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quinta-feira, 28 de abril de 2011

A VIOLÊNCIA DENTRO DAS ESCOLAS E AS DISCUSSÕES

Sempre que ocorre uma tragédia como no Rio de Janeiro que comoveu a nação inteira, aparecem os intelectuais de suas áreas querendo explicar o inexplicável. E a população leiga quanto aos fatos só escuta sem nada questionar.

E o grande questionamento é o que faz uma pessoa ter um comportamento dessa magnitude. E o que se fazer para frear tais violências que vão além dos limites humanos? A terceira pergunta é, por que nas escolas públicas não existem segurança? Ora, talvez o que se pode pensar é que numa repartição pública, ou numa escola ou faculdade se pense que deve existir segurança a toda população.
A figura do Estado em face da violência sem precedente. Podemos configurar culpas das autoridades públicas ou políticas, e nem se deve questionar uma violência de tremenda repercussão achando que vamos esquecer mais uma tragédia.

Ora, o papel do Estado é reprimir e coibir os crimes organizados sejam em qualquer esfera social, ou melhor, sendo que a sociedade deve esperar que o Estado cumpra o seu dever como mandatário da ordem pública. Ou seja, não pode haver transferência de responsabilidade, se o papel compete ao Estado por ter a devida competência.

Agora, fico indignado diante dos fatos quando acontecem tragédias dessa magnitude, ou melhor, onde crianças foram mortas como se já estivessem predestinadas a tal violência. Um insano sem ter piedade entra dentro de uma escola e atira nas pessoas como se tivesse fazendo um favor, é um absurdo. Digo que, O Estado tem a sua culpa quando estava ausente, ou seja, era preciso que na portaria houvesse segurança para impedir a entrada do meliante. Dizer que porque é ex-aluno tem o direito de entrar na escola é uma coisa, algo que não justifica a ausência do Estado quanto à segurança nas instituições de ensino.

Ora, aparecem psicólogos, psiquiatras, para darem explicações do inexplicável. Ou seja, não quero acreditar que ainda apareçam alguns dizendo que o tal era inimputável, e se não tivesse cometido suicídio teria que cumprir pena num hospital de custódia. Diante de uma tragédia dessa, afirmo que tal meliante estava possuído pelos demônios, pois uma pessoa em sã consciência não faz o mal ao seu próximo. Infelizmente os intelectuais da mídia e os jornalistas não vêem neste prisma porque desconhecem a Deus, ou seja, alguns. Mas, quem tem o discernimento sabe que tal ação fora impulsionada pelas forças demoníacas. Não adiante psicólogo e psiquiatras querer tapar o sol com a peneira porque não existe outra explicação, pois o tal meliante nasceu com perturbações (psicoses mentais), é tanto que, pela carta que escreveu deixou claro que tudo era incomum no seu mundo. Deixou o emprego para arquitetar o seu plano diabólico, só vivia na Internet, no emprego não se comunicava com as pessoas. No seu mundo só pensava em violência e destruição, é tanto que, colocou o seu plano em prática.

Digo que, o tal premeditou tudo, estudou como fazer para sair como o herói vilão diante de uma tragédia sem precedente. Na verdade penso que, esse tal sujeito era um desequilibrado, desafortunado, ingrato com a própria vida, pois só pensava em maldade. E o seu jeito esquisito fazia com que as pessoas não se aproximassem dele, ou seja, o que não era culpa delas.

O Estado infelizmente deixou de cumprir o seu dever, ou melhor, de dá segurança àquelas crianças com direito estavam em busca de seus sonhos. E não mereciam tal violência, ou melhor, mortas sem que tivessem o direito de defesa, suas vidas fora ceifadas com o requinte de crueldade, algo absurdo. Pedimos as autoridades mais agilidades em suas administrações públicas, ou melhor, falar de educação, saúde e segurança na época de eleições são uma coisa, mas cumprir é o que a população exige.
Sou pai e tenho dois filhos, algo que nos preocupa como em todo mundo, pois a violência é em suma, um dos sinais dos últimos tempos. Pois devemos atentar que o próprio Jesus Cristo disse: “O mundo jaz no maligno”. Olhando no prisma humano é difícil se aceitar tais fatos, pois sinto muita tristeza pelos pais que perderam seus filhos, e somente Deus é quem pode consolá-los. Finalizo dizendo que precisamos com todas as forças mudar algumas leis no que tange a sua aplicabilidade, ou seja, quando houver a consciência por parte dos meliantes que serão punidos ao rigor das leis talvez mudaremos tais quadros.

José Roberto de Melo
Graduando em Direito

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