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terça-feira, 23 de novembro de 2010

A TEOLOGIA DA PREDESTINAÇÃO E SUAS FALÁCIAS

Textos Bíblicos: João 3.16; Ef 1.4-7
Seguindo os seus mestres da Teologia da Predestinação, algumas pessoas já estão conscientes que podem ser salvas ou não. Ou melhor, as tais pessoas acreditam que a salvação é um fato relevante a elas, ou melhor, se já estão salvas porque se preocupar em não serem salvas. Pois assim seguem os adeptos do Calvinismo, ou melhor, Calvino que tanto ensinou que “Uns nasceram para serem salvos, e outros nasceram para serem condenados. A posição deles é que Deus é "Soberano" e não tem a obrigação de salvar o homem, ou melhor, Ele salva se quiser. Refutando tais pensamentos, podemos dizer que foi de Deus que partiu o plano salvívico, ou melhor, não mereciámos a salvação, mas Ele por seu infinito amou quis salvar os homens - I Tim 2.3-4; Tit 2.11; At 3.19. Portanto, a doutrina da predestinação como é ensinada por seus seguidores é uma "Heresia" Teológica, e que não merece crédito daqueles que conhecem a Palavra de Cristo.

Mas, à luz da Bíblia, vamos analisar os tais conceitos se estão corretos, ou melhor, se a doutrina Calvinista tem sustentação. Pois bem, olhando a luz da Bíblia, e principalmente nos textos supracitados, podemos dizer que os conceitos de Calvino são desprovidos daquilo que há na Bíblia, vejamo-os:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna” – Jo 3.16.

“Como também nos elegeu Nele (Cristo) antes da fundação do mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor. E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”-Ef 1.4-5.

Ora, estes dois textos são contundentes quanto a doutrina da Salvação (Soteriologia), pois são explícitos no que diz respeito aquilo que Deus planejou para todos aqueles que cressem e aceitassem a sua Obra salvívica. Ou seja, podemos dizer que a salvação não se estende a um determinado grupo seleto, e sim, a todos os homens. Pois se assim não fosse, então Deus seria um Deus sem misericórdia, sem amor, e que colocou o homem aqui na terra sem nenhuma responsabilidade. Ora, quando a Bíblia diz que “Deus amou o mundo de tal maneira”, isto significa que no plano da salvação todos estão inseridos no amou de Deus. Destarte, vejamos o que disse o Apóstolo João em Apocalipse:
“E, cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus sete selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua e povo, e nação” – Ap 5.9.

Não podemos aceitar a tal doutrina, pois essa vem desprovidas daquilo que Deus planejou a todos aqueles que crescem na salvação. Doravante, é preciso que o homem só possa ser salvou se ele se tornar salvável, ou melhor, se acreditar na salvação de Deus como um dom da fé (Ef 2.8-9). Jesus reafirmou com muita precisão quando se encontrou com Zaqueu, o mesmo disse: “Hoje veio à salvação a esta casa, pois o Filho do Homem veio buscar e salvar os que se haviam perdidos” – Luc 19.10. Ou seja, o homem sem Deus está perdido, e sem esperança, e o grande legado neste aspecto é a Salvação do Senhor que veio de forma sumamente graciosa (Tit 2.11; Gal 4.4-5).

Então, como diz o Calvinismo que “Uns serão salvos e outros serão perdidos” é uma contradição Bíblica, ou melhor, uma heresia. O grande “Refrão é: uma vez salvos, salvos para sempre, e uma vez perdidos, perdidos para sempre.
Todavia, se isto fosse verdade então porque se preocupar com a salvação, ou em sermos salvos (Heb. 2.1-3). E o plano de Deus em querer salva o homem perdido, não tem nenhum valor? Dessa forma, acreditar na doutrina da predestinação é ser egoísta, é ser um cristão de nome, porque dessa forma se se exime qualquer um de suas responsabilidades em pregar o evangelho para que os homens creiam e aceitem a salvação que há em Cristo Jesus – At 3.19; Mc 16.15-17. Ou se uns já estão predestinados em parte a serem salvos, e outros perdidos, então não há sentido no sacrifício que Cristo fez no Calvário porque se entende que o seu sacrifício não foi por todos, o que não é verdade.

