templo. Não sabem apresentar um visitante, fazer um casamento, dá um conselho a um determinado casal, e nem conduzir bem a Igreja. Em parte não os culpo, e sim, seus responsáveis, pois há pastores e obreiros que estão dentro de seus gabinetes só contando dinheiro e querendo saber o saldo de suas contas e nada mais. Pois não há nenhuma preocupação sobre o obreiro que está lhes representando, ou invés de investir nesses companheiros para melhor servirem a Deus e a Igreja.

  Destarte, para que se aprove um obreiro leigo, antes de tudo é preciso que se invista no mesmo. Ou melhor, dessa forma adquirirá “Teorias versos Conhecimentos”, então daí será um obreiro devidamente aprovado para toda obra designado pelo ministério. Diante do exposto, vejo que há uma exigência por parte de Igrejas e ministérios que seus obreiros estudem. Não resta dúvida quanto a boa intenção, mas cabe a Igreja dá condições para de quem é exigido tais prerrogativas. Pois as vezes o obreiro não possui grau de escolaridade, ou melhor, não possui a capacidade ler e escrever, terá dificuldade em qualquer sala de aula. Digo assim, porque me deparo na sala de aula com alguns alunos que têm certas dificuldades de ler e entender determinados textos. Mas, ao contrário disso, erramos quando colocamos tais pessoas a frente de determinados trabalhos, ou melhor, são limitados em tudo, e principalmente no que concerne a Bíblia. Ou seja, como as tais irão ler e expor um texto Bíblico se não conhece e nem sabem interpretar passagens de difíceis interpretações, ou entendimento. Digo que, o pastor como um líder orientador, acima de tudo deve ter visão eclesiástica, ou seja, nunca expor as pessoas ao ridículo, pois vejo dessa forma tais comportamentos no contexto da Igreja.

  As pessoas são Dignas de respeito, portanto devem ser conduzidas de acordo com suas capacidades. Ora, se há intenção de se investir nelas, que primeiro se dê condições necessárias, e depois as coloquem para exercerem suas funções para o bem estar da Obra de Deus. Um obreiro aprovado é aquele que tem como princípio a Bíblia, e que dela e por ela busque aquilo que Cristo quer nos revelar. Sendo que, também se esforce para adquirir outros conhecimentos, e com a prática expor as verdades de Cristo Jesus.

  Portanto, a teoria é importante porque faz com que enxerguemos a prática, ou melhor, sem as duas não há como chegarmos num consenso. Que ao ler esta tese você possa extrair o que concorde, mas não esqueça se esforçar para por em prática tudo aquilo que adquirires segundo as verdades de Cristo Jesus – O Verbo de Deus (Lógos) – Jo 1.1-3.

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