“Ensina ao Sábio e se fará mais sábio ainda”
Alguém perguntou certa feita o que é
uma pessoa culta? Alguns disseram que era alguém que possuía todo tipo de
conhecimento. Porém, a sua definição vai além da posição definida.
Dependendo o tipo de conhecimento que
a pessoa possua, ela pode ser especialista, mas tudo vai além daquilo que é
preciso para que alguém seja uma pessoa culta. Destarte, os grandes entendidos
no assunto dizem que culta é uma forma de se adequar alguém a fatos de seu
conhecimento. Todavia, saber ou estar informado de tudo é o que torna uma
pessoa culta, ou melhor, ela precisa ser inteirada de tudo e possuir
conhecimento na área humano.
Mas, dentro desta linha lógica
podemos definir que ser “Sábio” é ser culto... Se alguém sabe e conhece área
humana e sabe discernir os fatos em pauta, ou dá destreza daquilo que conhece
pode ser considerada culta.
Quebrando certos preconceitos
relativos de “Culto”, ou que não é a mesma coisa de cultura, ou melhor, não
podemos confundir cultura com culto. Todavia, uma depende da outra dentro do
contexto humano, mas são coisas diferentes. Ou melhor, a Etimologia de Cultura
é:
“(Do latim colere,
que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente
a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é
“aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a
lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem
como membro da sociedade”. Wikipédia.
Ora, toda forma de conhecimento é preciso na
área humana, porém, é preciso que haja consistência quanto a tudo o que alguém
possa adquirir para usufruir. Diante disso no mundo hodierno não se pode
ignorar o conhecimento, portanto, uma pessoa que possua destreza tem como
interagir para o crescimento em área humana. É tanto que, as grandes empresas e
multinacionais estão a procura de pessoas mais preparadas, ou melhor, versadas
em áreas especificas e diversas. É óbvio que alguém que tenha grau
universitário poderá preencher essas prerrogativas, o que se configura
exigência correta. É o que dizem alguns mestres na área que, não se pode
colocar nas mãos de pessoas menos preparadas funções que exijam maior
responsabilidade, e isto vem pela busca de uma pessoa apta, “Culta” naquilo que
sabe e faz porque conhece.
Ser
culto é ser analista, hábil, está informado de tudo ou seja, ler jornais,
revistas, livros de diversas áreas da vida, um perito, ou melhor, tem que
conhecer.
Ainda assim, não tem como não se
exigir que uma pessoa culta possa externar o que conhece, e isso vem pela forma
de como podemos ouvi-la. Escrevendo estas linhas, ainda assim vejo que há um
preconceito relativista nas pessoas com relação ao conhecimento. Ou melhor,
parece que ter ou possuir cultura no sentido intrínseco são fatos que não têm
valor numa sociedade que deveria buscá-la sem que desmereça a sua impotência no
contexto social.
Dentro dessa visão, quem pode se
tornar culto? Ou seja, para que saia da mesmice penso que todo aquele que
queira mudar de vida. Ser culto não é privilégio dos ricos, ou de uma classe. Pois,
o conhecimento está para todos aqueles que queiram adquiri-lo, e assim,
tornar-nos-emos cultos. É verdade que não podemos pensar que porque alguém é
culta ela está afastada do mundo e da sociedade, pelo contrário, é onde se pode
coadunar os fatos da vida e extrairmos de forma que haja crescimento.
Há uma diferença grande de quem tem
cultura, seja secular ou não, ou melhor, se percebe pelo falar, e o ouvir. Não
podemos ignorar os fatos, mas qualquer pessoa elevada no seu grau de
conhecimento se destaca melhor, pois tudo o que faz há confiabilidade por parte
de quem o admira. É tanto que, quem fala melhor, ou domina certa área da vida
tem mais oportunidade. Ou seja, não estamos dizendo que só faz melhor pessoas
versadas em certas áreas, mas que são diferentes naquilo que executam.
A pessoa culta sabe discernir o que
é e o que não é, ou melhor, tem consigo o poder de dominar quaisquer áreas da vida.
Não obstante haver limitações, ou melhor, todos somos limitados, todavia,
ninguém nunca saberá tudo. Portanto, neste aspecto é preciso que saibamos
diferenciar as coisas, ou seja, fazendo com que haja uma compreensão num todo
daqueles que estão em nossa volta.
Portanto, não tenho como esgotar o
tema, pois neste aspecto sou limitado, talvez os meus pensamentos também possam
cooperar para a compreensão daqueles que buscam uma melhor convergência. Ou
seja, há na vida coisas que aprendemos logo, porém, outras que não
aprenderemos, destarte, enseja a oportunidade para que você compreenda melhor
o assunto, ser culto é ser amante daquilo que aprendemos e estamos a
aprender...
José Roberto de
Melo
É
Escritor, Bacharel em Teologia, Professor e estar se Graduando em Direito pela
UNIP – Universidade Paulista.
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