INTRODUÇÃO. Certa
feita estava fazendo uma pesquisa e para minha surpresa me deparei com um
artigo que mim chamou a atenção. E comecei a analisar o ponto de vista de seu
autor, ou melhor, daquela mensagem escrita, e, cheguei a conclusão de que
realmente são verdades incontestáveis. No que tange a questão, “Pastores e
a síndrome do Galo”, são posições que infelizmente alguns têm se colocado acima
de tudo e todos. E com isso, demonstram uma arrogância sem precedente porque
possuem o cargo de líderes, e por consequências de suas atitudes terminam
afastando os melhores amigos e obreiros de seus convívios sociais e irmãos em
Cristo Jesus.
I-O QUE SIGNIFICA A SÍNDROME DO GALO?
A
grande verdade nesta resposta é que o “Galo
Pensa que o Sol só nasce porque ele canta”.
Não são poucos pastores que
infelizmente vivem a síndrome do Galo. Julgam-se autossuficientes perante a
Igreja, pois acham os tais que a Igreja só é abençoada se eles estiverem na
frente, seja pregando ou ensinando. Conhecemos alguns que até cancelam
trabalhos na Igreja e criam outros tipos de reuniões só para pregar e ensinar.
Embora defendemos que pelo fato de o
pastor ser o “Guia” espiritual do povo de Deus, em parte se entende que o povo
precisa ouvi-lo. Desde que o mesmo tenha as prerrogativas de um mestre, ou
melhor, não podemos admitir que um cidadão que se diz pastor não preencha tais
prerrogativas. Ou melhor, pastor que nem sequer conhece a Bíblia é lamentável,
ou seja, como terá de alimentar a Igreja.
Precisamos de homens envolvidos com
a Palavra e na Palavra de Deus e cheios do Espírito Santo, pois só dessa forma
teremos como “Edificar Cristãos” para terem uma vida de vitória diante de Deus.
Destarte, fomos chamados por Cristo para isso, ou seja, a Igreja não precisa de
pastores que se acham autossuficientes, e sim, devidamente comprometidos com a
causa do Grande Mestre, Jesus Cristo, o Filho de Deus por Excelência – Ef 4.11-13.
Todavia, imaginemos se o “Sol” se
curvasse diante do “Galo”, ou melhor, talvez nunca tivéssemos “Dia”, pois é
mesmo assim que alguns vivem. Eles esquecem de que na sua frente Existe UM
DEUS, que Sabe Tudo, e Pode TUDO. E que simplesmente dependemos única e
exclusivamente Dele (Cristo) – Jo 15.5; Jô 42.2. Ah! Por que ainda existem pessoas
ou obreiros com tais mentalidades, pensam que são autossuficientes e que
terminam externando de forma geral que não dependem de seus cooperadores e
obreiros auxiliares.
Mas, para que fiquemos conscientes
dessas verdades, a Bíblia não nos deixa calados diante disso. Ora, no segundo
livro da Bíblia (Torá) Êxodo, há um fato que ocorreu com Moisés, ou melhor, o
Legislador do povo de Deus. Sábio, forte em Palavras, acreditado diante de Deus
e de seu povo, manso, mas homem falho como os demais. A Bíblia nos afirma que
certo dia Moíses reuniu a “Congregação de Israel”, e desde amanhã até a tarde
falava ao povo. Ora, diante disso havia outros que pudessem auxilia-lo no que
tange a administração do povo. Então, de onde ninguém esperava, Moisés fora
orientado por seu “Sogro” (Jetro) o qual lhe repreendeu aconselhando-o para que
constituíssem homens capazes para estarem diante do povo, ou melhor, repartindo
em todas as tarefas. Se caso houvesse problemas mais difíceis, trariam as suas
mãos.
Então, diante disso temos analisado
que há uma crise de inter-relacionamento porque alguns pastores não aprenderam
que eles são limitados, e que, dependem também da cooperação e ajuda dos
demais. Destarte, um pastor que não para a ouvir um obreiro, como descobrirá ou
conhecerá os obreiros que trabalham consigo? Certa feita estava visitando o
nordeste, e fui à Igreja sede em Maceió – AL, onde tive o prazer de ministrar
uma Palavra de Deus com a anuência do “Nosso Nobre Pastor José dos Santos –
Presidente da Convenção Alagoana”. E naquele momento pude ouvir o pastor falar
para a Igreja que “O Grande Problema de muitos Pregadoes (Pastores)” é não
pararem para ouvir outros. E quando isto ocorre logo há a síndrome do “Galo”
que pensa que o Sol só nasce porque ele canta. Ou melhor, existem pastores que
pensam que a Igreja só anda se eles tiverem na frente, ou seja, há alguns que só
falta morrer de cansados porque nunca tiram férias com a família para
descansarem. Tudo porque não confiam em seus obreiros e estão convencidos que
são insubstituíveis, ou melhor, estão embriagados pela “Síndrome do Galo”.
Destarte, existem muitos pastores
com visão totalmente diferente, pelo contrário, têm visão de “Águia ou enxergam
longe” e são bem sucedidos em seus ministérios porque aprenderam a depender de
Deus e reconhecem os seus obreiros aptos para lhes substituírem como assim
achar por bem.
Neste ano de 2012 estive pregando no
Mato Grosso do Sul, e ao chegar naquela cidade o pastor buscou - me e nos
tratou de forma brilhante. Ou melhor, vi naquele homem de Deus muitas qualidades
maravilhosas, ou seja, humilde, comunicativo, solidário, sua família como a
esposa e filhos excelentes pessoas. Mas, o que me chamou a atenção foi a forma
de como o pastor trata seus obreiros e companheiros. É tanto que, fiquei
surpreso como a Rainha de Sabá quando chegou ao reinado de Salomão, quando
disse ela que viu muito mais do ouviu alguém contar. O que quero dizer com isto
é que, todos líderes que sabem e tratam bem o povo adquirem para si o respeito,
porque o povo não o ver com a “Síndrome do Galo”. É tanto que, pregamos no
domingo num culto maravilhoso, onde Deus manifestou a sua presença. E por fim,
o mesmo convocou a Igreja para estar na terça-feira, pois me escalou para ministrarmos
um estudo para o povo do Senhor.
O Mestre Paulo disse: “Quem pensa
ser alguma coisa, e não sendo nada, engana-se a si mesmo”. Meu caro leitor, por
mais capacidade que temos, nunca devemos nos julgar superiores aos demais, pois
desta forma é preciso que saibamos que existem pessoas que conhecem mais do que
nós... e Deus usa a todos, e principalmente aqueles que aprenderam a depender
DELE (CRISTO). Deus nos guarde da “Síndrome do Galo”. Cristo é o que tem que
aparecer, destarte é o SOL DIVINO DA JUSTIÇA!! Aleluia.
José
Roberto de Melo
É Escritor,
Bacharel em Teologia, Professor e estar se Graduando em Direito pela UNIP –
Universidade Paulista.
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autorização do autor, salvo pequenos trechos, e com a citação da fonte –
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