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domingo, 19 de setembro de 2010

MISSÃO - ORDEM IMPERATIVA A IGREJA

“Olhai para os campos que já estão brancos para a Ceifa”

A Obra missionária é a obra mais importante que existe no contexto da Igreja cristã, mas infelizmente a Igreja perde o seu sentido quando se omite neste aspecto. Ora, nos seminários teológicos, nas escolas Bíblicas, e outros encontramos sempre alguém falando de “Missão ou da Obra Missionária”, e na prática as coisas não funcionam.

Ora, quando é que a obra de missão perde o seu sentido no aspecto universal, é quando entra o espírito da vaidade por parte daqueles que se intitulam de missionários e que passam a impressão à Igreja que eles vão ao campo como salvadores.

E na verdade não é isto o que acontece, ou melhor, a missão é prioridade na vida de qualquer cristão que tem o amor de Deus em seu coração. Missão não é privilégio de alguns, ou seja, pensar dessa forma é eximir a Igreja desse contexto, ou melhor, jamais devemos pensar assim.

Um missionário chamado e vocacionado por Cristo é aquele que não tem vaidade, e sim, que assume suas responsabilidades como aquele que vai ao campo de missão por amor as almas perdidas. Todavia, quando se prioriza mais o homem do que a Obra de Cristo, as coisas tendem a ser além daquilo que recebemos como uma obrigação imposta por Cristo – Mc. 16.15-17.

Quando é que a missão deixa ou perde o seu valor missionário? Quando se dá mais ênfase a vaidade missionária, ou seja, hoje se escolhe quem devem ir ao campo de missão, e não a quem Deus chamou ao campo missionário. Ora, quantos irmãos que receberam de Deus a vocação e chamada a obra missionária, e estão esquecidos ou não são vistos como prioridade a Igreja. Mas, aqueles que estão na administração da Igreja e ministério fazem vista grossa quanto à questão, e muitas vezes enviam pessoas sem a chamada, e, as tais não correspondem com as expectativas da Igreja.

Missão não é prioridade de alguns, ou privilégios de alguns escolhidos ou apontados de forma política dentro da Igreja e ministério. Quando se pensa ou agem assim, é desvalorizar o que é mais importante, pois nesta questão Deus não tem escolhidos íntimos, e sim num contexto geral todos somos missionários. Perde a Igreja e o campo missionário, pois há grandes investimentos nas pessoas, e quando elas não correspondem com as expectativas logo há decepções, ou seja, não podemos achar que alguém é missionário porque foi ou vai ao campo de missão, e sim, o que poderá corresponder com aquilo que Deus espera de cada cristão. 

I-FATORES QUE MARCAM A CHAMADA MISSIONÁRIA:
a- A Salvação, Jo 3.16;
b- A vida dedicada a Cristo, I Tim 2.1-5;
c- A convicção à chamada ao campo missionário, Êx. 3.1-12.

II-O QUE O MISSIONÁRIO DEVE SABER DO PAÍS OU LUGAR:
a- A Língua do País.
b- A Cultura do povo, ou melhor, os costumes, etc.
c- Aceitar a realidade no campo de missão, ou seja, dá-se a Obra de Cristo.
d- Nunca impor sua cultura, e aceitar a fase de adaptação do país que escolheu como um lugar aonde veio fazer a missão de Cristo.

III-DEVE O MISSIONÁRIO SE ADEQUAR A CADA REALIDADE:
a- Abrir mão de familiares, ou melhor, fazer missão é estar apto a deixar a sua família, Gen 12.1-12.
b- Fazer missão não é ir como se fosse turista, ou seja, se der tudo bem, se não, volto. Tal pensamento é de quem não tem a chamada a obra de missão.
c- Devemos saber que no campo de missão vamos achar diversas dificuldades, mas se foi Deus quem chamou e enviou com certeza irá proporcionar tudo.
Conheço um “Missionário” que há anos reside no Brasil, ou seja, veio de seu país, mas no decurso dos anos não descobriu a realidade do Brasil. Pois o mesmo nunca procurou a aprender a língua Portuguesa, ou seja, quando chega às igrejas o povo nem lhe quer ouvir. Ora, isto é falta de consciência e responsabilidade com as coisas de Deus. Ou melhor, deve o missionário a se adequar com a realidade em que vive para então contribuir para o reino de Deus.

IV-DEVE MANEJAR BEM A BÍBLIA
Ora, quem se diz chamado por Deus ao campo de missão, a princípio deve ter consciência que é prioridade conhecer bem e manejar a Palavra que irá usar para aqueles que nada sabem sobre Jesus Cristo. Portanto, um missionário leigo ou inexperiente no campo missionário será um desastre. Além da Língua do País, costumes, e todo o tipo de cultura, ele deve estar munido do conhecimento de Deus e sua Palavra, ou seja, preparado para se apresentar perante as autoridades daqueles país etc.

E isto não é coisa que se aprende em cursos de pequena duração, ou com cursos por correspondência, não que estes não sejam precisos. Ou quando alguém deu um grito e falou que ardeu a chama missionária, tudo isto é importante, mas devemos priorizar os meios adequados que servirão de sustentáculos ao ministério do missionário em campo de missão.

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