I-A SALVAÇÃO E O LIVRE ARBÍTRIO
Deus fez a sua parte, ou melhor, em nos dá o seu amor quando nenhum homem merecia. Mas, o homem só poderá fazer parte da escolha de Deus se aceitasse a escolha, ou melhor, pelo direito do “Livre arbítrio”, ou o poder de escolher em crer ou não. E isto É o que faz com que os adeptos da predestinação se apeguem neste aspecto do livre arbítrio.
Ora, sendo Deus onisciente, ou seja, sabendo que o homem iria falhar no estado da inocência, mesmo assim não deixou que o homem ficassem alheio a sua prática pecaminosa. Ou seja, colocou-o na prova, (Gen 2.16-17), e neste aspecto o homem não foi obediente a ordem de Deus. E com tal postura deixou de atingir o “Alvo” que por sua vez é a definição mais precisa para quem deixa de fazer aquilo que o Senhor determinou como certo. Então, sendo assim, o Senhor deu o poder de escolha ao homem, ou melhor, ele tem a chave de abrir o céu e entrar, ou não.
Mas, a questão relevante a salvação é: se a salvação é o ponto chave para o homem ser salvo, por que ela depende da escolha humana? Neste aspecto não podemos duvidar daquilo que Deus fez por amor a todos os homens, ou seja, dando lhe a oportunidade dele escolher o plano da salvação que fora outorgado sem reserva – Ef 2.8-9. Mesmo possuindo todo o direito de escolha, sendo assim, o homem só poderá alcançar a salvação se aceitar a Jesus como Salvador. Ou seja, quem acompanhado pelos seguintes pontos fundamentais apresentados pela Bíblia, os quais são:

1- A Fé, (Rom 10.17; Jo 5.24; Heb 11.6-7; Mac 16.15-17). Ressaltamos que esta fé não é aquela que todos os homens possuem, todavia, ela é a que dá ao homem o direito de entrar no plano divino por meio da obra que Cristo efetuou no Calvário – Gal 4.4-5.

2- O Arrependimento, (At. 3.19), ora, talvez se não soubéssemos o seu significado, ou seja, no que concerne a salvação, não poderíamos falar de algo tão especial a todos os homens, sem que mostrássemos pela Bíblia o que Deus exige de todos.

3- A Conversão a Cristo, (At. 3.19; Lm 5.21; At 17.30-31). Não podemos aferir a salvação se não colocarmos como ponto fundamental à salvação, a conversão ao Senhor. Ou melhor, pelos fundamentos da promessa da salvação, não seremos salvos porque devemos cumprir rituais religiosos, e nem sistemas humanos, mas por fé, arrependimento, e a conversão a Cristo.
O homem não foi predestinado a morrer sem Deus e sem salvação, e outros receberam o direito de serem salvos por merecimento. Acreditar nesta doutrina é ir contra a Bíblia, embora que, existem diversos teólogos da predestinação que defendem com unhas e dentes tais conceitos, pois são adeptos do calvinismo. A predestinação existe na Bíblia o que podemos aceitar, mas dentro do poder da escolha de Deus, ou a chamada “Eleição” que significa escolha pelo decreto divino, significa que todos os homens foram chamados à salvação. Porém, é dado a cada um o direito de escolher pelo livre arbítrio se querem “Seguir a Cristo ou rejeitá-lO”. Destarte, a todos os homens fora planejada uma “Tão Grande Salvação por decreto divino”, disse Paulo: Ele nos elegeu Nele (Cristo) antes da fundação do mundo...”. Então, rejeitar isto é cair numa grande heresia Bíblica, e ser egoísta quanto o mistério da Salvação, ou melhor, ninguém é salvo ou será salvo porque merece, e sim, por causa do Grande e Infinito amor de Deus (Jo 3.16; Rom 5.8).


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