Introdução
A
prática é tudo aquilo que se faz com o conhecimento teórico, ou melhor, a
teoria é excelente, mas não dispensa a prática porque ambos devem convergir
resultados esperados.
No ministério pastoral as coisas devem andar para tal
convergência, ou seja, não adiante se ter a prática se desconhecemos a teoria.
Ora, uma não pode viver sem a outra, mas na lógica a teoria é a primeira que
deve vir. Então daí, vamos tentar expor algumas verdades para o bom desenvolvimento
do ministério pastoral, pois há muitos obreiros e pastores que ganharam o “Titulo
de Obreiros”, mas estão equivocados quanto ao desenvolvimento ministerial.
I-A Teoria não dispensa a Prática
Diante
de tudo o que expomos há inverdades no contexto eclesiásticos, ou melhor,
quando o ministério visando seus interesses coloca pessoas “Neofitas” –
Inexperientes para exercerem funções de auta-responsabilidade, ou seja, sem
olhar as consequências. Destarte, não se mede a capacidade de uma pessoa pela
sua fisionomia, ou que ela seja velha ou nova. Embora que, a inexperiência visa
coadunar com a juventude, ou melhor, quem é experiente hoje não o era ontem.
Portanto, se devem analisar os fatos de acordo com a ocasião.
Tenho observado que há Igrejas e ministérios que deixam
de investir num obreiro potencial para investir em outros que nem sequer sabem
o que estão fazendo. Ou melhor, é o obreiro inexperiente, novato e inseguro
daquilo que está fazendo. Ou melhor, quando isto ocorre quem sofre é a Igreja,
os membros porque se transmite insegurança perante a comunidade cristã. Essa
questão é tão séria do ponto de vista eclesiástica olhando num prisma mais
aprofundado à questão, é inadmissível que isto ocorra nas Igrejas mais
tradicionais são elas: (Batistas, Presbiterianas etc).
Em suas visões eclesiásticas elas olham menos para a visão
mística, ou melhor, deixam de espiritualizar tudo, mas conseguem entender o
espiritual com material. Ou melhor, não misturam as coisas, é o contrário do
que fazem algumas denominações que não se preocupam com o espiritual e nem com
o material, ou seja, espiritualizam tudo.
E quando isto acontece, é onde erram, porque deixam de dá
o devido valor a causa justa para somente olhar seus interesses. E tudo aquilo
que é feito sem objetivo ou consciência a comunidade não é bom, porque não se
interessam com o bem-estar da Igreja, ou seja, se coloca qualquer obreiro leigo
e tá tudo bem. Não importa o que ele vai fazer e como fazer, o que importa é no
final do mês o relatório financeiro. Destarte, se troca uma dúzia por meia, e a
Igreja vai perdendo seu referencial eclesiástico porque não existe o consenso
por parte de quem deveria tê-lo. Portanto, a prática sem a teoria não funciona
e nunca funcionará, pois ambas precisam está inseridas no contexto eclesiástico.
II-O que fazer para que a visão retrógada mude?
Alguém
bem disse: “A
ignorância é falta do bom senso por parte de quem não quer o conhecimento”.
É triste e lamentável quando no pleno século
XXI, haja pessoas no trampolim da ignorância. Ressaltamos que a expressão “Ignorância”
aqui não é no sentido pejorativo, e sim, no sentido de que quem não sabe e nem
conhece vive no marasmo da ignorância. Destarte, Jesus Cristo nos trouxe toda
forma de conhecimento, depois dele vieram os apóstolos e em consequências outros
deram prosseguimento a sua Obra. Mas, não deixamos de obtermos o conhecimento,
e com ele a prática que são indispensáveis para quem quer crescer e produzir
para o reino de Deus.
