Com toda forma de informação no mundo e com descobertas cientificas, é preciso que o Obreiro tenha uma visão do mundo onde vive e desempenha o seu ministério cristão. Ou melhor, que numa visão ao examinar a Bíblia possa ver tudo o que Deus nos falou e que assim possamos tirar lições para o desenvolvimento ministerial.
Mas para que isto ocorra, não esperamos algo que nos cause expectativa se não houver a consciência dos valores impostos por Deus num mundo relativista. Destarte, a consciência de um ministério gigante se propõe a partir dos propósitos que venham da nossa intuição ministerial, ou melhor, que Deus por Ser o regente desse Universo deseja que seus filhos vejam grandes coisas acontecerem no ministério.
E numa visão para o futuro, ou melhor, para o bom desenvolvimento ministerial, o pastor só tem que agradecer a Deus pelos fatos propostos para que assim desenvolva a Obra de Cristo em prol da salvação daqueles que aceitam a Jesus, mas às vezes ficam sem saber por onde devem andar. E isto não ocorre num curto período de tempo, mesmo que o obreiro tenha experiências ministeriais. Mas mesmo assim, saber que nunca deve se eximir de suas responsabilidades que Deus determinou à sua vida como pastor do rebanho de Cristo Jesus.
E é nesta linha de pensamento que escrevemos estes fatos, ou melhor, numa visão de um ministério promissor. Ora, um ministério de sucesso ocorre, quando o obreiro procura investir naquilo que pode somar na sua vida. Pois, dessa forma consegue enxergar todos os pormenores em sua volta, ou melhor, discerne aquilo que possa contribuir para o bom andamento da Obra de seu ministério. Veja você que um obreiro menos preparado não desempenha melhor o seu ministério, ou melhor, até dá uma parcela de contribuição, mas somos cônscios de que é raquítico naquilo que exerce. Enquanto que, um obreiro que olha no seu ministério, e que, precisa investir em sua carreira ministerial, a sua visão e desempenho de seu trabalho é bem mais engrandecido por Deus – II Tim 2.15. No tocante a tudo isto que escrevi, talvez se não parássemos para analisar, chegaríamos a conclusões desastrosas.
Destarte, o que fazermos para que tenhamos um ministério promissor e que venhamos a contribuir para o crescimento daqueles que estão sob a nossa responsabilidade? É claro que, você responderia a última opção, ou melhor, que como obreiros na Igreja temos o dever e obrigação de sermos o exemplo de que dependemos de Deus, mas que temos que fazer a nossa parte – Assim disse o Sábio Salomão: “Ensina ao sábio, e ele se fará mais sábio”. Ah! Quantas vezes nos deparamos com pessoas com mentes envelhecidas, ou melhor, não pensam grande e acham que o seu ministério estar bitolado em quatro paredes e nada mais. Ou seja, fazem as coisas para Deus como uma obrigação corriqueira. E diante de tudo isto ainda acha os tais que estão por cima de tudo e de todos, mas os trabalhos de suas mãos não passam de serviços maus prestados à causa de Deus. Ora, vejamos que não existe um ser mais inteligente na face da terra do que o homem, ou melhor, obra prima das mãos do Criador, onde ele pôde por nomes em todos os animais que Deus criou. E é por meio deste que Cristo exige que a sua Igreja avance, mas como agir se alguns não olham para a Obra de Deus e talvez pensem que não existe nenhuma importância na sua contextualização.
Diante de tudo o que escrevemos, talvez você não esteja compreendendo a mensagem, mas fica um alerta da parte de Deus a todos nós que estamos envolvidos no ministério cristão, disse o sábio Salomão: “Tudo o que vier as tuas mãos para fazer, faz conforme as tuas forças”. Partindo desse pressuposto, é preciso que o obreiro procure a desenvolver o seu ministério, ou melhor, procurando a se atualizar naquilo que converge a Obra de Deus.
Doravante, é impossível alguém passar ou dá o que não tem, ou seja, só passa conhecimento quem tem conhecimento. Do contrário as expressões como: “Diziam, ou diz fulano de tal”, não são prerrogativas de um ministério sustentável. Ou seja, para que o seu ministério seja uma benção de Deus na vida da Igreja, é preciso que o Obreiro tenha consciência que deve ir à busca desse “Conhecimento”. Concordamos que a vida é uma escola, mas nada justifique que devemos ficar na inércia espiritual, esperando que tudo caia do céu, ou que alguém nos dê o alimento que precisamos. Ora, o grande erro de alguns pastores e obreiros é que os mesmos estão acomodados ou convencidos dos “Títulos que possuem como pastores, presbíteros, Evangelistas, Diáconos etc”, e tudo bem.
Pois, é dever do Obreiro buscar toda a forma de cultura, sejam seculares ou teológicas isso são o que lhe proporcionará um crescimento e desenvolvimento ministerial e um bem-estar a comunidade Cristã. Um obreiro que não ler a Bíblia, e nem tem como base a Palavra de Deus no seu ministério estará fadado ao fracasso. Infelizmente alguns pensam que só o fato de ter o título de pastor já é o suficiente para ficarem na inércia espiritual, e acham que não devam buscar o conhecimento como prioridade em suas vidas.
