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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PASTORES E A PRÁTICA DO ESTELIONATO – FALSIDADE DE DIPLOMAS


Art. 171 do CP - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
  Não são poucas as informações que há na Internet de pessoas que são tidas, ou tendo uma reputação ilibada na sociedade cristã. Mas, até onde irá as tais reputações dessas pessoas que aparentemente são sérias no que fazem? 
  Pois é, há na internet de pastores que são até o momento para os seus membros e sociedade sujeitos de reputações ilibadas. Ou melhor, algo que todo mundo deve saber e exigir até que se provem o contrário. Todavia, há uma premissa no Direito que “Todo cidadão é inocente” até que se prove o contrário, ou seja, qualquer um pode acusar ou imputar algo a alguém. Porém, pelos conceitos jurídicos deve-se primar pela conduta e respeito humano porque se configura um direito elencado na Constituição Federal a ampla defesa e o contraditório. 

 Destarte, ultimamente estamos presenciando noticiários de pessoas que pelos conceitos da Palavra de Deus, não deveriam ter seus nomes estampados nas páginas da rede mundial. Porque isso tem contribuído para os escândalos e aos olhos do mundo é algo indecoroso para homens que se dizem pastores, ou seja, não é razoável tal comportamento. É óbvio que quando o assunto é referente a líderes espirituais, quase não se dá para acreditar, mas não é isso o que se ver nos dias hodiernos. 

I-A PRÁTICA DE ESTELIONATO

  Se configura crime é algo repugnante perante a sociedade, ou seja, “Induzir alguém” ao erro é no dizer jurídico fato que deve ser repugnado por quem prima por uma conduta ilibada. Ora, se a lei reprime qualquer ato de “Estelionato”, como crime com sanção penal, agora é inadmissível que fiquemos sabendo de pastores que praticaram-no com a maior cara de pau. Pois, é isso mesmo que você estar lendo, ou melhor, de pessoas que perante a Igreja e o ministério são tidos como quase uns “Semideuses”. E são envolvidos com práticas que mancham a “Dignidade Humana”. Ou melhor, um homem digno é um homem que se deve respeito pelos valores elencados segundo os direitos humanos. 

   Não podemos ser conivente com erros crassos, ou seja, se aceitarmos sem que questionarmos, somos coniventes com as tais práticas, algo que vejo como inaceitável no contexto da Igreja de Cristo Jesus. Pois, Cristianismo sem as marcas da sinceridade, é tudo, menos o que Cristo nos ensinou, fazer o certo, é ético pela moral. E não se comportar como se Deus não visse tais comportamento, e é justamente o que ocorre na seara dos cristãos. Ou melhor, de líderes que aparentemente são uma coisa, mas suas condutas não dizem o que são realmente. No conceito humano ser verdadeiro é o que é certo, ou seja, não precisamos ser ou fazer algo contrário ao que é licito, pois do contrário disso é repugnante à sociedade que exige o que é correto.  

II-PASTORES E SUAS PRÁTICAS DE FALSIDADES

 Ora, quem já se viu que um homem como representante de Cristo ande praticando a mentira. Ou melhor, há pastores se dizendo que são formados em Administração de Empresas, Direito, Teologia, etc, sem nunca ter entrados numa Universidade. E conseguindo perante a sociedade Cristã uma reputação que não é justa perante os cristãos, ou seja, se configurando um engano com a cara de pau, é no mínimo imoral tal comportamento desses pastores mentirosos. 

  Há na Internet de pastores que “Falsificaram certificados de ensino fundamental e médio, e que, entraram em supostas faculdades de Direito e Administração e adquiridos diplomas falsos e que depois supostamente foram cassados pelo poder Público. Data vênia, se isso é verdadeiro, é lastimável tais condutas desses que usando suas influências praticam algo que até mesmo o Diabo duvida.

  Ora, tudo isso é prática de “Estelionato”, ou melhor, “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento” – Art. 171, do CP. Destarte, há na Bíblia uma incisiva sentença do Justo Juiz, que um dia dará a todos os mentirosos, assim diz a Bíblia: “E ficarão de fora, os cães, os feiticeiros, os roubadores, os mentirosos...”. Fiquemos atentos, porém, conscientes de que na vinda de Cristo muitos pastores ficarão e irão pro inferno porque não se dão em conta que estão praticando a “Iniquidade”.

   Pelos conceitos de Cristo os tais estão reprovados, mas estão na iminência do ministério como se fossem reputados como pessoas idôneas é um disparate a posição desses pastores desonestos. Mas, o que adiante tal comportamento, pois por um período podem até mesmo enganar os desenformados, porém, suas mascaras cairão por terra como uma vergonha. Ora, diante desses casos o que se acreditar de homens que compram diplomas, falsificam histórico escolar de ensino fundamental e médio, e depois fingem que entraram numa “Universidade” e depois se descobrem que tudo não passou de “Estelionato”. 

  Destarte, de pessoas que não temem a Deus e nem conhecem seus mandamentos até é admitido, não concordando com o comportamento. Mas, de pastores, ou melhor, pessoas que são separados para o serviço cristão tais comportamentos, digo que, a Igreja brasileira está em crise, ou melhor, se espera tudo de um mundo relativista, mas no contexto cristão pessoas tendo tal postura é o fim.

   Não estamos julgando A e nem B, mas apenas trazendo aqui aos caros leitores informações precisas daquilo que a Igreja não sabe. Como citei acima, a sociedade pode até aceitar algo que fira a dignidade e ética, mas vermos tudo isso debaixo de nossos olhos é inadmissível. E quando dizemos que a Igreja estar em crise, não estamos nos isentando de nossas responsabilidades, pelo contrário, sejamos sábios para admitirmos que não podemos apenas olharmos o místico e sem analisarmos os fatos em evidências. Sejamos íntegros em tudo, pois é neste aspecto que Cristo exige de quem profere o seu nome. E não sejamos hipócritas ou coniventes com as práticas pecaminosas de alguns que sob o manto da infidelidade se escondem como se ninguém não visse as tais práticas. 

    Fomos chamados por Deus para sermos diferentes daqueles que não sabem nada a respeito do Senhor. Ou melhor, temos que ter a sensibilidade de que as coisas de Deus devem ser tratadas com responsabilidade e comprometimento, sem as tais não existe seriedade para uma vida santa diante de Cristo Jesus. Pastor ou qualquer representante deve primar pelos valores éticos, do contrário disso, deixem suas posições e vá fazer outra coisa, mas não causem escândalos porque isso se configura como práticas de ímpios – Mal 3.18.

José Roberto de Melo – É Bacharel em Teologia, Professor de Teologia Sistemática, é Escritor e estar se Graduando em Direito pela Unip Universidade Paulista  – 2012.          

Um comentário:

  1. Prezado,

    A Paz de Cristo.
    Como disse Martin Luther King.
    O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons.

    Devemos denunciar esses falsos mestres que estão enganando o povo, para mim não existe nenhuma diferença entre um estelionatário do mundo e esses pastores fraudulentos, devem ser presos, não devemos ficar em silêncio.

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