Ao ligarmos a
TV somos bombeados com programas que se rotulam de “Evangélicos”, e sem contar
com a manipulação daqueles que se dizem líderes. Embora que, devemos ser justos no que somos obrigados, ou melhor, há
sim alguns com verdades e estão realmente difundindo a pregação do Evangelho.
Mas, a maior parte desses programas não estão
comprometidos com as verdades de Cristo. Ou melhor, não estão difundindo o
sentido real desses programas, e sim, se falam de tudo, ou seja, de marketing de vendas de Livros, CDs, roupas,
Bíblias para qualquer tipo de gosto, etc.
Ora, já fizeram do Evangelho de
Cristo um mercantilismo do mais baixo possível, porque se deixa de falar e
ensinar as verdades da Bíblia para simplesmente massagear o ego de cristãos que
nunca sequer foram a Igreja. Digo que, isto não é evangelho, e sim, inverdades
mascaradas com aquilo que parece ser e não é.
Destarte, há por trás disso muitos
interesses, pois ninguém se sujeito a “Pagar horas a fios de programas” – ou gastar
milhões de reais se não tivesse a certeza de lucros financeiros. Por isto digo
que, não existe nenhum benefício quando se foge da lógica do evangelho, ou
melhor, é claro que para se ter um programa ou espaço na mídia tem que haver
investimentos. Mas, investir tirando do povo ou obrigando-o a dá é no mínimo
irresponsável tal postura. Data vênia é preciso que saibamos diferenciar os tipos
de programas, ou se são responsáveis em prestar contar a Igreja. O que a nosso
ver seria mais preciso, ou melhor, a Igreja de forma administrativa coordenar e
administrar tais feitos. Mas, como ser ver, onde ninguém presta contas do que
arrecadam é no mínimo desonesta a tal atitude que alguns líderes e
apresentadores desses programas fazem.
E por fim, praticam o crime de “Estelionato”
(Art. 171, Caput. Do CP). Ou melhor, pedem ou obrigam o povo a doar para tal
finalidade, e é o que eles acreditam. Mas, sabemos que são desviados para
proveito próprio milhares e milhões de reais, ou que se configura como crime de
estelionato (engano).
Art. 171 - Obter, para si
ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena -
reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Ressaltamos aqui que existem muitos
programas sérios, com a visão do reino de Deus, e que estão devidamente
comprometidos com a Igreja. E seria uma injustiça se não excluíssemos os tais
desses outros que mais estão praticando crime de estelionato prejudicando os neófitos
na fé. Não podemos como servos de Cristo aceitar de forma passiva tal postura
daqueles que estão ou acharam uma forma fácil de ganhar dinheiro de forma
desonesta.
Penso que, se servimos a Deus e
temos a certeza de que a obra de Cristo precisa de recursos, é justo e Bíblico
que contribuamos. Pois a “A Bíblia diz “quem dá com alegria” do Senhor tem o
seu agrado. E não usar a ingenuidade do povo para ficarem ricos ou milionários.
Não podemos citar nome de programas, mas existem alguns que não têm conteúdo
nenhum, e não trazem benefício a comunidade cristão. E por que as pessoas são
incitadas a contribuir, ou melhor, “Ninguém é obrigado dá o que não tem”, ou
para manter supostos programas televisivos que nada trazem de benefícios a
Igreja de Cristo.
Destarte, a nossa crítica aqui não é
geral, e sim, uma exceção, porém, com agravo de que é inadmissível o povo de
Deus assistir tudo sem se manifestar. Vamos contribuir com programas sérios e
honestos, e que, se tenha a coragem de prestar contas perante a Igreja de tudo
o que se arrecada. Com certeza o povo do Senhor no Brasil e no mundo será
beneficiado com tal feito, seja Cristo Glorificado em tudo – Evangelho
mercantilista não.
É Escritor,
Bacharel em Teologia, Professor e estar se Graduando em Direito pela UNIP –
Universidade Paulista.
É proibida a reprodução desses
escritos sem a devida autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a
citação da fonte – Direitos autorais Lei 9.610/98 (Art. 184 do Código Penal).
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