Portanto, um obreiro que vise o crescimento deve se dá pela busca de conhecer tudo, ou melhor, tanto na área “Teológica como também secular”. Não vivemos mais o tempo onde as pessoas não eram exigentes nos seus pensamentos, pois é dever do pastor ou obreiro dar o melhor de Deus ao povo, ou seja, levar o conhecimento de Cristo a Igreja sem reserva. E dentro desse aspecto, é preciso que ele tenha o cuidado de não se esquivar no que tange tal aspecto, ou melhor, não importa apenas dizermos que conhecemos a Bíblia. Mas, se não houver um aprimoramento naquilo que dizemos, somos exigidos pelo que expressamos ser a aqueles que ouvem tais afirmações. Portanto, devemos conhecer além da Bíblia, pois ela é a Inerrante Palavra de Deus, mas também outras fontes no campo teológico e em especial matérias específicas:
I-Teologia Sistemática
-Teologia (Doutrina sobre Deus, ou o Estudo de Deus).
-Antropologia Bíblica e Cultural (Doutrina sobre o Homem).
-Angelologia (Doutrina sobre os Anjos).
-Pneumatologia (Doutrina sobre o Espírito Santo).
-Hamartiologia (Doutrina Sobre o Pecado).
-Soteriologia (Doutrina da Salvação).
-Cristologia (Doutrina sobre Cristo).
-História da Igreja (Origem, e tratado geral sobre a Igreja no seu aspecto universal).
-História do Povo Hebreu (Judeus).
-Geografia Bíblica.
-Homilética (a arte de fazer sermões).
-Hermenêutica (Ciência de interpretar textos sejam Bíblicos ou seculares e jurídicos).
-Exegese (Verbo Gr. Exagor, que significa sacar; dá o sentido aos textos pelas vias teológicas, com a complementação da hermenêutica sagrada).
-Ética Cristã.
-Ética Pastoral.
-Educação Cristã.
-Administração Eclesiástica, etc.
Nestas matérias, o pastor e qualquer obreiro já estarão aptos a servirem a Deus melhor, ou seja, exercer com mais profundamento os conceitos de Cristo pelas vias teológicas. As vezes analisamos alguns obreiros que pensam que citar versículos, ou uns cem numa pregação está demonstrando que conhecem a Bíblia ou que prega melhor. Ora, pensar dessa forma é não conhecer os fundamentos da Teologia e suas múltiplas formas de interpretações. Penso que, a melhor maneira é você citar poucos versículos e fazer suas exegeses trazendo consigo esclarecimentos sobre as verdades de Deus do que citar a Bíblia sem que haja uma consonância teológica do ponto de vista ministerial. E tudo isto não se consegue da noite pra o dia, mas com o passar dos anos, e um ministério extenuado na presença de Deus, pois é dessa forma que se adquire o conhecimento para assim executarmos o ministério que recebemos do Senhor nosso Deus.
Existem alguns pontos críticos que gostaríamos de lhes deixar esclarecidos no que tange a estes comentários escritos por mim. É que, existem muitos obreiros e poucos preparados para exercerem o ministério que receberam de Deus. Ou seja, quando falamos de obreiros preparados, estou dizendo que há uma necessidade de que haja no meio do povo do Senhor homens comprometidos com as verdades do Evangelho. E um obreiro preparado é aquele que como Moisés aprendeu com Deus a ser um verdadeiro pastor de ovelhas, e não pensar que anos de Igrejas é o suficiente para então receber um cargo ministerial, mas não tem as prerrogativas outorgadas por Cristo.
É óbvio que, diante de tudo o que escrevemos aqui, alguns ainda não vão entender o que expressamos, mas a melhor maneira de compreender aquilo que Deus determinou a cada obreiro, e pastor é tão somente usarmos a Bíblia e tentarmos entender o que o Senhor quer de cada serve. Ressaltamos que diante de tudo o que há na Bíblia, não pode recorrer a ela de forma preconceituosa, ou melhor, diante da Palavra de Deus não existe “Achismo” ou qualquer forma de especulação humana. Pois assim está escrito: “Sabemos primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”- II Pe 3.20-21.
A não observação de tais textos é o que tem levado alguns obreiros a pensar que seus argumentos estão acima dos vernáculos divinos. E isto tem causado grandes prejuízos na vida da Igreja, ou melhor, pessoas que vão ao templo e esperam receber uma orientação espiritual da parte daqueles que foram escolhidos para tal mister. Destarte, conhecer e está preparado para isto é o que faz a diferença na vida de um obreiro aprovado pelo Senhor Deus. Portanto, finalizo tudo o que escrevi, e, esperando que você que é obreiro ou pastor na obra de Deus possa saber que se exerces tal função é porque foi designado, mas que devas fazer jus tudo o que recebestes Daquele que espera o melhor de si. Lembre-se que pra o saber não existe espaço, quanto mais conhecimento você adquirir mais será proveitoso o seu ministério com a ajuda de Deus.
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