Ora, pastores e obreiros que se apegam ao título
eclesiástico e pensam que estão por cima e querem passar a impressão que são
donos da verdade, são no mínimo desrespeitosos. Porque não conseguem ser
verdadeiros, e isto se configura falta de “Teoria” (Conhecimento). E isto não
se adquire de uma noite pra o dia, mas com dedicação e esforços. Ou seja,
lembrando que a prática sem a teoria é algo sem sustentação, e há um desequilíbrio
para o bom senso do ministerial eclesiástico.
III-Um ministério sustentável visa a teoria e a
prática
Paulo
disse a Timóteo: “Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como Obreiro que não tem de que se envergonhar,
mas que maneja bem a Palavra da Verdade” – II Tim 2.15.
Às vezes fico pensando por que há tantos Obreiros, mas
são devidamente despreparados do ponto de vista teórico e prático. Não estou
com isto sendo injustos, pois há muitos que são preparados, dedicados, e
possuem conhecimentos teóricos e práticos.
Talvez você esteja questionando e até mesmo não concordando comigo, o
que se configura um direito de cada um. Mas, se admitir certos tipos de
obreiros no rol do ministério sem nenhuma preparação por mais simples que seja,
é lamentável.
Obreiros que são leigos de tudo, ou melhor, não possuem
nem destrezas para conduzir um culto no templo. Não sabem apresentar um visitante,
fazer um casamento, dá um conselho a um determinado casal, e nem conduzir bem a
Igreja. Em parte não os culpo, e sim, seus responsáveis, pois há pastores e obreiros
que estão dentro de seus gabinetes só contando dinheiro e querendo saber o
saldo de suas contas e nada mais. Pois não há nenhuma preocupação sobre o obreiro que está lhes representando, ou invés de investir nesses companheiros para melhor servirem a Deus e a Igreja.
Destarte, para que se aprove um obreiro leigo, antes de
tudo é preciso que se invista no mesmo. Ou melhor, dessa forma adquirirá “Teorias
versos Conhecimentos”, então daí será um obreiro devidamente aprovado para toda
obra designado pelo ministério. Diante do exposto, vejo que há uma exigência
por parte de Igrejas e ministérios que seus obreiros estudem. Não resta dúvida
quanto a boa intenção, mas cabe a Igreja dá condições para de quem é exigido
tais prerrogativas. Pois as vezes o obreiro não possui grau de escolaridade, ou
melhor, não possui a capacidade ler e escrever, terá dificuldade em qualquer
sala de aula. Digo assim, porque me deparo na sala de aula com alguns alunos
que têm certas dificuldades de ler e entender determinados textos. Mas, ao contrário
disso, erramos quando colocamos tais pessoas a frente de determinados
trabalhos, ou melhor, são limitados em tudo, e principalmente no que concerne a
Bíblia. Ou seja, como as tais irão ler e expor um texto Bíblico se não conhece
e nem sabem interpretar passagens de difíceis interpretações, ou entendimento.
Digo que, o pastor como um líder orientador, acima de tudo deve ter visão
eclesiástica, ou seja, nunca expor as pessoas ao ridículo, pois vejo dessa
forma tais comportamentos no contexto da Igreja.
As pessoas são Dignas de respeito, portanto devem ser
conduzidas de acordo com suas capacidades. Ora, se há intenção de se investir
nelas, que primeiro se dê condições necessárias, e depois as coloquem para
exercerem suas funções para o bem estar da Obra de Deus. Um obreiro aprovado é
aquele que tem como princípio a Bíblia, e que dela e por ela busque aquilo que
Cristo quer nos revelar. Sendo que, também se esforce para adquirir outros
conhecimentos, e com a prática expor as verdades de Cristo Jesus.
Portanto, a teoria é importante porque faz com que
enxerguemos a prática, ou melhor, sem as duas não há como chegarmos num
consenso. Que ao ler esta tese você possa extrair o que concorde, mas não esqueça
se esforçar para por em prática tudo aquilo que adquirires segundo as verdades
de Cristo Jesus – O Verbo de Deus (Lógos) – Jo 1.1-3.
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